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O trabalho humano no magistério do Papa Francisco. Artigo de André Langer

Foto: Pixabay

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16 Setembro 2021

 

“Após um tempo de relativo esquecimento na vida da Igreja, o tema do trabalho parece conhecer uma nova primavera com o Papa Francisco. São frequentes as referências ao assunto, quer em documentos, discursos e entrevistas, quer ainda em encontros dos mais diversos com os protagonistas diretamente vinculados a essa realidade. Francisco está atento ao que acontece no mundo e cultivou uma leitura da realidade que o faz vê-la sempre a partir da perspectiva dos mais pobres, dos excluídos. Na sua esteira, a Igreja dá sinais (ainda que tímidos) de que está recobrando a importância deste tema na sua missão evangelizadora junto ao Povo de Deus trabalhador”, escreve o Prof. Dr. André Langer para os Cadernos IHU Ideias número 324.

André Langer possui graduação em Filosofia pela Faculdade Jesuíta e em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, mestrado em Ciências Sociais Aplicadas pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos e doutorado em Sociologia pela Universidade Federal do Paraná. Trabalhou no CEPAT entre 2001 e 2013. Atualmente é professor na Faculdade Vicentina – FAVI (Curitiba-PR), parceiro do Instituto Humanitas Unisinos – IHU e tradutor.

Retomada da realidade do mundo do trabalho

“O Papa Francisco vem procurando dar nova centralidade à realidade do mundo do trabalho. Está preocupado com o tratamento que os trabalhadores vêm recebendo mundo afora, atualmente sob o império do ‘paradigma tecnocrático’ (Laudato Si’). E quer também colocar novamente a realidade dos trabalhadores na vida e preocupação da Igreja. Assim agindo, insere-se e atualiza o longo magistério social da Igreja, que, em 2021, completa 130 anos da publicação da Rerum Novarum, de Leão XIII. E o faz no seu duplo horizonte profético: da denúncia e do anúncio”, relata Langer.

Colocar o humano no centro dos circuitos econômicos é um resgate e, sobretudo, uma prioridade no magistério do Papa Francisco. Segundo Langer, “a partir dessa crítica, Francisco repropõe o lugar central do trabalho e de seus sujeitos na arquitetura social da nossa sociedade. ‘O trabalho é o centro de todo pacto social’, reafirma, retomando o ensinamento de João Paulo II expresso na Laborem Exercens. Por isso, o trabalho não é apenas um meio para garantir a sobrevivência biológica de quem o executa, ou de dar vazão a todos os desejos de consumo, mas é uma parte essencial da existência. Com outras palavras, Francisco, homem do Concílio Vaticano II, atualiza um princípio central deste concílio: ‘O ser humano é o autor, o centro e fim de toda a vida econômico-social’ (GS 63). E não pode ser transformado em puro meio de produção. Pelo contrário, toda a realidade econômica deve estar subordinada ao homem e em vista de promover e manter, podemos avançar com a Laudato Si’, a vida, quer seja humana ou não: ‘A finalidade fundamental desta produção não é o mero aumento dos produtos, nem o lucro ou a dominação, mas o serviço do homem e do homem completo’(GS 64)”.

Paradigma tecnocrático, trabalho e ecologia integral

Uma característica inerente ao trabalho é sua relação indissociável com a natureza. “A intervenção do homem sobre a natureza é uma realidade que acompanha a sua longa história, mas ‘durante muito tempo teve a característica de acompanhar, secundar as possibilidades oferecidas pelas próprias coisas’. Mas agora, sob o paradigma tecnocrático, ‘o que interessa é extrair o máximo possível das coisas por imposição da mão humana, que tende a ignorar ou esquecer a realidade própria do que tem à sua frente. Por isso, o ser humano e as coisas deixaram de se dar amigavelmente a mão, tornando-se contendentes’ (LS 106; Cf. EG 215)”, aponta Langer.

Aqui, segundo Langer, “o Papa Francisco lança mão de um princípio básico adotado pela ciência econômica: o princípio do benefício mútuo. Na sua análise, este princípio tem sido aplicado exclusivamente às relações inter-humanas, mas não à terra ou a outros recursos não antrópicos, ‘com os quais a relação não foi concebida como recíproca, mas predatória’ (SMERILLI, 2018, p. 19). As trocas mercantis são feitas sempre em base a uma vantagem mútua, isto é, em condições em que cada parte tem algo a ganhar. Este princípio tem sido amplamente aplicado na relação capital-trabalho nos últimos 150 anos e que levou à sua regulamentação e ao conjunto de direitos dos trabalhadores. No entanto, deste mesmo princípio foi excluída a terra, que, portanto, não tem nada a ganhar, podendo ser explorada”.

 

Imagem: Capa dos Cadernos IHU Ideias número 324, de André Langer. 

 

“Na busca de soluções para os grandes desafios do mundo do trabalho, Francisco desafia a ir além da justiça comutativa. Recorrendo ao depósito do Ensino Social da Igreja, recorda que em determinadas situações deve-se ter a ousadia de propor remédios que recorram à justiça distributiva. A sociedade precisa tomar para si o cuidado dos indivíduos mais desprotegidos quando estes perderam ou não conseguem ter o acesso aos meios através dos quais poderiam providenciar por conta própria o seu sustento. É neste contexto que Francisco levanta de maneira inédita a bandeira da renda básica universal, que, como vimos, encontra total apoio no magistério social da Igreja”, conclui Langer.

Acesse o texto integral aqui.

 

Referências

FRANCISCO. (2013). Evangelii Gaudium. A alegria do Evangelho sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual. São Paulo: Paulus: Loyola.

______. (2015a). Laudato Si’. Louvado sejas: sobre o cuidado da casa comum. São Paulo: Paulus: Loyola.

SMERILLI, Alessandra. (2018). Tendências econômicas do mundo contemporâneo. Cadernos IHU Ideias, São Leopoldo-RS, n. 275, vol. 18.

 

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