“És uma mulher de verdade”. Artigo de Tonio Dell’Olio

Mais Lidos

  • O desaparecimento da teologia acadêmica: onde está o futuro da “fé em busca de entendimento”? Artigo de Massimo Faggioli

    LER MAIS
  • Cardeal McElroy critica EWTN, diz que a Diocese de San Diego não publicará conteúdo

    LER MAIS
  • Papa: não a uma moral de escrivaninha, a teologia deve estar atenta à vida real

    LER MAIS

Newsletter IHU

Fique atualizado das Notícias do Dia, inscreva-se na newsletter do IHU


Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

19 Novembro 2022

O potencial de protesto das mulheres é um fato de útero. Nasce com toda mulher. Os homens não conseguiriam, em nenhum caso, se revestir com essa mesma coragem que chega até ao dom da vida.

O artigo é de Tonio Dell’Olio, padre, jornalista e presidente da associação Pro Civitate Christiana, em artigo publicado por Mosaico di Pace, 18-11-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

O pai de Foad Mohammadi tomou a palavra diante da grande multidão que se reuniu em frente à sua casa. Mohammadi foi morto no Irã após fortes confrontos entre manifestantes e policiais durante as manifestações na cidade curda de Kamyaran.

O homem disse: “Antigamente, para dizer a um homem que você tem coragem, dizia-se: ‘És um homem de verdade’. Hoje, deve-se dizer: ‘És uma mulher de verdade’, porque devemos reconhecer que as mulheres neste país estão demonstrando que têm mais força do que nós”.

E é isso mesmo. E isso não ocorre apenas no Irã. Constatei isso na Argentina, com as Mães da Praça de Maio; na Tunísia, com as mães dos desaparecidos do Mediterrâneo; no Afeganistão, abandonado culpada e hipocritamente ao destino marcado pelos talibãs; no Egito sem direitos, para conter as mudanças climáticas com Greta e suas coetâneas; na Colômbia, México, Guatemala e Honduras, para exigir o retorno dos filhos engolidos no vácuo dos narcoestados.

O potencial de protesto das mulheres é um fato de útero. Nasce com toda mulher. Os homens não conseguiriam, em nenhum caso, se revestir com essa mesma coragem que chega até ao dom da vida. Por isso, é mais correto dizer: “És uma mulher de verdade”.

Leia mais

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

“És uma mulher de verdade”. Artigo de Tonio Dell’Olio - Instituto Humanitas Unisinos - IHU