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Documento lista técnicas de suplício usadas

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21 Junho 2011

A partir dos relatos colhidos, a Comissão Internacional de Juristas conseguiu fazer uma lista das técnicas de tortura existentes no Brasil no auge da repressão. Segundo os relatores da época, a tortura não era apenas uma técnica para extrair informações dos prisioneiros. "A tortura se tornou uma arma política", afirmam.

A reportagem é de Jamil Chade e publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, 22-06-2011.

Uma das constatações é que a tortura era aplicada antes mesmo do início do interrogatório. Era a "tortura preventiva", com o objetivo de assustar e saber se a pessoa estava disposta a falar.

Enquanto no interior do País essa tortura era apenas "brutal", nos grandes centros urbanos ela obedecia a "critérios científicos na maior parte dos campos, casernas e prisões do litoral".

A comissão na época ainda denunciou a presença de médicos militares nas salas de tortura. Esses profissionais davam "injeções fortificantes e de fortalecimento para privar o prisioneiro do benefício do inconsciente e permitir aos torturadores continuar a operar durante várias horas seguidas". Outra função dos médicos era garantir que os golpes contra as vítimas não fossem aparentes.

Na lista de técnicas usadas na tortura no Brasil, o documento cita o "suplício da água". A vítima tinha sua cabeça colocada num balde de "água salgada ou cheio de excrementos ou de urina".

Outra técnica era o uso de eletrodos "aplicados a órgãos genitais" e outras partes do corpo. Segundo o relatório, a intensidade dos choques aumentava progressivamente. "Numa última fase desse suplício, o corpo é molhado de água fria para aumentar a condutividade dos choques", diz o documento. A comissão ainda revela que os militares estabeleceram verdadeiras estruturas para realizar a tortura, o que mostraria mais uma vez o caráter premeditado dos crimes. "O governo construiu no circuito do campo de detenção de Ilha das Flores, sob forma de bunker, um prédio especialmente equipado para a tortura pela eletricidade."

Segundo a Comissão Internacional de Juristas, os torturadores no Brasil usavam ainda de golpes sobre as vítimas. Mas até isso seria calculado. O ato mais frequente era o golpe com as mãos abertas sobre a orelha. "Isso provoca a ruptura do tímpano", explica o relatório.

Em um total de 242 centros de tortura no País, prisioneiras também foram alvo de estupros. "A violação é frequentemente praticada sobre as prisioneiras", afirmou na época a entidade.

O impacto moral também era considerado como um objetivo. Segundo o relato, cônjuges eram torturados nas mesmas salas e em alguns casos até com a presença de crianças. "Esse sistema permite juntar à tortura física o sofrimento moral."

O documento traz o nomes de algumas vítimas, como Maria Dalva e Abigail. "Uma está paralisada a partir das cadeiras e a outra perturbada mentalmente", cita a comissão. Artur Cunha Neves e sua mulher teriam ainda sido torturados por quatro dias "sem parar" por "passar informações sobre a tortura no estrangeiro".

Entre nomes de autores da tortura, a comissão cita o coronel de Polícia do Exército Ney, majores Fontenele e Demiurgo, capitão Leão, tenentes Magalhães, Correia, Lima, Valle e Garcês.  

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