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Prevost, além das categorias, sua bússola são os pobres. Artigo de Bruno Forte

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12 Mai 2025

"A vida do novo Papa foi inteiramente dedicada ao diálogo com os outros: isso é demonstrado por sua escolha de fazer parte de uma comunidade religiosa, a Ordem de Santo Agostinho, da qual também foi Prior Geral por dois mandatos, cultivando relações de respeito, fraternidade e amizade com todos" escreve Bruno Forte, teólogo e arcebispo de Chieti-Vasto, publicado por La Stampa, 11-05-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Que Papa será Leão XIV? Essa é a pergunta que muitos se fazem hoje, alguns já cativados por sua capacidade de comunicação com as pessoas, outros temerosos de possíveis retrocessos em relação às escolhas do Papa Francisco, outros ainda suspeitosos sobre hipotéticas reformas, consideradas uma ruptura com o passado. Na realidade, nenhuma dessas expectativas acerta o alvo, precisamente porque cada uma parece inspirada pelo preconceito de levar este Papa a suas próprias posições. Como interpretar, então, sua figura? A resposta só pode se reportar ao que Robert Francis Prevost foi e é como um cristão convicto vindo do Norte do mundo, que serviu com paixão os pobres do Sul do mundo e se viu no centro do cristianismo, promovendo a comunhão entre todas as Igrejas da aldeia global sob a orientação do Pastor comum, o Sucessor de Pedro.

Ele é, antes de tudo, um homem do diálogo e da verdadeira relação, em seu relacionamento com Deus: como discípulo de Santo Agostinho, pertencente à ordem religiosa inspirada no pensamento e na obra do grande bispo de Hipona, Prevost é, antes de tudo, um homem de oração, apaixonado pela Palavra de Deus, continuamente nutrido por ela, na continuidade da leitura que os Padres da Igreja, teólogos e espirituais de todos os tempos fizeram dela.

Para ele, a oração é, antes de tudo, o caminho para conhecer a si mesmo e corresponder ao plano de Deus para nós, como afirma Agostinho: "Não queiras sair, mas voltar para dentro de ti a verdade habita no interior do homem" (De Vera Religione 39, 72). Para ele, rezar significa amar a Deus e deixar-se amar por Ele: "Ao abraçar a Deus que é amor, abraça a Deus por amor" (De Trinitate 8, 8, 12). Rezar é unir-se ao Filho amado, que tudo transfigura e redime: "Quando eu estiver todo em Ti, não mais haverá tristeza nem angústia; inteiramente repleta de Ti, a minha vida será vida plena” (Confissões X, 28, 39).

Rezar é entrar em relação com o Deus vivo, o único que pode nos dizer palavras verdadeiras de amor: "A tua oração é a tua palavra dirigida a Deus. Quando lês, é Deus que te fala; quando rezas, és tu que falas a Deus" (Enarrationes in Psalmos, 85, 7). Como discípulo de Agostinho, Robert Francis Prevost busca na escuta de Sua Palavra, do silêncio meditativo e da resposta que nele amadurece a luz e a força de suas escolhas, que – por mais diferentes e múltiplas que pareçam – são unificadas por esse único e profundíssimo amor.

Em segundo lugar, a vida do novo Papa foi inteiramente dedicada ao diálogo com os outros: isso é demonstrado por sua escolha de fazer parte de uma comunidade religiosa, a Ordem de Santo Agostinho, da qual também foi Prior Geral por dois mandatos, cultivando relações de respeito, fraternidade e amizade com todos; isso é demonstrado pelos anos dedicados ao ensino e ao estudo, dialogando com os grandes Autores do passado e com os jovens, o futuro do nosso presente; isso é demonstrado pelo longo tempo passado no Peru a serviço dos mais pobres entre os pobres, entregando-se a eles e caminhando com eles sem reservas, compartilhando alegrias e tristezas, esperanças e expectativas, denúncias e resultados, muitas vezes com grande esforço alcançados.

Ele levou a voz dos pobres a Deus e a voz de Deus aos pobres, percorrendo com eles as sendas, por vezes tortuosas, do empenho pela justiça, na certeza de ser acompanhado e amparado pelo amor maior que qualquer provação ou derrota: "A oração é um grito que se eleva ao Senhor... Se alguém grita com o coração, mesmo que a voz do corpo fique em silêncio, o grito, imperceptível ao homem, não escapará a Deus" (ib., 118, 29). Com todos, especialmente com os pequenos e os pobres, o missionário agostiniano, hoje Papa, teceu relações verdadeiras, feitas de escuta, de palavras ditas por amor, de lágrimas, de sorrisos, de lutas e de celebração.

Esse diálogo representou para ele o rosto concreto da Igreja, desejada por Jesus como casa de acolhida e comunhão para todos: " Ele ora por nós como nosso sacerdote; ora em nós como nossa cabeça e recebe a nossa oração como nosso Deus. Reconheçamos n’Ele a nossa voz, e em nós a sua voz" (ib., 85, 1). Prevost quis empenhar-se como homem de diálogo com todos, tanto no âmbito intraeclesial como no campo ecumênico e inter-religioso, a serviço da causa de um mundo melhor para todos: seu Agostinho, alimentado pelo diálogo desde a juventude, sempre pronto a discutir com os outros sobre os problemas que o angustiavam, graças à sua atitude especulativa fez do diálogo o caminho privilegiado da busca da verdade, como demonstram, por exemplo, os Solilóquios e as Confissões.

Aquela atitude foi e será preciosa para inspirar o empenho de Robert Francis Prevost no diálogo em todas as frentes, onde puder ser necessário.

Neste ponto, parece até desviante se perguntar se Leão será um Papa moderno ou um tradicionalista, se promoverá reformas ou será conservador, ou – pior ainda – se será de direita ou de esquerda. Creio que todo o empenho de sua existência nos diversos campos em que se empenhou demonstra como ele nunca quis se deixar aprisionar em padrões já prontos, movendo-se, em vez disso, na liberdade dos filhos de Deus, que avaliam tudo em relação à primazia da verdade e do amor. Mais uma vez, uma citação de Agostinho pode fazê-lo compreender mais do que muitos raciocínios abstratos ou deduções preconceituosas: "A caridade geme, a caridade reza; diante dela, aquele que a deu não pode fechar os ouvidos. Esteja certo, a própria caridade reza; e os ouvidos de Deus estão atentos a ela" (Comentário à Primeira Carta de João, 6,8). Se você se doa aos outros, sua vida é bem vivida e o Eterno a abençoa. O que conta é amar. O resto é pó que o vento, mais cedo ou mais tarde, dispersa e que só pode continuar a ofuscar os olhos de quem não quer ver.

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