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Livro 'Tempo de reconciliação: superar a divisão, ousar o encontro'. Artigo de Eliseu Wisniewski

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11 Outubro 2024

"Grün não escreve de maneira moralista sobre a reconciliação, mas sim aponta possibilidades e caminhos para que as pessoas fiquem fortalecidas na sua postura reconciliadora e tenham a coragem de confiar no poder da cura e de união da reconciliação", escreve Eliseu Wisniewski, presbítero da Congregação da Missão (padres vicentinos) Província do Sul, mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em resenha sobre o livro de Anselm Grün, Tempo de reconciliação: superar a divisão, ousar o encontro (Vozes, 2024).

Eis o artigo.

Abordar a importância da reconciliação em tempos de divergências e feridas antigas é a finalidade do livro Tempo de reconciliação: superar a divisão, ousar o encontro (Vozes, 2024, 176 páginas), escrita pelo monge beneditino Anselm Grün. Na esperança de que no fundo as pessoas anseiam pela reconciliação - o referido autor mostra ao leitor como a reconciliação pode dar certo apontando caminhos para alcançá-la.

Livro "Tempo de reconciliação: superar a divisão, ousar o encontro" de Anselm Grün

Sabendo que tanto na vida pessoal como na vida pública, as pessoas têm dificuldade em se reconciliar, Grün descreve as várias áreas em que precisamos de reconciliação, mas, preocupa-se também com o requisito central para a reconciliação com os outros: a reconciliação com si mesmo e com Deus – tendo-se em conta que  aquele que esta dividido em si mesmo também irá dividir as pessoas. Para o monge beneditino há muitos motivos pelos quais a reconciliação se torna difícil: o medo de perder o controle (p. 21-23), o medo da rejeição (p. 25-27), o medo de fracassar (p. 29-30), mas há também condições para que a conciliação seja possível: tornar-se um construtor de pontes (p. 33-35), superar obstáculos, sobretudo os preconceitos que temos contra outras pessoas (p. 37-39), a aceitação dos limites (p. 41-46).

Frente a isso, a reconciliação consigo mesmo é o requisito para a reconciliação entre amigos e povos e para a reconciliação na família, na empresa, na Igreja e na sociedade. Quem está dividido dentro de si também divide a sociedade ou o grupo em que vive. Somente aqueles que se propõe primeiro a reconciliar-se consigo mesmos podem viver reconciliados com os outros (p. 49-54). E a reconciliação consigo mesmo se dá em cinco passos: reconciliação com a minha história de vida (p. 54-56), dizer sim para mim (p. 56-57), reconciliação com a própria sombra (p. 57-59), reconciliação com o próprio corpo (p. 59-61), reconciliação com a própria culpa.(p. 62-64). 

Esses passos da reconciliação consigo mesmo são a base para a reconciliação com os outros: reconciliação com a família (p. 67), no casamento (p. 67-71), entre irmãos (p. 71-75), entre pais e filhos (p. 75-77), entre amigos (p. 78-85), no ambiente de trabalho (p. 86-89), entre irmãos de fé (p. 90-93), entre gerações (p. 94-97), na sociedade (98-104), entre povos (p. 104-110), com a natureza (p. 111-115), com Deus (p. 117-121). Grün ressalta que quando eu tiver descido às minhas àreas sombrias com amor, não condenarei os lados sombrios dos outros, mas os olharei com amor. Quando eu tiver me aceitado com todos os meus lados sombrios, também serei capaz de aceitar o outro em seus lados obscuros. E essa aceitação é a condição para que eu me reconcilie com ele.

Grün entende que devem ser abordadas algumas questões que preocupam a todos sobre o tema da reconciliação: onde estão os limites para a reconciliação? Há razões para permanecer irreconciliado? E quais são as condições dentro de nós para que a reconciliação se torne possível?  Para dar uma resposta a estas questões a terceira parte desta obra (p. 123-139), coloca o leitor diante de histórias de reconciliação colhidas das Sagradas Escrituras: as histórias antigas não querem apenas nos contar sobre o passado, são histórias arquetípicas que querem pintar um quadro de como a reconciliação pode ser possível hoje: Jacó e Esaú (p. 125-127), José e seus irmãos (p. 129-131), a Igreja de Antioquia (p. 133-134), a reconciliação fracassada de Saul e Davi (p. 135-136), exemplos de nossa época: Nelson Mandela, a queda do Muro de Berlim (137-138), a perda de oportunidade de reconciliação entre o presidente egípcio Anwar al-Sadat e o presidente israelense Menachen Begin através do tratado de paz com parte das negociações de Camp David (p. 138-139).

Por último, trata-se de saber o que então a reconciliação nos traz, mas de uma descrição de como a reconciliação se torna possível e o que ela pode trazer para nós pessoalmente e para a sociedade como um todo. Seus frutos são: a paz  (p. 147-148), a liberdade (p. 149-150), a confiança (p. 151-152),os vínculos entre as pessoas na sociedade e entre os grupos étnicos (p. 153-154), a criatividade (p. 155-156), a justiça (p. 157-159), a harmonia (p. 161-162), a coragem (p. 163-164), a esperança(p. 165-168).

As reflexões sobre a reconciliação contidas nestas páginas mostram como este assunto é importante para o nosso tempo. A reconciliação é o requisito para o sucesso na vida pessoal, mas também para a possibilidade de uma boa convivência na sociedade e entre os povos. A reconciliação entre as pessoas e os povos, mas também a reconciliação entre o ser humano e a natureza, é a condição para que nós e os nossos sucessores possam levar uma vida boa e próspera nesta Terra.

Grün não escreve de maneira moralista sobre a reconciliação, mas sim aponta possibilidades e caminhos para que as pessoas fiquem fortalecidas na sua postura reconciliadora e tenham a coragem de confiar no poder da cura e de união da reconciliação. Ele nos exorta a nos tornarmos ativos, a construir pontes, a curar velhas feridas, a moldar a reconciliação de maneira ativa e consciente. Desta forma, os capítulos desta obra tornam-se inspiração e um chamado para a autorreflexão, saída da zona de conforto e a disposição para perdoar.

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