• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

“O PT sem Lula viraria o PSOL. Uma força sólida, mas muito minoritária”. Entrevista com Ricardo Musse

Presidente Lula discursando em atividade do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, em SP, junto a Guilherme Boulos, líder deste movimento e candidato do PSOL à presidência, em 2018. Foto: Ricardo Stuckert | Instituto Lula

Mais Lidos

  • “É muita crueldade fazer uma operação como essa. Eles não estão nem aí. Querem mesmo destruir tudo. Se pudessem, largariam uma bomba, como fazem em Gaza, para destruir tudo de uma vez”, afirma o sociólogo

    Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves

    LER MAIS
  • Operação Contenção realizada na capital fluminense matou de mais de cem pessoas na periferia e entra para história como a maior chacina carioca de todos os tempos, sem, no entanto, cumprir o objetivo que era capturar Doca, apontado como líder do Comando Vermelho

    Rio de Janeiro: o desfile macabro da barbárie na passarela de sangue da Penha. Entrevista especial com Carolina Grillo

    LER MAIS
  • Massacre no Rio. “O objetivo subjacente da operação era desafiar as negociações de Trump com Lula”. Entrevista com Sabina Frederic

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

05 Novembro 2018

Quando o Partido dos Trabalhadores (PT) foi criado, em fevereiro de 1980, Ricardo Musse (Goiás, 1959), naquela época um estudante, assinou o seu manifesto de fundação, um documento no qual a agremiação prometia se converter na primeira grande legenda de esquerda no Brasil e combater a desigualdade. Desde então, Musse não deixou de seguir, da universidade, a trajetória do PT. Viu como chegaram a governar o Brasil a partir de 2003, durante uma época de bonança espetacular (cuja responsabilidade os petistas arrogam para si), e também assistiu ao período seguinte, de lamentável dacadência e crise econômica (cuja responsabilidade eles negam). Agora, a sigla se encontra no pior annus horribilis da sua história: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi preso por corrupção em abril, seu substituto perdeu as eleições presidenciais deste ano, e o tremendo ódio ao PT contribuiu para o alarmante auge do ultraconservador Jair Bolsonaro.

Musse, hoje professor de Sociologia na Universidade de São Paulo e especialista no estudo das sociedades capitalistas, recorda o que sobrou daquela agremiação inicial, como ela pode sobreviver ao trauma de 2018 e o que esperar do partido no futuro.

A entrevista é de Tom C. Avendaño, publicada por El País, 04-11-2018.

Eis a entrevista.

Como o antipetismo se converteu em uma arma tão poderosa?

A oposição social ao PT sempre foi muito forte e ódio ao partido já era comum a todos os setores da vida política. Bolsonaro soube capitalizar [isso] muito bem. Deu forma ao sentimento, o vinculou à rejeição ao sistema político, à indignação e à corrupção. Da parte do PT, houve uma dificuldade em agir. Estava desde 2002 bem embrenhado no sistema político e ao mesmo tempo abandonado por seus aliados e por apoios no meio empresarial, sobretudo entre setores industriais do agronegócio e o setor bancário. Viu-se muito isolado.

A oposição significa uma oportunidade de se fortalecer novamente?

O PT se fortaleceu fazendo oposição ao governo Temer. Quando houve o impeachment da [ex-presidenta] Dilma, o Lula tinha o 16% dos votos nas pesquisas para o presidente. Agora, na última pesquisa, ele tinha 39%. Isso foi o resultado da oposição. Agora, dependendo de quão autoritário seja o governo de Bolsonaro, haverá uma situação similar aos anos 80 e 90: haverá uma oposição política nos modos do que foi feita no governo Temer, mas também haverá uma resistência social. Pode crescer mais.

E a onda atual de antipestimo? Onde fica neste contexto?

Haverá movimentos não só no sentido de criminalizar o PT como a Lava Jato fez, mas no sentido de excluir o PT do sistema político. De bani-lo. E essa é uma questão que se coloca como central. Supondo a manutenção da normalidade democrática e as eleições em 2022, o que não é muito garantido.

A candidatura de Lula valeu a pena? Não teria sido melhor perder sem ele?

A esquerda brasileira mudou pouco nos últimos anos: possui entre 20% e 30% dos votos. Sem Lula, esse seria o limite do PT. Corria o risco de não ir para o segundo turno. O lulismo é mais amplo que a esquerda, é mais amplo que o PT. Então para a esquerda chegar ao poder, a referência ao Lula é imprescindível. O problema é que o Haddad não herdou todos os votos do Lula, mas herdou quase integralmente a rejeição dele, que é muito forte entre a classe média.

A presença do Lula se converteu em algo tóxico?

