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3º Domingo da Quaresma - Ano A - Subsídios exegéticos

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Por: MpvM | 10 Março 2023

Subsídio elaborado pelo grupo de biblistas da Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana - ESTEF: Dr. Bruno Glaab, Me. Carlos Rodrigo Dutra, Dr. Humberto Maiztegui e Me. Rita de Cácia Ló. Edição: Dr. Vanildo Luiz Zugno.


Evangelho: Jo 4,5-42
Primeira Leitura: Ex 17,3-7
Segunda Leitura: Rm 5,1-2. 5-8
Salmo: Sl 95,1-2. 6-7. 8-9 (R.8)

Evangelho

Rápidas observações exegéticas para uma melhor compreensão do texto. O episódio narrado em Jo 4 é fortemente simbólico. Aqui, apenas dois pontos importantes: os “maridos” da samaritana e o gênero literário “encontro junto ao poço”.

Os “maridos” da samaritana: Que significa “marido”? Em hebraico: baʽal: marido, senhor, divindade. Porém, para entender o texto, é necessário ler e compreender 2Rs 17,29-33: a Assíria invadiu o reino do Norte e promoveu uma troca de populações, com pessoas de outros povos conquistados, para destruir a identidade cultural e religiosa.

Portanto, o relato de 2Rs 17,29-33 serve de apoio para entender que a mulher não é uma adúltera nem uma prostituta: ela é a personificação da Samaria, a capital do antigo reino do Norte. Os cinco maridos não são seres humanos do sexo masculino, e sim cinco divindades cultuadas pelos povos que foram transplantados para a Samaria durante a dominação assíria.

Encontro junto ao poço: Gênero literário comum a vários relatos bíblicos, que têm o mesmo esquema: um homem chega ao poço e senta (ou deita), chega a mulher, eles conversam, ele oferece água para ela, ela volta para casa e conta sobre o encontro, ele é convidado para uma refeição, os dois se casam. Portanto, Jo 4 usa o gênero do encontro junto ao poço para descrever a acolhida do evangelho pelos samaritanos, isto é, como a Samaria “se casou” com Jesus.

Mais alguns detalhes: Além dessas observações, alguns detalhes ajudam a entender melhor a perícope.

O v. 6: “Ali se encontrava a fonte de Jacó. Jesus, cansado da caminhada ficou sentado junto à fonte...” O primeiro interesse do narrador não é pela cidade, e sim pelo poço/fonte de Jacó. Aliás, ele prefere o termo “fonte”, que tem uma forte tradição na Bíblia: o doador de um poço no deserto é o próprio Deus, e a água deste poço é fonte que sobe. Estes dois aspectos, dom e fonte, explicam perfeitamente a temática da narrativa: Jesus dirá à samaritana “Se conhecesses o dom de Deus” (v. 10) e falará de uma “fonte que jorra” (v. 14).

Jesus ficou sentado à beira do poço/fonte: ele veio ocupar seu lugar, ele é o verdadeiro manancial. Isso também sugere uma continuidade entre o presente e a experiência passada de Israel: é junto do poço patriarcal que a mulher/Samaria vai descobrir a fonte que aplaca toda sede, isto é, o Cristo.

Em tempos de misoginia e de intolerâncias religiosas, torna-se importante destacar que o diálogo de Jesus com a samaritana rompe todas as barreiras culturais daquela época. Os mestres da Lei, por exemplo, proibiam conversar com uma mulher em público, mesmo que fosse sua esposa: “Todo aquele que conversa excessivamente com uma mulher prejudica a si próprio, negligencia o estudo da Torá e por fim herdará o inferno”. Jesus conversa não apenas com uma mulher, mas com uma samaritana, população que os judeus consideravam impuros e de quem era necessário se afastar. Só pelo fato de conversar com ela, Jesus rompe as barreiras da separação religiosa e étnica.

Vv. 20-24: A expressão “em espírito e verdade” não se refere a um culto interior e individualista. O significado de “verdade” é fidelidade/lealdade; mas a palavra “verdade” é usada para dar ênfase ao primeiro substantivo: “espírito/pneuma”, que é força vital. Portanto, em espírito e verdade designa a realidade divina que se manifesta e pode ser conhecida pela humanidade. O que a humanidade percebe dela é o amor sem fim: “Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho” (Jo 3,16). O amor é a verdade de Deus, e Deus é Espírito, isto é, força ativa do amor.

1ª leitura

A primeira leitura reflete os eventos do século XIII a.C., no Egito; todavia, é um texto escrito nos séculos VI-V a.C., isto é, na chamada era pós-exílica, época na qual todo o Pentateuco foi escrito e finalizado. A redação final é obra da escola sacerdotal que coloca em um passado remoto o povo exilado na Babilônia e o retorno à terra prometida como em um novo êxodo. Na Babilônia, o povo judeu não era escravo, eram deportados; mesmo assim, muitos enriqueceram e, por isso, quando foi dada a autorização para voltarem a Jerusalém, muitos preferiram ficar na Mesopotâmia do que retornar à terra devastada.

Neste contexto, vários textos do Pentateuco são um convite ao povo para que volte o olhar para Deus e restaure o Templo e o país. Um deles é o trecho da primeira leitura de hoje: o povo exige água e ataca Moisés. É um povo vulnerável e disposto a trocar a liberdade pelas necessidades básicas: melhor ser escravo no Egito (= deportado na Babilônia) e ter água, do que ser livre (= voltar à terra de Israel) e enfrentar a seca.

A vulnerabilidade política, econômica e religiosa leva o povo a não acreditar na ação de Iahweh: “ele não tem capacidade para providenciar água no deserto”. Mas também leva o povo a não acreditar em si mesmo e na sua força, e a preferir soluções rápidas e fáceis: melhor voltar para o Egito do que lutar pela liberdade e pela vida.

 

Leia mais

  • Comentário de Adroaldo Palaoro: A samaritana: de que temos sede?
  • Comentário de Enzo Bianchi: Na sede, onde encontrar água para beber?
  • Comentário de Adroaldo Palaoro: Samaritana: história de uma sede
  • Comentário de Ana Maria Casarotti: Águas provisórias ou água Viva?
  • Comentário de Ana Maria Casarotti: Ir além das fronteiras
  • Comentário de Ana Maria Casarotti: A mulher de Samaria
  • Comentário de Enzo Bianchi: "Senhor, dá-me sempre dessa água!"
  • Comentário de José Antonio Pagola: Algo não está bem na Igreja
  • Comentário de José Antonio Pagola: Confortável com Deus  
  • Comentário de Marcel Domergue: Sede de água viva
  • Comentário de Raymond Gravel: Ter sede de Deus (Jo 4,5-42) 
  • Cavar o próprio poço. Artigo de Henri Madelin  
  • “Todo crente é uma fonte, não uma água parada”, diz Albert Rouet

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