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As palavras do Papa sobre Gaza foram traduzidas com reformulações. Mas isso não o deterá

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15 Janeiro 2025

"Eis que no Vaticano, comparando os textos das traduções oficiais difundidas pela Internet, descobre-se que alguns tradutores reformularam as palavras do papa. Não se sabe se por desleixo ou deliberadamente para atenuar sua dimensão política", escreve Marco Politi, escritor e jornalista, em artigo publicado por Il Fatto Quotidiano, 13-01-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

Quem abranda ou manipula as traduções do discurso do papa? Aconteceu uma coisa estranha. Nos últimos dias, em 9 de janeiro, Francisco se dirigiu ao corpo diplomático, ilustrando a situação internacional - desliza em direção a uma guerra global - e denunciando sem meias palavras a situação em Gaza após a intervenção israelense. “Renovo meu apelo”, declarou ele, “por um cessar-fogo e pela libertação dos reféns israelenses em Gaza, onde há uma situação humanitária gravíssima e ignóbil...”. Palavras duríssimas que evidenciam as condições dos habitantes de Gaza, levados de um lugar para outro como rebanhos de animais, privados de assistência médica, bombardeados incessantemente e condenados à fome. É isso que o governo de Netanyahu quer.

Antes do Natal, em dois discursos sucessivos, Francisco havia denunciado que estão sendo “bombardeadas crianças”. Isso é crueldade, não é guerra... Com dor, penso em Gaza, em tanta crueldade, em crianças sendo metralhadas, nos bombardeios de escolas e hospitais”. Situação humanitária “ignóbil” é uma expressão forte, que reflete a opinião de grande parte da opinião pública mundial, mas que não se encontra nas falas dos chefes de Estado e de governo ocidentais, hesitantes em chamar o governo israelense às suas responsabilidades. E eis que no Vaticano, comparando os textos das traduções oficiais difundidas pela Internet, descobre-se que alguns tradutores reformularam as palavras do papa. Não se sabe se por desleixo ou deliberadamente para atenuar sua dimensão política.

“Ignobile”, em italiano, significa ignóbil, é inútil tentar contornar. Mas, para os tradutores do Vaticano do setor alemão e francês, a palavra se suaviza num genérico “deplorável”.

Permanece inalterada em espanhol, português e polonês. No inglês, é traduzida - com a mesma força de impacto - como “shameful” (vergonhoso). Na Secretaria de Estado, terão que se perguntar como foi possível desviar as palavras do papa.

Isso não deterá o pontífice argentino, que sempre foi próximo do judaísmo desde seus tempos de Buenos Aires e que quis levar consigo seu amigo pessoal, o rabino Abraham Skorka, a Jerusalém em 2014, mas que não pretende se calar sobre o extermínio em curso na Faixa de Gaza.

Justamente nos últimos dias, um estudo realizado por pesquisadores da “London School of Hygiene & Tropical Medicine” foi publicado na renomada revista britânica Lancet, segundo o qual o número de mortos atualmente estaria sendo subestimado em 40%, resultando na realidade em “mais de 70 mil mortes, 59% das quais seriam mulheres, crianças e idosos”.

O ano de 2024 continuará sendo um ano crucial na história dos governos israelenses e sua relação com o mundo. É o ano em que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu foi notificado de um mandado de prisão por crimes de guerra e crimes contra a humanidade pelas ações cometidas pelo exército na Faixa de Gaza. Há todo um grupo de influencers que se posicionou a seu favor, ecoando os temas da propaganda do governo israelense. Mas há um testemunho que faz a diferença e estabelece um divisor de águas. A longa intervenção de Liliana Segre, publicada em página inteira no Corriere della Sera, na qual a senadora evidencia justamente que aplicar o termo “genocídio” seria intrinsecamente errado, enquanto em Gaza “são bastante evidentes crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos tanto pelo Hamas e pela Jihad quanto pelo exército israelense”.

Seria difícil acusar a judia Liliana Segre, deportada para Auschwitz, sobrevivente do Holocausto, presidente da Comissão para a luta contra os fenômenos de intolerância, racismo, antissemitismo e incitação ao ódio e à violência, de pulsões antissemitas ou preconceitos em relação ao Estado de Israel: como ressoa o mantra de quem não quer enxergar os fatos. Pelo contrário, os “grandes idosos”, como Segre, têm um senso da realidade histórica impregnado de profunda humanidade e não marcado por escolhas ideológicas. Há mais de um ano, Segre vem expressando pesar por todas as vítimas do episódio que começou em 7 de outubro de 2023 com o bárbaro ataque do Hamas, ciente de que não existem crimes bons e crimes maus e que a reconciliação só pode nascer da compreensão dos dramas e tristezas de cada um.

É isso que o Papa Francisco sente e expressa. O abraço com o qual, na Arena de Verona (em maio passado), abraçou o israelense Maoz Inon, que perdeu os pais assassinados pelo Hamas, e o palestino Aziz Sarah, que perdeu o irmão morto por soldados israelenses, destaca a perspectiva de repacificação à qual o pontífice tende. Está indo nessa direção a manobra da comunidade judaica de Veneza, que impediu que um relatório da Anistia Internacional fosse apresentado no Ateneo Veneto? Certamente que não. Uma parte substancial da opinião pública, caracterizada por relações de amizade e por afetos com o mundo judaico, fortemente atraída pela cultura judaica, marcada às vezes por uma profunda troca com a espiritualidade do judaísmo, espera que a política de supremacismo cínico e violento do governo de Netanyahu não seja mais coberta pelo silêncio do associativismo oficial judaico.

O que está em jogo vai muito além de um almejado cessar-fogo em Gaza. A questão é se a União das Comunidades Judaicas Italianas está pronta para responder com clareza a duas perguntas. Ela condena ou não os pogroms permanentes dos colonos na Cisjordânia que já causaram centenas de mortes palestinas? Está pronta para apoiar que este ano - com eleições palestinas livres – se inicie o percurso para o nascimento de um Estado da Palestina em pacífica convivência e cooperação com Israel? Na história, os silêncios nunca trouxeram vantagens.

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