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Qual o limite da corda esticada?

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado | Flickr CC

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17 Agosto 2021

 

"As ameaças sobem de tom, a corda vem sendo esticada ao máximo, tornando-se difícil discernir o ponto exato de seu rompimento", escreve Alfredo J. Gonçalves, cs, padre, vice-presidente do Serviço Pastoral dos Migrantes - SPM/São Paulo.

 

Eis o artigo.


A pergunta procura levar em conta o momento crítico porque passa a democracia brasileira. As crescentes ameaças do Presidente da República aos membros do Poder Judiciário, com ou sem a intermediação do Poder Legislativo, colocam à beira do abismo o equilíbrio entre as instituições que conferem suporte ao regime democrático. A situação se torna ainda mais grave quando, por um lado, a “intelligentia” das forças armadas hesita em emitir algum sinal de que não endossará qualquer aventura golpista e, por outro, o próprio Jair Bolsonaro já admitiu que pode, sim, atuar fora das quatro linhas. Recado perigoso e estridente de que a Constituição poderá ser atropelada por quem, ao tomar posse, jurou cumpri-la.

Os ruídos entre os três poderes não começaram agora. Pelo contrário, acumulam-se desde os tempos da campanha eleitoral, em 2018. Nos últimos meses e semanas, entretanto, multiplicam-se de forma ensurdecedora, a ponto de provocarem, contemporaneamente, risos e temores. As ameaças sobem de tom, a corda vem sendo esticada ao máximo, tornando-se difícil discernir o ponto exato de seu rompimento.

A pandemia do novo coronavírus, com sua multidão de doentes e cadáveres, milhões de enlutados e sem emprego; o lento e atribulado processo da vacinação, ideológica e politicamente instrumentalizado; a CPI da Covid-19, com fatos e rumores que arrepiam boa parte dos cidadãos; a falsa polêmica em torno do voto impresso, que mais parece cortina de fumaça para esconder outros malfeitos; os renovados ataques ao Judiciário, verbais e/ou simbólicos, acompanhados pelo fatídico toma-lá-dá-cá com os deputados do Centrão – qual a gota d’água que fará encher e vazar o balde da tolerância institucional?!...

O desfile com os tanques de guerra, cômico e bizarro a um só tempo, tinha tudo para levar ao limite a resistência do tecido sociopolítico. Quantos brasileiros e brasileiras, em presença dessa imagem ridícula, não se sentiram envergonhados com seu presidente? Claro, estão excluídos os seguidores da fanática seita bolsonarista que, míopes e cegos, cultuam o “mito”, mesmo que ele esteja se derretendo a olhos vistos. Mas voltando ao tema, onde já se viu um desfile militar, com homens e armas, tão arcaico e fora de lugar! Mais estranho ainda se se tratava de intimidar os parlamentares por ocasião da votação em curso, sobre a PEC do voto impresso. Em lugar do medo, a extravagante ousadia do chefe de estado provocou uma sonora gargalhada. Gargalhada que, de maneira rumorosa ou a boca pequena, se espalhou por todo país, seja pelas redes sociais como pela mídia. A tentativa de intimidação, de resto, não deixa de representar um símbolo emblemático dos nós, entraves e contradições que têm dominado histórica e estruturalmente a política brasileira, desde a Colônia até a República, passando pelo Império.

Mas é também o símbolo de um soldado marcado pela desordem intempestiva, por abusos repetitivos e por reincidente mau comportamento. Capitão primeiro, depois deputado do baixo clero – o oficial banido do exército, em seguida medíocre membro do parlamento – é o mesmo que foi içado ao trono do Palácio do Planalto pelo voto popular, democrático e eletrônico. Eleito presidente, segue com suas atitudes estapafúrdias e estrepitosas, com um tempero de populismo nacionalista que marca a ascensão da extrema-direita em nível mundial. Tal prática política e tal comportamento, ambos viciados, escancaram uma face do Brasil fortemente retrógrada, obtusa e conservadora. São os patriarcas e patrimonialistas “donos do poder” (Raymundo Faoro); são os detentores das “sesmarias e latifúndios”, com mão-de-obra escrava e monocultivo de exportação (Caio P. Junior e Celso Furtado); são os moradores da Casa Grande, ébrios com as lágrimas, o suor e o sangue dos trabalhadores negros da Senzala (Gilberto Freire e Josué de Castro); e hoje são os representantes da “elite do atraso” (Jessé de Souza).

Por quanto tempo resistirá a corda esticada? Ao invés de uma ruptura a partir do alto, no palco iluminado das instituições democráticas, não será lícito imaginar uma ruptura a partir de baixo, em que a pobreza, a miséria e a fome abrem brechas irreparáveis nas águas represadas da ira?!...

 

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