Bolívia convoca Conferência Mundial dos Povos para construir a cidadania universal

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14 Junho 2017

A Bolívia convocou nesta quinta-feira a Conferência Mundial dos Povos, que será realizada nos dias 20 e 21 de junho, em Tiquipaya, Cochabamba, para debater a construção de uma cidadania universal, visando um mundo sem "muros".

O presidente Evo Morales, em uma breve conferência de imprensa, juntamente com os membros da Coordenadoria Nacional pela Mudança (CONALCAM), informou que esta iniciativa foi recebida de bom grado pelos presidentes dos países da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA), com quem recentemente ele se reuniu em particular, aproveitando a sua estadia em Caracas, na Venezuela.

A informação é publicada por Resumen Latinoamericano, 13-06-2017. A tradução é de Henrique Denis Lucas.

"Frente ao problema da atual conjuntura optamos entre o governo e os movimentos sociais por fazer esta convocatória a nível mundial", disse ele.

Após a posse de Donald Trump como novo presidente dos Estados Unidos a política de perseguição dos migrantes foi reacendida e o plano de construir um muro ao longo da fronteira com o México não foi abandonado.

Morales disse que não é possível que haja muros e muralhas para migrantes, latinos e refugiados, e não para as intervenções militares que só tem o intuito de saquear os recursos naturais dos povos.

"Por isso, Inspirado na luta dos movimentos sociais, de maneira conjunta entre o governo e o povo, faremos um profundo debate global com relação a migração nos dias de hoje", disse ele.

Ele manifestou que a organização da Conferência Mundial estará a cargo da Chancelaria, em coordenação com os movimentos sociais.

De acordo com a convocatória participarão do evento delegados de todos os países do mundo, bem como personalidades defensoras de migrantes, advogados e representantes de governos progressistas.

O documento estabelece que em nome de lutar contra delitos transnacionais, não se pode violar os direitos dos migrantes, pois isso beira, inclusive, à xenofobia.

A preocupação com a crescente política intervencionista dos países membros da OTAN é concretizada, o que ocasiona na expulsão de refugiados, que para salvarem suas vidas, perecem na tentativa.

Além disso, a convocatória sinaliza a instalação de dois painéis de discussão na cúpula, uma dedicada à cidadania universal e outra contra o intervencionismo militar.

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