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Abusos, sínodo e a falsa prudência

Foto: Pexels

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02 Dezembro 2021

 

"A Igreja Católica, em sua forma atual, é estruturalmente incompatível com uma verdadeira sinodalidade. E a falta de sinodalidade significa falta de controle mútuo, uma lacuna intransponível na capacidade de equilibrar os poderes dos indivíduos ou dos poucos. E este é o terreno fértil para o abuso de poder, de consciência e sexual. Não há como escapar disso", escreve Gennaro Pagano, presbítero diocesano de Pozzuoli, psicólogo e psicoterapeuta e diretor da Fundação Centro Educacional Diocesano "Regina Pacis" de Pozzuoli (NA), em artigo publicado por Fine Settimana, 01-12-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Nestes últimos dias ouço falar, leio, recebo notícias e sou levado a discussões sobre duas questões eclesiais atuais: a sinodalidade e o tema dos abusos.

Discute-se sobre isso em diferentes lugares, mantendo os dois temas bem separados. Mas isso está profundamente errado. As duas coisas estão ligadas pelo fio vermelho da gestão estruturalmente autoritária e solitária do governo das comunidades (sejam comunidades religiosas, movimentos, dioceses, paróquias, pouco importa). É impossível dividir esses dois temas. E seria um evento de graça se do terrível e vergonhoso mal dos abusos (não só sexuais!) se aprendesse algo sobre a capacidade de realmente caminhar juntos.

Renunciando a uma estrutura monárquica e aos tantos "munera" sacrais em que ninguém mais acredita.

Nem mesmo aqueles que de mil maneiras os justificam, os defendem, os atribuem a si mesmos com símbolos, estilos e palavras. Às vezes até inconscientemente, como uma defesa psicológica que salva da verdade de identidades imaturas e inconsistentes.

A reticência da Igreja italiana em realmente abordar a questão dos abusos, realizando uma operação de verdade, está estritamente ligada não à prudência, mas à tentativa de se manter à tona em sua estrutura atual baseada em uma renda de imagem que esconde sua incapacidade de compreender a cultura do homem contemporâneo. E o drama é que ninguém, de baixo, pode impor uma mudança de rumo. Apesar de todas as palavras sobre a sinodalidade. E isso porque todo órgão colegiado, todo lugar de escuta, todo âmbito de discussão é sempre e apenas consultivo.

“Falem o quanto quiserem. Também atualizo a imagem com questionários e processos sinodais, mas no final sou eu que decido”.

A Igreja Católica, em sua forma atual, é estruturalmente incompatível com uma verdadeira sinodalidade.

E a falta de sinodalidade significa falta de controle mútuo, uma lacuna intransponível na capacidade de equilibrar os poderes dos indivíduos ou dos poucos. E este é o terreno fértil para o abuso de poder, de consciência e sexual. Não há como escapar disso.

Se os pressupostos teóricos e normativos - doutrinais e canônicos - não mudarem, a igreja está destinada apenas a encenações sinodais e a perpetuar o drama dos abusos. Além disso, esta estrutura é uma desvantagem para qualquer serviço ao Evangelho e ao homem, porque é desprovida de qualquer capacidade de relacionar-se, ler, entender e falar ao mundo contemporâneo e à sua cultura, única mediação possível para a evangelização.

Provavelmente por causa disso vai haver uma diminuição de fiéis e consequentemente, sobre os abusos, os casos também vão diminuir, mas é trágico que se tenha que chegar a isso.

E se alguém acusa esses raciocínios de sociologismos, seria necessário lembrar-lhe que, se todas as teorias sobre a graça de estado contidas também na teologia do sacramento da ordem e de alguma forma codificadas no código de direito canônico não conseguiram evitar o pior, é porque confiar no bom senso das pessoas, valendo-se do Espírito Santo, significa apenas ceder ao mais superficial e culpado dos espiritualismos. O Espírito não abandona o homem, a humanidade e a igreja.

E para além dos que acreditamos serem os nossos recintos sagrados, prepara novos espaços de vida eclesial, espaços muitas vezes julgados heréticos, perigosos, ou às vezes nem mesmo considerados cristãos. Mas é naqueles espaços que um dia, descartados os adornos rendados e os tantos “munera”, iremos mendigar a fé.

 

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