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14 Março 2025

A COP30 será a chance de levar a pauta ambiental para onde ela ainda não teve a devida atenção, reforçando a importância de conservar a biodiversidade e os recursos naturais.

O artigo é de Malu Nunes, engenheira florestal, diretora-executiva da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, publicado por ((o))eco, 12-03-2025.

Eis o artigo.

O ano passado trouxe lições ambientais difíceis de assimilar. A tragédia no Rio Grande do Sul evidenciou a força devastadora das águas, enquanto o país enfrentou incêndios recordes na Amazônia, Cerrado, Pantanal e Caatinga, além de estiagens históricas que comprometeram rios e lagos essenciais para a biodiversidade e a sobrevivência humana. Episódios como esses mostraram a vulnerabilidade do Brasil diante da crise climática em um ano marcado pelo aumento da temperatura global. Pela primeira vez, os termômetros ficaram acima de 1,5ºC, em relação ao período pré-industrial, superando o limite estabelecido como crítico pela ciência e previsto no Acordo de Paris.

Infelizmente, as intensas chuvas de verão deste início de 2025 só confirmam essa preocupante tendência. Com eventos climáticos extremos impactando populações inteiras, este é um tema que não pode mais ser adiado. Não se trata mais “apenas” de uma pauta ambiental. As consequências das mudanças climáticas têm relação direta com o bem-estar de todos e trazem sequelas a diversas atividades econômicas.

Além de comprometer o abastecimento de água, a qualidade do ar e a produção de alimentos, alterações no clima interferem na expansão territorial de vetores de doenças, como mosquitos. Na agricultura, a polinização de diferentes culturas pode ser comprometida pelos efeitos do clima sobre a população de insetos polinizadores, como abelhas, vespas, besouros, borboletas, formigas. Na vinicultura, por exemplo, o caos climático comprometeu a produção global de vinhos, atingindo um dos menores patamares desde a década de 1960.

Ao longo deste ano, a pauta climática precisa ocupar o topo das prioridades, pois não há mais espaço para retrocessos. A realização da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) no Brasil coloca o país em posição central nas discussões globais e representa um momento único para debater estratégias, fortalecer compromissos internacionais e atrair recursos para projetos que mitiguem os efeitos da crise climática.

Conter as consequências dos impactos provocados pela ação humana na natureza exige uma cooperação integrada entre poder público, iniciativa privada e sociedade civil, em escala global. Entre as conquistas de 2024 a serem destacadas está, por exemplo, a redução do desmatamento. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), na Amazônia, o desmatamento foi reduzido em 30%, enquanto o Cerrado registrou uma queda de 25%, resultados alcançados em decorrência de políticas mais rigorosas e do aumento da fiscalização.

Também foi aprovado o projeto de lei que regulamenta o mercado de carbono no Brasil, considerado um marco para que o país cumpra suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa. Sancionado em dezembro, o instrumento legal representa um passo decisivo na transição para uma economia de baixo carbono, que também precisa estar aliado a outras medidas efetivas de redução de emissões. Nesse contexto, os manguezais brasileiros ganham destaque, com potencial para gerar R$ 48 bilhões em créditos de carbono, considerando os valores praticados no mercado voluntário — cifra com potencial de alcançar R$ 1,067 trilhão em um mercado regulamentado —, de acordo com estudo realizado pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e pelo projeto Cazul.

Nesse ano, é preciso dedicar atenção especial ao oceano, responsável por regular o clima do planeta. Sua temperatura, que também tem aumentado, desencadeou no ano passado o maior evento de branqueamento de corais já registrado, com cerca de 77% dos recifes no mundo sofrendo estresse térmico. Em junho próximo, ocorrerá a Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano, na França, e há a expectativa de que os governos, principalmente o brasileiro, assumam o compromisso de aumentar os esforços por um oceano mais saudável.

Esse protagonismo do Brasil no campo ambiental, potencializado pela COP30, a ser realizada em novembro, em Belém (PA), terá importância estratégica não apenas para as pautas ambientais brasileiras, mas também para outros países em desenvolvimento. Será em solo brasileiro que daremos continuidade às discussões sobre o financiamento climático, estabelecido no Azerbaijão, com a promessa de US$ 300 bilhões anuais até 2035 para apoiar os esforços globais na luta contra as mudanças climáticas. No entanto, como ainda não está definido como esses investimentos serão implementados, caberá às lideranças brasileiras conduzirem a construção de acordos que possam garantir regras claras e ampliar os recursos destinados, uma vez que o valor proposto está aquém da estimativa feita pelo Fórum Econômico Mundial, que calcula custos relacionados às mudanças climáticas em cerca de US$ 1,73 trilhão anuais.

As expectativas para a COP30 são enormes, inclusive aproximando mais as pautas de clima às de proteção da biodiversidade. O evento deve reunir mais de 40 mil pessoas de todo o mundo e, como anfitriões, seu sucesso é uma responsabilidade de todos nós. Esta será a chance de levar a pauta ambiental para onde ela ainda não teve a devida atenção, reforçando a importância de conservar a biodiversidade e os recursos naturais para proteger a vida e os negócios. Por conta dos eventos climáticos extremos recentes, a população brasileira já está nitidamente mais interessada no assunto. De acordo com o Google, os acontecimentos mais pesquisados pelos brasileiros no ano passado foram: Furacão Milton, inundações do Rio Grande do Sul e onda de calor excessivo. Por isso, temos a oportunidade de enraizar de vez essa discussão em todas as esferas da sociedade, para que as questões ambientais se tornem um compromisso coletivo real de mudança, com ações concretas que envolvam governantes, sociedade civil organizada e cidadãos.

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