O PT sem Lula viraria o PSOL, uma força sólida, mas muito minoritária. Já disse: o lulismo é maior do que o petismo. Agora, o Lula, por continuar preso e incomunicável, poderia parar de ser tão visível. Mas o PT não vai se desvincular do legado do Lula. É o que levou ao Haddad ao segundo turno.

Por que o PT manteve os seus velhos discursos enquanto o Bolsonaro chegava mais longe sendo o porta-voz do antipetismo?

É voltar ao tamanho do partido. O PT se tornou um partido popular, representante dos setores trabalhadores, certas frações da pequena burguesia, mas sobretudo das massas desorganizadas e dos setores mais pobres da sociedade. Qualquer movimento, tanto um giro à esquerda clássica quanto um giro à centro-esquerda, pode ser fatal. Então a tendência é que o PT faça os dois movimentos simultaneamente. São contraditórios, mas o PT sempre fez.

O PT deveria ter respondido às acusações de corrupção?

O modo como PT tratou a questão da corrupção foi duplo. Primeiro utilizou como discurso o fato de que todos esses instrumentos que permitiram a combate à corrupção foram implementados pelos governos do PT. Mas esse é um discurso formal que não encampa toda o assunto porque é também uma questão de conteúdo. O discurso que não é assumido explicitamente pelo partido é que o PT praticou o caixa 2 nas eleições, porque é algo inerente ao sistema político brasileiro.

O que quer dizer?

Todos os partidos se valem de caixa 2 nas eleições. É uma exigência quase estrutural. Sem caixa 2 ninguém consegue ganhar a eleição. A quantidade de recursos que se mobiliza é acima do que é permitido por lei. As leis são muito restritivas em relação às doações. Sempre foram. Isso é um fato que a população não aceita, e que a própria mídia condena e que todos são obrigados a dizer que não usam. Mas a política no Brasil não pode ser feita com estas restrições.

Isso encaixa as acusações de corrupção em um contexto?

Os partidos populares no Brasil, e o PT é um partido popular, sempre foram combatidos por conta da corrupção. Foi pela acusação de corrupção que Getulio Vargas foi forçado a se suicidar em 1954. O então presidente brasileiro respondeu às tremendas pressões, frutos de uma crise política provocada por seus adversários políticos, com um disparo contra o seu próprio peito. E foi a corrupção que foi usada para justificar o golpe de 1964. É uma política quase circular dos setores representantes das classes dominantes, dos setores que defendem diretamente interesses empresariais. Sempre fez parte do jogo eleitoral.

Leia mais

  • Haddad deveria "presidir e renovar o PT", mas partido define papel de "articulador"
  • Após aliança eleitoral, PCdoB já articula formação de bloco sem o PT na Câmara
  • Bolsonaro presidente: Os erros-chave do PT na campanha contra Jair Bolsonaro
  • O 'papo reto' de Mano Brown ao PT
  • O que mantém um eleitor fiel ao PT?
  • Bolsonaro depura sentimento anti-PT e colhe manifestação mais conservadora
  • Eleições 2018: 'Início de autocrítica' do PT por Haddad pode ter chegado tarde demais, diz Ruy Fausto
  • PT de Lula vive momento mais dramático de seus 38 anos de história
  • “Um dos caminhos do PT agora é assumir a bandeira da civilização contra o retrocesso”. Entrevista com Renato Janine
  • Da esperança ao ódio: Juventude, política e pobreza do lulismo ao bolsonarismo
  • A derrota dos que apostaram no colapso do lulismo – como fizeram com o getulismo
  • André Singer faz diagnóstico do declínio do Lulismo no Brasil
  • A autodestruição da esquerda contaminada pelo lulismo
  • “TRF-4 pode ter criado um lulismo mais radical, sem Lula e sem o PT, como é o peronismo”. Entrevista com Lincoln Secco
  • Qual será o futuro da esquerda no pós-lulismo?
  • O lulismo é um sintoma da atual crise do sistema político, não sua solução
  • A esquerda irá além do lulismo sem o “abraço de urso” do PT? Entrevista especial com Valério Arcary

Notícias relacionadas

  • O governo Temer será um governo de direita. "Infelizmente vamos provar desse veneno". Entrevista especial com Francisco de Oliveira

    LER MAIS
  • O risco de disrupção na estratégia de aniquilar o PT

    "Além de tirar o PT do poder, os grupos mais conservadores querem banir o partido e tudo o que ele representa. Cabe a reflexão d[...]

    LER MAIS
  • A esquerda num poço sem fundo

    “Ainda ecoa no ar o erro mais que crasso do Fora Dilma! Fora todos! O mecanismo da análise dessa esquerda não fora só posi[...]

    LER MAIS
  • Evangelizar sem afundar na restauração: o desafio da Igreja hoje

    Três ministérios, três serviços prestados permanentemente aos outros e a Cristo: a benção, a escuta e a esperança. A bên[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados