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11 Dezembro 2024

“Seja como elite política, como exército de contrainsurgência, como embrião de paramilitares e grupos criminosos, como polícia militarizada ou participando na indústria da construção, o processo de militarização em Chiapas seguiu um longo caminho com péssimos resultados para os povos do estado”, avalia Raúl Romero, sociólogo mexicano, em artigo publicado por La Jornada, 10-12-2024. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

As questões da militarização e do militarismo no México são cada vez mais debatidas com profundidade e especialização. Nem sempre bem-intencionados, alguns trabalhos são usados para atingir este ou aquele governo. Há também quem se recuse a aceitar o fenômeno. No entanto, em inúmeros ensaios, reportagens, relatórios e outros materiais continuam faltando uma radiografia completa das pessoas e grupos que em todo o país estão e estiveram à frente das instituições militares, do local às altas esferas. Esta e outras ausências de informação se devem em grande parte ao sigilo de tais instituições, à impossibilidade de acessar os seus arquivos e os riscos que isto acarreta; práticas que, sob o argumento da segurança, ajudam a garantir a impunidade.

A primeira coisa a ser destacada é que a militarização no México deve ser observada como um processo histórico, expresso em múltiplas dimensões e escalas, vinculado à acumulação de capital, mas também a uma tendência de reforço dos centros imperiais, de lógicas autoritárias e de políticas de controle e contrainsurgência.

No México, o poder político das forças armadas esteve presente ao longo do século XX. Embora não houve ditadura militar, os militares foram parte central da tomada de decisões políticas e um órgão fundamental na constituição do México autoritário. As forças armadas não permaneceram iguais em todo o século XX: passaram de um exército emanado da Revolução a um aparato repressivo da classe que se instalou como dominante, após esse processo revolucionário; e de um exército nacional e popular a um exército com forte influência ideológica e logística dos Estados Unidos com a sua agenda contrainsurgente e geopolítica.

De acordo com o relatório da Procuradoria [Fiscalía] Especial para os Movimentos Sociais e Políticos do Passado (Femospp), de 1953 a 1996, ao menos mil militares foram enviados para fazer cursos de capacitação nos Estados Unidos, treinados em técnicas de contrainsurgência e doutrinação em segurança nacional. Alguns desses militares participaram dos crimes de Estado de 1968 e 1971.

A ampla e complexa rede de poder que as forças militares formaram em todo o país se expressa de diferentes formas no território nacional, e é em Chiapas onde podemos observar algumas de suas várias expressões. Vemos aí, por exemplo, militares transformados em uma elite política governante que administrou o estado e herdou estruturas de poder para familiares e grupos próximos. Militares aliados a caciques, agricultores e proprietários de terras que armaram seus guardas brancos e exploraram as populações originárias. Absalon Castellanos Domínguez foi um dos representantes mais claros desta elite militar governante.

Após o levante zapatista (1994), observamos três outras expressões da militarização em Chiapas: 1) a do Exército Mexicano como força contrainsurgente, 2) a do paramilitarismo estimulado pelo Exército, e 3) a do surgimento de grupos criminosos associados ao próprio Exército. Revisemos brevemente este processo.

A resposta do governo de Salinas de Gortari ao levante zapatista foi enviar milhares de tropas para a região e realizar ataques aéreos e terrestres, utilizando inclusive forças militares especiais já formadas ou novas. Um desses grupos de elite foram os Grupos Aeromóveis de Forças Especiais (Gafes), formados entre 1988 e 1994 para modernizar o Exército Mexicano. Treinados no exterior, adquiriram conhecimentos de contrainsurgência, sendo incumbidos em 1994 da missão de realizar um ataque cirúrgico contra os zapatistas. Anos mais tarde, Arturo Guzmán Decena, Arturo Lazcano e outros membros dos Gafes desertaram e fundaram o sanguinário grupo criminoso Los Zetas.

No entanto, o Exército não agiu apenas como força de contrainsurgência e embrião de um braço armado do crime organizado. Para ter apoio em seus trabalhos, criou grupos paramilitares para tentar eliminar as comunidades zapatistas, como apareceu no Plano de Campanha Chiapas 1994: “Organizar secretamente determinados setores da população civil, entre outros, fazendeiros, pequenos proprietários e indivíduos caracterizados por um alto sentido patriótico, que serão empregados em apoio às nossas operações”.

Nos últimos anos, as forças militares em Chiapas também se envolveram na indústria da construção – o Trem Maia – e como polícia de imigração através da Guarda Nacional.

Seja como elite política, como exército de contrainsurgência, como embrião de paramilitares e grupos criminosos, como polícia militarizada ou participando na indústria da construção, o processo de militarização em Chiapas seguiu um longo caminho com péssimos resultados para os povos do estado.

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