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Voto em Le Pen reflete angústia de França periférica, afirma geógrafo

Paris, França | Foto por Jorge Brazil, Flickr

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04 Mai 2017

A França está dividida, segundo o geógrafo Christophe Guilluy, 52. Não em norte e sul, leste ou oeste. A fronteira real, ele diz, ziguezagueia pelo mapa separando o país em metrópoles e periferias. Sua tese, publicada em 2014 no livro "França Periférica", virou uma referência após o primeiro turno das eleições, em 23 de abril, que evidenciou a fratura exposta.

A entrevista é de Diogo Bercito, publicada por Folha de S. Paulo, 03-05-2017.

O candidato centrista Emmanuel Macron venceu na metrópole. Marine Le Pen, de extrema direita, triunfou na periferia — nome que esse geógrafo dá, por exemplo, às pequenas cidades que ressentem o desemprego e a menor atenção do Estado.

Em Paris, Macron teve 35% dos votos enquanto Le Pen recebeu 5%. Em Hénin-Beaumont, no norte, com 26 mil habitantes, o resultado foi outro: 15% do centrista contra os 46% da direitista.

Neste domingo (7), o segundo turno será disputado por essas duas diferentes Franças, segundo Guilluy. Centro e periferia, alto e baixo, visível e invisível.

Eis a entrevista.

Quando o sr. viu o mapa dos resultados do primeiro turno, qual foi sua reação?

As verdadeiras diferenças sociais, culturais e geográficas apareceram. A disputa entre Macron e Le Pen permite que esqueçamos a divisão entre esquerda e direita para revelar as fraturas francesas.

Há uma divisão entre leste e oeste no mapa, Le Pen e Macron. Mas o sr. argumenta que o mais importante é a divisão entre centro e periferia.

A divisão entre leste e oeste é histórica. É a geografia social herdada da era industrial, que opunha a França do leste, industrializada e urbana, à França do oeste, rural.

Mas essa geografia não revela mais as dinâmicas em curso que opõem as metrópoles globalizadas à França periférica, das cidades pequenas e das zonas rurais.

Qualquer que seja a região, o voto em Le Pen é o negativo do voto em Macron. Macron é superrepresentado nas grandes cidades. Já o voto em Le Pen ocorre nos territórios da França periférica.

Como essa geografia específica se desenvolveu?

Ela está ligada à adaptação da sociedade francesa e de seus territórios. Na França, como nos Estados Unidos e no Reino Unido, as riquezas e a produção estão concentradas nas metrópoles. Esse modelo criou em todo o mundo uma contestação populista, que emana das categorias que constituíam antes o cerne da classe média: operários, assalariados, camponeses. Essas categorias foram as grandes perdedoras no processo de adaptação de suas economias [locais] à economia mundial.

Qual é o impacto da globalização no voto?

A globalização se baseia na divisão internacional do trabalho, que condena a classe média ocidental. Vivemos há 30 anos em um processo de evasão da classe média, que tem se distanciado das zonas onde há criação de emprego.

A emergência de uma classe média chinesa ou indiana ocorre em detrimento dos operários ou assalariados franceses, americanos e britânicos.

Nesse sentido, o que um candidato como Emmanuel Macron pode oferecer para persuadir quem se sente prejudicado pela globalização?

Isso será difícil porque ele sempre será prisioneiro de sua própria sociologia: aquela dos vencedores e dos protegidos da globalização.

O sr. critica o que chama de atitude de "superioridade moral" de quem é contrário ao fascismo.

O antifascismo se tornou uma arma de classe. Uma arma de proteção da nova burguesia. Ele permite desqualificar o diagnóstico das categorias populares e envolvê-los em um suposto racismo.

Essa atitude de superioridade moral permite que, há 20 anos, a análise dos efeitos da globalização nas classes mais baixas seja esvaziada.

Dizer que os oponentes são racistas impede o debate político, portanto?

A emergência de uma sociedade multicultural é outro motor do voto populista.

A sociedade multicultural é uma sociedade do "outro". A ansiedade em torno da migração está ligada à angústia de se tornar uma minoria.

A instabilidade demográfica gera, assim, uma insegurança cultural que é ressentida em especial por aqueles que não têm uma barreira visível entre eles e os "outros".

As classes altas têm a possibilidade de erguer fronteiras invisíveis. Eles podem escolher o local onde vão morar ou a escola onde seus filhos vão estudar. Podem, portanto, carregar o discurso da sociedade aberta enquanto se protegem do "outro".

Inversamente, os mais modestos, que não possuem os meios da fronteira invisível, pedem um Estado forte para protegê-los, para manter as fronteiras. Eles são mais receptivos ao discurso populista do que os outros.

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