Crise climática. “Ameaça existencial”

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05 Junho 2019

Hoje é Dia Mundial do Meio Ambiente, boa data para prestar atenção em números preocupantes. Eis os mais recentes, divulgados ontem: 20 dias de calor letal por ano, aquecimento global de três graus Celsius, ecossistemas encolhidos, mais de um bilhão de pessoas deslocadas, dois bilhões sem água, produção de alimentos em colapso.

O relatório lançado do Breakthrough National Centre for Climate Restoration, uma think tank australiana, afirma que crise climática pode representar uma "ameaça existencial" até o ano 2050. "O sistema planetário e humano vai atingir um 'ponto sem volta' até o meio do século, onde a perspectiva de uma Terra em grande parte inabitável levará à queda de nações e da ordem internacional". A única saída é ter uma mobilização focada em construir rapidamente um sistema industrial de emissão zero, defende o documento.

Também ontem, os 29 especialistas que formam o Conselho Consultivo das Academias Europeias de Ciências fizeram outro alerta: em relatório, afirmam que a mudança climática representa uma grande ameaça à saúde humana e já tem impacto global ao espalhar doenças infecciosas e exacerbar os problemas de saúde mental. Mesmo pequenos aumentos na temperatura podem levar a problemas cardiovasculares e respiratórios; mosquitos transmissores de doenças, comuns em áreas tropicais, estão se espalhando até pela Europa; temperaturas altas, incêndios e poluição desencadeiam problemas como transtornos de estresse pós-traumático, ansiedade e depressão.

E, na Vox, uma ativista pelo meio ambiente explica por que não liga a mínima se as pessoas reciclam, andam de bicicleta, são veganas ou usam energia solar.

A informação é publicada por Outra Saúde, 05-06-2019.

Enquanto isso, por aqui...

Segundo a ONG Instituto Saúde e Sociedade, uma decisão adotada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) em novembro passado que define regras para redução da emissão de poluentes em veículos pesados a partir de 2023 pode evitar 150 mil mortes e economizar R$ 68 bilhões. Mas se as regras começassem a valer já no ano que vem, como defendiam especialistas, evitariam a morte de mais dez mil pessoas e um gasto público e privado com tratamentos de saúde da ordem dos R$ 4,6 bilhões.

Ontem, houve protesto no Rio contra o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles. O foco das críticas foi dirigido à investida do ministro contra o Fundo Amazônia, que acumula doações de US$ 1,2 bilhão contra o desmatamento no bioma. O ministro também foi criticado por diminuir a participação da sociedade civil no Conama.

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