• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

A educação não doutrinária, segundo Paulo Freire

Mais Lidos

  • O protagonismo geopolítico do pontificado de Francisco é uma das razões que explicam a comoção em torno da eleição de Leão XIV, diz o sociólogo. Francisco, pontua, devolveu “um protagonismo em escala global para a Igreja”

    Pontificado de Francisco foi um verdadeiro ‘kairós’. Entrevista especial com Jorge Alexandre Alves

    LER MAIS
  • Filosofia da inteligência artificial

    LER MAIS
  • Cenários de igreja no novo papado e legado de Francisco. Artigo de Geraldo De Mori

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 6º Domingo da Páscoa – Ano C – O Espírito Santo vos recordará tudo o que eu vos tenho dito

close

FECHAR

Revista ihu on-line

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

01 Outubro 2024

“Contrariando certas figuras que insistem em depreciar autores e obras que sequer leram, em nenhuma das 253 páginas de Pedagogia do Oprimido o leitor encontrará a defesa de uma relação doutrinária entre educador e educando”, escreve Jean Pierre Chauvin, professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, em artigo publicado por Jornal da USP, 30-09-2024.

Eis o artigo.

Em Metodologia da Pesquisa Científica, publicado em 1968, o filósofo Asti Vera alertava para a centralidade do método de investigação nas ciências em geral. Nove anos depois, em Como se faz uma tese, o ensaísta Umberto Eco advertia que a elaboração de uma tese (também) poderia consistir na elaboração crítica de uma experiência. O que esses e diversos manuais posteriores guardam em comum? A hipótese de que um dos maiores entraves ao pensamento crítico é o uso irrefletido do senso comum – esteja ele pautado em ideias pré-concebidas; dados não verificados; ou em falácias, especialmente aquelas irradiadas de modo intencional e leviano.

Talvez seja útil recordar essas premissas, tendo em vista os ataques infundados que incertos setores da sociedade brasileira desferem contra o nome e a obra de Paulo Freire (1921-1997), a despeito de o educador ser reconhecido mundialmente. Pedagogia do Oprimido se situa entre as obras de Asti Vera e Umberto Eco: foi escrito em 1968, interditado pelos censores da ditadura durante seis anos, logrando a primeira edição somente em 1974. Desde as primeiras linhas, Paulo Freire recorre ao método dialético, a começar pelo depoimento de um operário que cursara uma de suas aulas: o educando reconhecia que ao se descobrir ingênuo começara a se tornar crítico.

No prefácio redigido em Santiago (Chile) durante o outono de 1968, o pensador brasileiro afirmava que sua obra não seria compreendida ou aceita por sectários reacionários porque eles receiam enfrentar, temem ouvir; receiam “o desvelamento do mundo”; temem “o encontro com o povo”. Daí o pressuposto de que a relação entre opressores e oprimidos era trespassada por tensões. O poder dos oprimidos residiria na união para se libertar; o poder dos opressores consistiria em expressar “falsa generosidade”.

Solidariedade contra antagonismo; compaixão contra sadismo; emancipação contra dominação; educação problematizadora contra educação passiva. A questão se torna ainda mais complexa quando o oprimido “adere” à postura do opressor, ou seja, quando almeja “não a libertação, mas a identificação com o seu contrário”. Essa tentativa de se ver representado no discurso e nas ações do opressor seria um sintoma da concepção fatalista de mundo, que pressupõe a imutabilidade da situação, devido ao destino, à natureza dos homens etc. Supostamente, essa visão estacionária e estática seria explicada por um “fatalismo, alongado em docilidade”, que, na verdade, resulta de “uma situação histórica e sociológica e não um traço essencial da forma de ser”.

Eis um dos vários pontos de contato entre Paulo Freire e Asti Vera, se quisermos distinguir senso comum de criticidade: “Para o pensar ingênuo, o importante é a acomodação a este hoje normalizado. Para o crítico, a transformação permanente da realidade, para a permanente humanização dos homens”. Por esse motivo, as decisões tomadas podem soar contraditórias, já que alguns realizam “tarefas em favor, uns da manutenção das estruturas, outros, da mudança”.

Contrariando certas figuras que insistem em depreciar autores e obras que sequer leram, em nenhuma das 253 páginas de Pedagogia do Oprimido o leitor encontrará a defesa de uma relação doutrinária entre educador e educando. Ora, se o método freiriano é essencialmente libertador, não haveria contradição maior em supor que o educador advogasse em defesa do ensino dogmático. Decerto, esse tipo de falácia (que finge ser isenta e neutra) combina desfaçatez e má-fé. Prática recorrente nos seres incapazes de interpretar as diversas camadas do cotidiano; menos ainda de levar em conta outros modos de (r)existência.

Nesse e em outros casos, valeria a pena recordar outra importante lição de Paulo Freire, registrada em 1996: a incapacidade de escuta quase sempre impacta negativamente o ensino, pois a educação libertadora se pauta pelo efetivo diálogo emancipador e não pelo estímulo à conduta meramente concorrencial.

Leia mais

  • Alguns conceitos básicos das teorias de Paulo Freire. Artigo de Rudá Ricci
  • Continuando a conversa sobre conceitos de Paulo Freire. Artigo de Rudá Ricci
  • “A ditadura estragou esse país”: como o golpe interrompeu as ideias de Paulo Freire para a educação
  • Paulo Freire, a cultura e a educação. Artigo de Carlos Rodrigues Brandão
  • Paulo Freire na luta pela terra
  • Por que a extrema direita elegeu Paulo Freire seu inimigo
  • Paulo Freire. Cem anos de solidão pedagógica?
  • Por que celebrar o centenário de Paulo Freire?
  • Centenário de Paulo Freire: atualidade da sua última entrevista como horizonte para tempos extremos e incertos
  • Itinerário de Paulo Freire: 100 anos de ensino sobre amorosidade e paciência pedagógica
  • Uma educação popular para o cuidado em tempos de emergência climática
  • Carlos Rodrigues Brandão e o sonho da educação popular
  • Escola do MST lança material inédito de apoio à Educação Popular em Agroecologia
  • Padre Cláudio Perani e a Educação Popular na Amazônia
  • Centro Alternativa de Cultura - CAC na Amazônia: ‘cuidadania’ nas práticas de educação popular
  • Por uma educação popular. Nada é impossível de mudar
  • Meio século de educação popular. Artigo de Raúl Zibechi

Notícias relacionadas

  • Uma parábola para os nossos dias

    LER MAIS
  • Um lembrete da China de que a “guerra aos cristãos” é mundial

    Sessenta refugiados chineses pediram asilo político na República Tcheca dizendo que o fato de serem cristãos os expõe a perseg[...]

    LER MAIS
  • “Liberdade de culto” versus “liberdade religiosa”

    "Não estou dizendo que as pessoas não devam pressionar o governo a fazer mais para a promoção da liberdade religiosa no exteri[...]

    LER MAIS
  • Manifesto Frente Gaúcha Escola Sem Mordaça

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados