Irã: 28 pessoas correm risco de execução em relação com os protestos

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12 Dezembro 2022

Na madrugada de 8 de dezembro, Mohsen Shekari, 23, foi enforcado no final de um processo que representou uma encenação da justiça. Shekari havia sido preso apenas três semanas antese acusado do crime de "inimizade contra Deus" por ter "bloqueado a circulação viária" na capital Teerã, "alimentado o medo", "privado as pessoas de liberdade e segurança" e "ferido intencionalmente um agente da segurança” com uma faca.

Pelo menos 28 pessoas, incluindo três menores de idade, correm risco de execução devido aos protestos em curso no Irã.

A reportagem é publicada por Anistia Internacional, 09-12-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

As autoridades iranianas usam a pena de morte como meio de repressão política para instilar medo entre os manifestantes e acabar com os protestos. Pelo menos seis pessoas já foram condenadas à morte em processos-farsa.

As 28 pessoas foram submetidas a processos injustos: foram negados seus direitos de serem defendido por um advogado de sua escolha, da presunção de inocência, de permanecer calados não respondendo a perguntas e ter um processo justo e público. De acordo com fontes bem informadas, numerosos réus foram torturados e suas confissões, extorquidas sob tortura, foram usadas como prova nos julgamentos. As TVs estatais transmitiram as "confissões" coagidas de pelo menos nove réus antes de seus julgamentos.

Os três menores estão sendo julgados em tribunais para adultos, em violação da Convenção sobre os Direitos da Infância, que o Irã ratificou.

A Anistia Internacional teme que, além dessas 28 pessoas, muitas mais corram risco de execução, considerados os milhares de indiciamentos realizados até agora. O medo de iminentes execuções é intensificado por apelos do parlamento e de outras instituições para julgamentos rápidos e execuções públicas.

Assine o apelo https://www.amnesty.it/appelli/iran-28-persone-rischiano-lesecuzione-in-relazione-alle-proteste/ e conosco peça o fim das execuções!

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