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15 Mai 2020

Para muitos cristãos católicos, Bergoglio absolutamente não parece um papa “irreligioso”, mas sim um dom providencial para repensar a vida cristã fora dos esquemas predominantemente conservadores e tradicionalistas em que ela sempre foi apresentada.

A opinião é do filósofo italiano Gianni Vattimo, em artigo publicado em Il Fatto Quotidiano, 14-05-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

O artigo de Ernesto Galli della Loggia, publicado no Corriere della Sera no domingo, poderia ser resumido assim: a Igreja do Papa Francisco não tem mais peso político porque não é mais autenticamente religiosa. Um pouco paradoxal, por parte de um pensador laico, mas muito aderente à ideia norteadora do seu texto.

A Igreja Católica, diz Galli della Loggia, desde a era constantiniana e até a Itália no último século, sempre exerceu um peso político decisivo pela sua capacidade de orientar, com o seu ensinamento e a sua pastoral, ingentes massas de pessoas que seguiam as suas indicações morais e, muitas vezes, também diretamente políticas.

Todos se lembram do quanto pesou nas decisivas eleições italianas de 1948 o slogan: “No segredo da urna, Deus te vê, Stalin, não”. E muitos outros exemplos semelhantes.

Pois bem, a força dessa vasta influência da Igreja sempre dependeu dos conteúdos estritamente religiosos do seu ensinamento. Conteúdos que, como diz Galli, fazem alusão às temáticas essenciais da vida humana: a moral pessoal e coletiva, o destino eterno da alma, o sentido da vida e da morte. Galli não menciona o Inferno, mas se entende que este também é o seu termo de referência.

Por outro lado, o Papa Francisco também fala pouco ou nada precisamente sobre o Inferno; assim como do além, da vida eterna etc. Na sua pregação, predominam temas como a paz do mundo (pensemos na – ousaria dizer – revolucionária declaração ecumênica de Abu Dhabi de 4 de fevereiro de 2019, Documento sobre a Fraternidade Humana pela Paz Mundial e a Convivência Comum, que não me lembro de Galli ter mencionado), a justiça social, os pobres e os excluídos até as massas de migrantes forçados a buscar uma vida melhor longe das suas próprias regiões de origem.

Em vez disso, cito: “Dominam o discurso de Bergoglio, junto com um marcado descuido da história cultural do Ocidente e uma hostilidade sempre aludida, mas claríssima, pelo capitalismo e pelos Estados Unidos, uma forte simpatia pela dimensão da iniciativa espontânea e pela auto-organização popular (...) e, enfim, o desejo de uma economia natural comunitária de base igualitária (...) e a proposta recentemente feita pelo próprio Francisco de uma não mais bem especificada ‘renda universal’”. Todas coisas obviamente conformes com a mensagem do Evangelho, mas que, na pregação de Bergoglio, muda de desenho “quando a referência ao depositum fidei católico tende a ser posto em segundo plano até desaparecer”.

A pregação de Bergoglio não fala mais da vida e da morte, da transcendência, temas essenciais para toda religião; e, ao perder a “inervação teológica”, reduz-se a “discurso ideológico de uma ideologia de fundo populista-comunitário-anticapitalista, não muito diferente de outros em circulação, especialmente no Sul do mundo”.

Muitas boas razões, se tirarmos a evidente preferência de Galli pelo “Ocidente” e uma certa antipatia pelo Sul do mundo, aquele Sul de onde Bergoglio também vem e que nunca importou muito na política da Igreja. É bem verdade que a pregação cristã do Papa Francisco é heterogênea em relação ao cristianismo como o pensamento laico em que Galli se inspira sempre o viu, e do qual sente uma certa nostalgia. Mas, como me parece evidente pela ausência de atenção em relação à declaração ecumênica de Abu Dhabi, Galli não acredita que possa haver uma mudança histórica na mensagem do Evangelho, dado que a Igreja existe precisamente para isso (o Pentecostes...).

Para muitos cristãos católicos, Bergoglio absolutamente não parece um papa “irreligioso”, mas sim um dom providencial para repensar a vida cristã fora dos esquemas predominantemente conservadores e tradicionalistas em que ela sempre foi apresentada. É demais dizer que muitos de nós, desde que existe o Papa Francisco, sentimo-nos menos constrangidos de nos dizermos cristãos?

 

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