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Grilagem: Áreas públicas da Amazônia no Amapá chegam a ser vendidas por 4% do valor de mercado

Comunidade rural de Ambé, na região conhecida como Lago do Peixe-boi, a uma hora de carro da capital, Macapá. Os infratores desmataram uma área de preservação permanente (APP) e construíram lagos artificiais para a aquicultura. Foto: DEMA-AP

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10 Junho 2021

 

Amapá vende por preços ínfimos áreas que foram invadidas e desmatadas ilegalmente, representando um estímulo à prática de grilagem de terras e, consequente, aumento da destruição da floresta.

A reportagem é de Thaisa Pimpão, publicada por EcoDebate, 09-06-2021.

Áreas públicas da Amazônia no Amapá são vendidas por valores muito inferiores ao preço de mercado. O valor cobrado pelo governo estadual para regularizar uma terra através da venda chega a ser de apenas 4% do praticado normalmente.

Isso faz com que o estado venda por preços ínfimos áreas que foram invadidas e desmatadas ilegalmente, representando um estímulo à prática de grilagem de terras e, consequente, aumento da destruição da floresta.

A análise consta no relatório “Leis e Práticas de Regularização Fundiária no Estado do Amapá” , do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

A pesquisa avaliou a legislação e as práticas fundiárias no estado para compreender como contribuem com o desmatamento e, assim, auxiliar na tomada de decisão nesse tema para garantir a conservação da floresta, os direitos das populações que a protegem e acabar com os conflitos no campo.

Do ponto de vista administrativo, foi feita uma análise da atuação do Instituto do Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Amapá (Imap) até 2019 e, a partir disso, do Instituto de Terras do Amapá (Amapá Terras). Entre as principais conclusões, está a discrepância de valores. No mercado, cada hectare custa em média R﹩ 1.312, mas o governo estadual cobra, nos processos de regularização por meio de doação e venda de terras públicas a pessoas físicas, de 4% a 59% desse total por hectare.

Para a pesquisadora do Imazon, Brenda Brito, coordenadora do estudo, o modelo de regularização fundiária existente hoje na Amazônia, de forma geral, acaba por premiar invasores e desmatadores com títulos de terra. “O Amapá, assim como a maioria dos estados, nem sequer exige em suas leis fundiárias compromissos de recuperação dos passivos ambientais antes de conceder o título. Essa exigência deveria ser feita antes da titulação, uma vez que a implementação do Código Florestal e de programas de regularização ambiental nos imóveis rurais caminha a passos curtos”, avalia.

Segundo os pesquisadores, 18% do território do Amapá não estavam destinados ou não possuíam informações sobre destinação no período estudado, sendo que 60% dessa área, ou seja, 1,5 milhão de hectares, possui prioridade para conservação, segundo a legislação vigente.

No período estudado, a maioria do território não destinado pertencia à União (73%), mas por determinação da Lei Federal n.º 10.304/2001 e do Decreto Federal n.º 6.291/2007, 23 glebas devem ser passadas ao governo estadual. Esse processo de transferência, no entanto, já se estende por 20 anos sem conclusão.

Além dos preços praticados muito abaixo do mercado, o estudo ainda indicou outros entraves ao aprimoramento da regularização fundiária no estado, tais como:

I) o Amapá está em segundo lugar no ranking geral dos órgãos fundiários estaduais da Amazônia Legal com pior desempenho na avaliação da transparência ativa, ficando atrás apenas do Tocantins;

II) há carência de serviço de georreferenciamento para atender, de forma adequada, a demanda de regularização e para transferência de terras da União ao estado;

III) falta instância de acompanhamento e participação das ações específicas do órgão de terras do estado;

IV) ocorre sobreposição entre imóveis aptos à regularização pelo governo federal e imóveis já titulados na base de dados do órgão estadual.

Para sanar os problemas identificados, os pesquisadores recomendam, entre outros pontos, a cobrança de valor compatível com o mercado de terras na venda de áreas públicas; a inserção na lei da obrigação de assinar compromisso de recuperação de passivo ambiental ou adesão ao Programa de Regularização Ambiental; que seja cumprida a Lei de Acesso à Informação e que órgão de terras organize e verifique sua base de dados para melhor compartilhamento de informações entre o estado e o governo federal.

 

Amazônia Legal

O trabalho do Imazon também incluiu o lançamento do relatório “Dez fatos essenciais sobre Regularização Fundiária na Amazônia Legal” , com análises de todos os nove estados para ajudar a compreender como as leis e práticas fundiárias atuais acabam estimulando o desmatamento e a grilagem na região.

Os pesquisadores estimam que os estados sejam responsáveis por cuidar de 60% das áreas ainda sem destinação fundiária na Amazônia Legal. Por essa razão, é fundamental considerar como as terras públicas estaduais são geridas e quais as lacunas e oportunidades de investimento e apoio para aumentar a eficiência dos órgãos fundiários estaduais e na legislação.

“O tema da indefinição fundiária na Amazônia está sendo discutido hoje por diferentes públicos e fóruns nacionalmente, devido à relação entre desmatamento e grilagem de terras. Porém, é necessário compreender como as leis e práticas fundiárias contribuem com o desmatamento. Com esse relatório, auxiliamos no processo de compreensão dos desafios e recomendamos o que pode ser feito para que a União e os estados adotem leis e práticas fundiárias que contribuam com a conservação e redução de conflitos no campo”, explica Brenda Brito.

 

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