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É possível desenvolver sem destruir nossas bases naturais?

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17 Mai 2025

Um estudo publicado na revista Nature projeta cenários para o clima e o meio ambiente até o fim do século, com base em diferentes caminhos de políticas públicas.

A informação é publicada por Ecodebate, 16-05-2025.

O ponto de partida são os chamados “limites planetários” — parâmetros científicos que definem o espaço seguro de operação para a humanidade. Segundo a pesquisa, a sustentabilidade continuará sendo um grande desafio nas próximas décadas, mas medidas ambiciosas podem trazer melhorias significativas: seria possível, por exemplo, alcançar uma situação semelhante à de 2015 até 2050 e obter avanços ainda mais expressivos até 2100.

O estudo foi coassinado pelo Instituto de Pesquisa sobre Impacto Climático de Potsdam (PIK, na sigla em inglês), na Alemanha.

“A civilização humana chegou a um ponto crítico, e mostramos, com uma nova metodologia, como ela pode continuar a se desenvolver sem destruir suas bases naturais”, afirma Johan Rockström, diretor do PIK e um dos autores do estudo. “Trata-se do acoplamento mais abrangente já feito entre o conceito de limites planetários — que foi inicialmente criado para avaliar a situação atual — e dados de cenários futuros baseados em modelos.

O resultado é um sistema de navegação valioso para tomadores de decisão. Podemos quantificar claramente o perigo de manter o curso atual, ao mesmo tempo que demonstramos os benefícios de mudanças ambiciosas.”

Rockström foi um dos criadores do conceito de limites planetários em 2009. A abordagem define os limites superiores da zona de segurança e identifica riscos crescentes ao ultrapassá-los, considerando nove sistemas essenciais: mudanças climáticas, acidificação dos oceanos, ciclos do nitrogênio e do fósforo, uso da água doce, integridade da biosfera, entre outros.

A equipe de pesquisadores também utilizou o modelo integrado de avaliação IMAGE, amplamente reconhecido nas pesquisas climáticas. Esse modelo oferece uma representação detalhada de como as atividades humanas afetam o meio ambiente. O autor principal do estudo é Detlef van Vuuren, professor da Universidade de Utrecht e pesquisador sênior da Agência de Avaliação Ambiental dos Países Baixos (PBL), que expandiu significativamente o modelo IMAGE.

Políticas climáticas sozinhas não serão suficientes

Estudo anterior de 2023, também com participação do PIK, já havia mostrado que seis dos nove limites planetários foram ultrapassados — ou seja, os sistemas estão operando fora da zona segura. A nova pesquisa aponta que, no cenário de “business as usual” (manter tudo como está), a degradação ambiental continuará até 2100 em quase todas as categorias, com exceção da camada de ozônio e da poluição do ar. Até 2050, as pressões sobre o clima e o nitrogênio já estarão firmemente inseridas na zona de alto risco.

Além disso, mesmo políticas climáticas ambiciosas, como aquelas voltadas à limitação do aquecimento global a 1,5°C, não serão suficientes, por si só, para tirar o planeta da zona de risco até o final do século.

Embora ações climáticas tenham efeitos colaterais positivos — como a melhora da qualidade do ar com a substituição de motores a combustão ou o uso mais sustentável da terra por meio do reflorestamento —, também há impactos negativos. Um exemplo é o cultivo em larga escala de culturas para bioenergia, que pode causar novos desequilíbrios ambientais.

Diante disso, a grande pergunta do estudo é: que outras medidas ambiciosas e tecnicamente viáveis podem ajudar a reduzir ainda mais a transgressão dos limites planetários?

A busca por medidas ainda mais eficazes

O estudo propõe um cenário que combina políticas climáticas ambiciosas com ações complementares: adoção de uma dieta com baixo consumo de carne (a chamada “Dieta da Saúde Planetária”, da comissão EAT-Lancet), redução pela metade do desperdício de alimentos e uso eficiente de água e nutrientes.

Nesse cenário, a deterioração dos sistemas terrestres pode ser estancada e revertida: em quase todos os aspectos, o planeta estaria, em 2050, pelo menos tão saudável quanto em 2015 — e seguiria se recuperando na segunda metade do século.

“No entanto, mesmo nesse cenário otimista, alguns limites planetários ainda serão ultrapassados em 2100”, ressalta Detlef van Vuuren. “É o caso do clima, dos ciclos do fósforo e do nitrogênio e da integridade da biosfera. Por isso, a busca por políticas ainda mais eficazes continua na pauta. E nosso estudo oferece uma abordagem científica viável para avaliar o que essas medidas podem alcançar.”

Referência bibliográfica

van Vuuren, D.P., Doelman, J.C., Schmidt Tagomori, I. et al. Exploring pathways for world development within planetary boundaries. Nature (2025). Acesse aqui.

Leia mais

  • Terra está se tornando inabitável: seis limites planetários ultrapassados. Artigo de Henrique Cortez
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