Atenção. Nasrin Sotoudeh foi presa. Artigo de Tonio Dell'Olio

Narges Mohammadi | Foto: Pen Intertational

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31 Outubro 2023

"Talvez sejamos apenas uma gota, mas não queremos tirá-la do oceano de indignação e de denúncia que acompanha as lutas das mulheres iranianas", escreve Tonio Dell’Olio, padre, jornalista e presidente da associação Pro Civitate Christiana, em artigo publicado por Mosaico di Pace, 30-10-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Os traidores da clemência do Profeta Maomé, que guiam o destino da política iraniana, não pensem que podem nos distrair de suas violências cotidianas. Talvez sejamos apenas uma gota, mas não queremos tirá-la do oceano de indignação e de denúncia que acompanha as lutas das mulheres iranianas.

É por isso que informamos que, durante o funeral supercensurado de Armita Geravand, uma jovem de dezesseis anos espancada até à morte pelos homens da “polícia moral” no metrô de Teerã, Nasrin Sotoudeh foi presa juntamente com outras mulheres.

Nasrin é uma advogada de direitos humanos que já foi presa outras vezes e condenada a dezenas de chicotadas. Na terça-feira passada, Nasrin Sotoudeh recebeu o “Prêmio Coragem Civil” em Nova York.

O Corriere informa que quem o recebeu em seu nome foi a estudiosa do Wilson Center Haleh Esfandiari (ela também presa no Irã anos atrás), porque Nasrin não pode deixar o Irã.

Mas a ativista iraniana havia enviado um vídeo no qual dedica o prêmio ao movimento “Mulher, vida e liberdade”. Nasrin Sotoudeh é criticada por ter definido a morte da jovem de dezesseis anos como um “assassinato de Estado”. Manter os holofotes sobre todas as mulheres que pedem que os seus direitos mais básicos sejam respeitados é uma forma de contribuir para protegê-las.

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