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Milícias voltam a atacar povo Guarani e Kaiowá, desta vez no tekoha Pakurity; é urgente presença do Estado

Foto: Everson Tavares | Agência Pública

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28 Fevereiro 2025

A tática miliciana no Pakurity é um desdobramento emulado das agressões perpetradas no segundo semestre do ano passado na retomada Yvy Ajere com tiroteios e acampamento de pistoleiros.

A nota é elaborada por Conselho Indigenista Missionário (Cimi), 26-02-2025.

Eis a nota.

Fazendeiros ergueram um novo acampamento para abrigar capangas fortemente armados para ataques contra os Guarani e Kaiowá, no Mato Grosso do Sul.

Desde o último sábado, 22, a violência vem sendo registrada no tekoha – lugar onde se é – Pakurity, localizado no município de Dourados. Assista ao vídeo disponibilizado pela Aty Guasu, a Grande Assembleia Guarani e Kaiowá aqui.

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) alerta às autoridades sobre a ocorrência de mais uma atividade miliciana contra os indígenas, que não reivindicam outra coisa senão o usufruto de um território oficialmente reconhecido como tradicional pelo Estado brasileiro.

Desta vez, o grupo se instalou a poucos metros de uma retomada no Pakurity. A tática miliciana é um desdobramento emulado das agressões perpetradas no segundo semestre do ano passado na retomada Yvy Ajere, Terra Indígena (TI) Panambi Lagoa Rica, em Douradina.

O fazendeiro agressor da comunidade no Pakurity é acusado de construir o chamado “caveirão” e atacar as retomadas Avete e Araticuty, contíguas à Reserva de Dourados. Também houve a abertura de acampamentos para abrigar a pistolagem. É o modus operandi dos fazendeiros, cujas estratégias guardam similaridades ao movimento golpista de 2022, e seus acampamentos na frente dos quarteis, e como modelo de organização ao Invasão Zero, organização denunciada em relatório das Nações Unidas.

As imagens remetem não a uma guerra, mas à iminência de um massacre, fantasma que acompanha comunidades em reivindicação por suas terras no Mato Grosso do Sul

Conforme vídeos e fotos, ao menos seis indígenas do Pakurity já foram atingidos por disparos de armas letais e não letais. Assim como ocorreu no Yvy Ajere, caminhonetes permanecem perfiladas, há plantão noturno de capangas em uma tenda e o uso de maquinário como apoio aos ataques.

Os Guarani e Kaiowá conseguem alguma proteção atrás de uma faixa de terra retirada de uma vala aberta pelo fazendeiro, com o provável intuito de impedir o avanço dos indígenas, cavada com muitos metros de comprimento e ao menos 2,5 metros de largura e profundidade.

As imagens remetem não a uma guerra, mas à iminência de um massacre, fantasma que acompanha comunidades em reivindicação por suas terras no Mato Grosso do Sul: homens armados atiram com armas de fogo; atrás de uma trincheira de terra, os Guarani e Kaiowá se defendem com rojões.

A Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) prestou assistência às vítimas. Há feridos e conforme comunicado da própria comunidade, uma gestante teria dado à luz prematuramente durante os ataques.

O Cimi ressalta alguns pontos e solicita medidas urgentes a respeito dos episódios de violência no Pakurity:

Trata-se de uma Terra Indígena em processo de demarcação com mais de 30 anos de espera por parte dos Kaiowá, submetidos a uma violência sistemática;

A violência contra a comunidade é inadmissível e os perpetradores precisam ser identificados e punidos, assim como no Yvy Ajere e em outros territórios. Há uma completa impunidade quanto aos agressores, constituídos em milícias armadas que agem a céu aberto;

A Força Nacional deve desmantelar imediatamente o acampamento dos fazendeiros;

Existe uma decisão do Tribunal Regional Federal da 3a Região (TRF-3) garantindo o acesso e permanência da comunidade na área já identificada pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) como Terra Indígena pertencente ao povo Kaiowá de Pakurity.

O Cimi questiona se a violência perpetrada contra os Guarani e Kaiowá só será observada pelo Estado quando envolver mortes, caso de Neri Guarani e Kaiowá, na Terra Indígena Nhanderu Marangatu, e assim servir para a corroboração de teses circunscritas a mesas de negociação de direitos.

Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Regional Mato Grosso do Sul.

Campo Grande, 26 de fevereiro de 2025.

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