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“Em Gaza não está em curso um genocídio, mas também não são crimes do Hamas”. Entrevista com Etgar Keret

Foto: Wikimedia Commons

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15 Janeiro 2024

Etgar Keret não escreve, olha e pensa. A Faixa de Gaza fica a menos de uma hora de carro de Tel Aviv, logo ali. Há mais de três meses, a realidade de uma guerra sem precedentes o emudece, como também a muitos outros autores israelenses, acostumados a contar a complexidade de uma terra hoje reduzida a preto e branco.

A entrevista é de Francesca Paci, publicada por La Stampa, 13-01-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Israel responde à acusação de genocídio perante a Corte Internacional de Justiça, a pior para o povo do Holocausto. Como se sente?

O processo de Haia é a representação da falta de comunicação que afeta o mundo hoje, duas partes contrapostas que contam duas histórias diferentes para um público que assiste a dois filmes paralelos. De um lado, estão os fatos de 7 de outubro, quase neutros, seguidos pelos crimes de um único agressor, ou seja, Israel, que propositadamente, friamente, mata mulheres e crianças palestinas. Do outro lado, está a reação a um ataque que tudo deveria justificar, até mesmo a morte de 1% dos habitantes de Gaza, incluindo as vidas perdida de civis, incluindo o racionamento de comida. Uma narrativa para cada um dos contendores, sem diálogo ou possibilidade de justiça. É deprimente. Há coisas intoleráveis ​​no modo como Israel combate a guerra e há outras igualmente intoleráveis no comportamento do Hamas antes e depois de 7 de outubro, mas falar de genocídio é extremo. A realidade não é ficção. Em vez disso, é como se para a África do Sul os palestinos fossem Harry Potter diante de Israel-Voldemort e para os outros o exato contrário, sem que ninguém possa explicar ou mudar de ideias. É maluco.

A África do Sul associou-se à Turquia, e o ministro do Exterior israelense, Israel Katz, respondeu-lhe que estava pensando no genocídio dos armênios.

Esse é o ponto. Os turcos denunciam Israel como o mal absoluto e Israel faz o mesmo com eles. Um círculo vicioso. Israel, acusado de bombardear as maternidades, acusa o Hamas de esconder nessas mesmas maternidades as armas e o Hamas responde com a necessidade de se defender numa guerra assimétrica. A Corte de Haia deve pronunciar-se sobre crimes de guerra numa situação complexa em que não se podem separar os bons dos maus. As últimas notícias falam de negociações em curso sobre os remédios a serem enviados aos palestinos, que só então os forneceriam aos reféns: mas como é possível ficar se questionando sobre remedos? Seria legítimo levar para Haia a privação de ajudas humanitárias à população civil, mas falar de genocídio por parte de Israel num processo em que no banco dos réus não está o Hamas nem as milícias a favor do Irã é ridículo: não há atrocidades num único lado.

O processo de Haia será, como afirma Naftali Bennet, o caso Dreyfus do século XXI?

Estamos assistindo à arenga de duas propagandas emocionais que evocam simultaneamente o genocídio. Mas o genocídio é a tentativa de exterminar uma população inteira e creio que o massacre de 7 de outubro não o seja, embora naquele dia os homens do Hamas quisessem matar todos os israelenses no seu caminho. Assim como não é genocídio responder a uma agressão feroz bombardeando Gaza até evacuar toda a população. Dreyfus? A acusação contra Israel é construída artificialmente, esquecendo, por exemplo, que há também 200 mil deslocados dos kibutzim atacados, mas não concordo nem mesmo com a teoria da nossa pura inocência porque você não pode escapar das responsabilidades por uma guerra em que já morreram mais de 10 mil mulheres e crianças. Existe uma cota de antissemitismo na Europa e no mundo islâmico, mas Israel não é Dreyfus e também não é Eichmann.

Israel também é criticado pela arrogância dos militares que, em Gaza, zombam das casas palestinas destruídas. Como se sente, na qualidade de democrático, por aquele vídeo?

A primeira vítima da guerra é a empatia. O inimigo é definido por epítetos que o desumanizam, não se mata Roberto, mas ‘um maldito bastardo’. Aqueles vídeos são o fruto envenenado do que o ministro extremista Itamar Ben Gvir vem semeando há anos. Lutamos uma guerra emotiva no nível máximo porque muitos soldados perderam pessoas queridas em 7 de outubro e isso coloca para o exército e para a sociedade o árduo desafio de se defender sem ceder à vingança e sem ceder impunidade para seus soldados. Os responsáveis ​​por aquele vídeo deveriam ir para a prisão imediatamente, mas é complicado proceder se um ministro os incita a humilhar o inimigo e outro devaneia com uma bomba atômica sobre Gaza.

Pode-se denunciar o massacre de Gaza, com suas mais de 22 mil vítimas, sem ser tachado ​​de antissemitismo?

O 7 de outubro foi um massacre porque os assassinatos foram intencionais, o ataque a Gaza não: é uma tragédia inaceitável na caça aos terroristas, mas não é um massacre. Infelizmente todas as discussões agora são binárias. Até o fato de ser tachado de antissemitismo por criticar Israel, ainda que com argumentos infundados, comprova essa rigidez. O mundo está cheio de ódio, antissemita, anti-islâmico, homofóbico: emoções fortes que se contrapõem sem resolver os problemas.

Há algo que escapa em relação a Israel ao Ocidente, nas ruas por Gaza e não por isso necessariamente antissemita?

Nas guerras é fácil tomar partido, mas não entender. O Ocidente realmente entende o que está acontecendo na Ucrânia? Em Israel há quem denuncie as crianças sequestradas nos kibutzim em 7 de outubro e quem apenas reconheça aquelas mortas em Gaza. Contudo, não é possível entender sem se esforçar para ver as responsabilidades das duas partes. Responsabilidades duplas: é uma serpente que se devora.

Há semanas olha-se para a fronteira libanesa, mas em vez disso a guerra alastrou-se para o Mar Vermelho. E a tão temida escalada?

Quanto mais penso em 7 de outubro, mais não encontro o seu sentido para os palestinos, era óbvio que iriam pagar o preço mais alto, foi uma tragédia. O cenário foi revelado com os ataques aos Houthis que, dirigidos contra Israel, atingiram na realidade os comércios egípcios e sauditas, respondendo ao interesse iraniano em prejudicar os principais aliados estadunidenses na região. Dessa vez é uma verdadeira guerra por procuração, onde as decisões não são e não serão tomadas localmente.

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