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Welby e Francisco se comprometem a “ser promotores de um ecumenismo audaz e real”

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06 Outubro 2016

Cinquenta anos depois, Francisco e Justin Welby repetiram o caminho aberto por Paulo VI e Michael Ramsey, meio século de diálogo entre católicos e anglicanos, que não se traduziu em unidade, mas na estima mútua e no reconhecimento como irmãos na fé. Um grande passo, embora ainda reste muito por se fazer.

A reportagem é de Jesús Bastante e publicada por Religión Digital, 05-10-2016. A tradução é de André Langer.

Foi o que se testemunhou durante a assinatura de uma declaração conjunta, antes da oração das vésperas na Basílica de San Gregorio al Celio. Na mesma, Francisco e Welby reconhecem que “estamos unidos na convicção de que ‘os confins da terra’, hoje, não representam apenas uma expressão geográfica, mas um chamado a levar a mensagem de salvação do Evangelho, de modo particular àqueles que estão à margem e na periferia das nossas sociedades”.

Após ressaltar os avanços no caminho ecumênico, ambos reconhecem que continuam existindo “sérios obstáculos” para a plena comunhão. “Novas circunstâncias trouxeram novos desacordos entre nós, particularmente em relação à ordenação de mulheres (uma mulher exerceu como acolita de Welby na cerimônia) e das mais recentes questões relacionadas à sexualidade humana. Por detrás destas divergências, permanece uma perene questão sobre o modo de exercício da autoridade na comunidade cristã. Estes são alguns aspectos que constituem sérios obstáculos à nossa plena unidade. Assim como com os nossos predecessores, também nós não vemos ainda soluções para os obstáculos diante de nós, mas não estamos desencorajados”, admitiram com sinceridade.

Com a mesma clareza, aponta a declaração, “as divergências mencionadas não podem nos impedir de nos reconhecermos reciprocamente irmãos e irmãs em Cristo em razão do nosso comum Batismo. Também nunca deveríamos abster-nos de descobrir e de alegrarmo-nos na profunda fé cristã e na santidade que encontramos nas tradições dos outros. Estas divergências não devem levar-nos a diminuir os nossos esforços ecumênicos”.

“Nem sequer as nossas divergências deveriam impedir a nossa oração comum: não apenas podemos rezar juntos, mas devemos rezar juntos, dando voz à fé e à alegria que compartilhamos no Evangelho de Cristo”, prossegue o texto que culmina destacando que “mais amplas e profundas do que as nossas divergências são a fé que compartilhamos e a nossa alegria comum no Evangelho”.

“O mundo deve nos ver testemunhar, no nosso trabalhar juntos, esta fé comum em Jesus. Podemos e devemos trabalhar juntos para proteger e preservar a nossa casa comum (...). Podemos, e devemos, estar unidos na causa comum de apoiar e defender a dignidade de todos os homens. A pessoa humana é rebaixada pelo pecado pessoal e social. Em uma cultura da indiferença, muros de afastamento nos isolam dos outros, das suas lutas e dos seus sofrimentos, que também muitos nossos irmãos e irmãs em Cristo sofrem atualmente. Em uma cultura do descarte, as vidas mais vulneráveis na sociedade são frequentemente marginalizadas e descartadas. Em uma cultura do ódio, assistimos a indizíveis atos de violência, seguidamente justificados por uma compreensão distorcida do credo religioso. A nossa fé cristã nos leva a reconhecer o inestimável valor de toda vida humana e a honrá-la por meio de obras de misericórdia, oferecendo educação, cuidado à saúde, alimento, água limpa e abrigo, sempre buscando resolver os conflitos e construir a paz. Enquanto discípulos de Cristo, consideramos a pessoa humana sagrada e enquanto apóstolos de Cristo devemos ser os seus advogados”.

Em seguida, em sua breve alocução durante a oração das vésperas, Francisco destacou como “Deus, como pastor, quer unidade em seu povo, e deseja que os pastores se dediquem a isto”, lamentando o clima de “incompreensão e suspeita” traçado por “razões históricas e culturais, e não somente por razões teológicas”.

Para Francisco, Deus “continua agindo, animando-nos para caminhar ao encontro de maior unidade”, pois, “o caminho da comunhão é o caminho de todos os cristãos”, uma chamada para “funcionar como instrumentos de comunhão sempre e em qualquer lugar”, superando “a tentação dos fechamentos e do isolamento” para agir “como uma só família humana”.

“Reconhecemo-nos como irmãos que pertencem a diferentes tradições, mas impulsionados pelo mesmo Evangelho para realizar a mesma missão no mundo”, proclamou o Papa, que encorajou para “ser promotores de um ecumenismo audaz e real, sempre no caminho da busca de abrir novos caminhos”.

“Nosso ministério consiste em iluminar a escuridão com esta luz suave, com a força impotente do amor que vence o pecado e a morte. Temos a alegria de reconhecer e celebrar o coração da fé. Centremo-nos nisso, sem nos distrairmos e sermos tentados a seguir o espírito do mundo, que nos distrairia do frescor original do Evangelho”, pediu Francisco, que encorajou para “a responsabilidade compartilhada, a única missão de servir a Deus e a humanidade”.

Bergoglio concluiu sua breve alocução animando os pastores a “proclamar a alegria do Evangelho”, sem fechar-se “em círculos restritos, em ‘microclimas’ eclesiais que nos devolvem aos dias nublados e de trevas”. “Rezemos juntos para isso: que o Senhor nos conceda a graça de que daqui surja um renovado impulso de comunhão e de missão”.

Ao término da oração, Justin Welby clamou contra os “maus pastores” que fomentam a desunião entre os fiéis. “Nós somos as ovelhas e o pastor é Deus mesmo”, destacou o arcebispo de Canterbury, que convidou para olhar com esperança para o futuro. Mas advertiu contra as lutas, que convertem a Igreja “em um circo” em que todos se matam entre si.

Welby agradeceu ao Papa a convocação do Ano da Misericórdia e animou para “sermos misericordiosos uns com os outros”. Com o pobre, com refugiado, com as vítimas do tráfico de pessoas. “Rezemos pela esperança renovada e o começo de um novo caminho de reparação”, proclamou, tornando-nos responsáveis para ser a boca, os pés e os olhos do Bom Pastor “para encontrar a ovelha perdida e levá-la para casa”.

“Minha oração é que, como família de Deus, sejamos aqueles que veem o mundo como um rebanho de ovelhas, onde os frágeis, os não nascidos, as vítimas do tráfico de pessoas, os moribundos... não sejam tratados como inconvenientes... E que não fiquemos apenas observando, mas que respondamos dizendo: ‘Aqui estamos, envia-nos’”.

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