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A mãe da besta e a nossa mãe! A multidão, os judeus, os pagãos e o pastoreio de Jesus e Francisco, na inspiração de At 13; Ap 7 e Jo 10. Artigo de Frei Jacir de Freitas Faria

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09 Mai 2025

"No Evangelho de João, Jesus é o pastor das ovelhas que o Pai lhe deu. Nero dispersa e mata, Jesus une e cuida. Os apóstolos unem, as lideranças judaicas desunem. As mães unem as famílias na manutenção de cordões umbilicais. Morre a mãe, muitas famílias desagregam".

O artigo é de frei Jacir de Freitas Faria. 

Jacir de Freitas Faria é doutor em Teologia Bíblica pela FAJE (BH). Mestre em Ciências Bíblicas (Exegese) pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma. Professor de Exegese Bíblica. Presidente da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica (ABIB). Sacerdote Franciscano. Autor de treze livros e coautor de quinze. Publicou recentemente Bíblia Apócrifa: Segundo Testamento (Vozes, 2025). São 784 páginas com a tradução de 67 apócrifos do Novo Testamento sobre a infância de Jesus, Maria, José, Pilatos, apocalipses, cartas, atos etc. Canal no YouTube: Frei Jacir Bíblia e Apócrifos.

Eis o artigo.

A nossa reflexão de hoje tem como ponto de partida os textos bíblicos de At 13; Ap 7 e Jo 10, os quais se encontram em quatro pontos: multidão, pagãos, judeus e pastoreio. Eu acrescentaria a figura da mãe, celebrada no segundo domingo de maio, no Brasil.

Em Atos dos Apóstolos, Paulo e Barnabé, na cidade de Antioquia da Psídia, tentam, em vão, converter os judeus. No entanto, uma multidão de pagãos adere à pregação deles.

No Apocalipse, uma multidão de raças e povos forma o novo povo de Deus, os escolhidos por causa da não adesão deles ao projeto da Besta, o imperador romano Nero, morto em 67 E.C., e conhecido pelo apelido de 666, pois as letras hebraicas de seu nome chegam a essa contagem simbólica para referir-se ao inominável perseguidor dos cristãos, que queimava cristãos vivos para iluminar as noites romanas ao som de sua lira. Nascido Lúcio e tendo assumido o poder aos 14 anos, Nero mandou assassinar a própria mãe, Agripina Menor, em 23 de março de 59 E.C. Ela era uma mulher de forte liderança materna e política no império romano. Segundo relato do historiador romano, Tácito (56-117 E.C.), Nero, não suportando a influência de Agripina Menor, tramou a morte dela em um navio que afundara, mas ela escapou viva. Em seguida, tentou envenená-la e, por fim, ordenou seu assassinato.

No Evangelho de João, Jesus é o pastor das ovelhas que o Pai lhe deu. Nero dispersa e mata, Jesus une e cuida. Os apóstolos unem, as lideranças judaicas desunem. As mães unem as famílias na manutenção de cordões umbilicais. Morre a mãe, muitas famílias desagregam.

Os apóstolos proclamam que a ordem que o Senhor lhes deu é esta: “Eu te coloquei (judeus) como luz para as nações, para que leves a salvação até os confins da terra.” (At 13,47). No entanto, eles não aceitaram a pregação. Já os pagãos, por sua vez, ficaram muito contentes, quando ouviram isso, e glorificavam a palavra do Senhor. Todos os que eram destinados à vida eterna, abraçaram a fé (At 13,48).

É tempo de falar em multidão. Uma multidão se aglomerou em Roma para dar o último adeus a Francisco Bergólio, o papa de sapatos surrados, homem que tentou unir, pela fé em Jesus, cristãos e não cristãos na luta por um mundo de igualdade social e de ecologia integral. Seu nome é Francisco, nascido na Argentina, irmão na fé e no sonho de outro Francisco, o de Assis, do qual herdou o nome e a esperança. Quando eleito papa, em março de 2013, Francisco pediu aos seus compatriotas que não fossem a Roma na sua posse, mas que doassem o dinheiro da viagem aos pobres. À Argentina, Francisco, por dissabores do passado com as lideranças de seu povo, julgou por bem não mais voltar como papa.

O capítulo sete de Apocalipse fala da nova contagem do povo de Deus (7,1-8) e da visão da multidão imensa dos eleitos (7,9-17). Quatro anjos são encarregados de fazer mal à terra. Um deles é escolhido para realizar o recenseamento dos escolhidos. Os eleitos, uma multidão de todas as raças e nações, recebem a marca de Deus.

No mundo bíblico, aos anjos eram associados os fenômenos naturais. Eles podiam segurar os ventos, e ficavam nos quatro cantos da terra. Era Deus que os autorizava a liberar os ventos, os quais eram sinais da presença divina (Gn 3,8), mas também de destruição (Jr 49,36).

Os escolhidos ou protegidos são marcados por Deus e considerados propriedade sua, recebendo missão especial. Que sinal é esse? O livro de Ez 9,1-4 fala de um sinal que é colocado na fronte dos eleitos, a letra Tau franciscano do alfabeto hebraico, antes da destruição do anjo exterminador. Dessa tradição nasceu o Tau franciscano. O livro do Êxodo também fala da marca do sangue do cordeiro para que os escolhidos se livrassem do anjo exterminador (Ex 12,7-13).

No Apocalipse, os escolhidos, membros das comunidades perseguidas que resistiram à Besta recebem um selo de Deus para continuarem agindo como batizados diante do mundo. Eles são um número simbólico e incontável, 144.000 mil. São o novo Israel, 12 x 12.000, as doze tribos da dispersão (Tg 1,1; Gl 6,16; Rm 2,28-29), agora unidas na fé e na resistência.

Esses eleitos resistiram e continuaram sendo protegidos por Deus, como aconteceu no deserto (Nm 1,1-46). Unida aos anjos, a multidão, formada por nações, tribos, raças, povos e línguas, inicia seu louvor universal. A multidão é sinal de ecumenismo, de diálogo a partir da fé que resiste e liberta a dor dos marginalizados do sistema opressor romano, representados nas figuras do louco Nero e sua encarnação, segundo tradição romana, em outro tirano, Domiciano, morto em 96, quando o livro do Apocalipse estava sendo escrito.

A multidão alvejou suas vestes no sangue do cordeiro. Os cristãos resistiram e enfrentaram o dragão, a Besta e, por isso, estão salvos com a morte de Jesus. Por isso estão diante do trono de Deus, cultuando-o dia e noite. O desejo de sair do Egito, para cultuar Deus, concretiza-se (Ex 3,18), no Apocalipse. Por isso, “eles nunca mais terão fome, nem sede, nem os molestará o sol, nem algum calor ardente. Porque o Cordeiro, que está no meio do trono, será o seu pastor e os conduzirá às fontes da água da vida. E Deus enxugará as lágrimas de seus olhos.” (Ap 7,16-17)

Seguindo o exemplo de Jesus, o Papa Francisco, tinha convicção de que: “Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. Eu e o Pai somos um.” (Jo 10,29-30). E assim ele procurou agregar povos no ideal evangélico do acolhimento e do serviço aos empobrecidos do nosso tempo e na ecologia integral. Que o novo papa calce o “sapato” de Francisco e mantenha o seu legado vivo para sempre em meio a Besta e multidões famintas da paz e do bem!

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