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Munique, de 1939 até hoje, quantas semelhanças. Artigo de Nathalie Tocci

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20 Fevereiro 2025

"A agenda política MEGA (Make Europe Great Again), ativamente promovida pelo governo Trump-Vance - e em particular pelo conselheiro especial de Trump (e 'copresidente', segundo os críticos) Elon Musk - certamente não se preocupa com os interesses da Europa. Assim como a Rússia de Putin usou seus 'idiotas úteis' europeus para promover sua própria agenda imperial, Washington agora está fazendo o mesmo", escreve Nathalie Tocci, diretora do Instituto de Assuntos Internacionais, na Itália, professora honorária da Universidade de Tübingen, em artigo publicado por La Stampa, 17-02-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Este ano, parti para a Conferência de Segurança de Munique com uma pergunta: Munique 2025 se tornaria uma reedição macabra de Munique 1938, quando a França e o Reino Unido abandonaram a Tchecoslováquia em uma tentativa de apaziguar a Alemanha nazista?

A resposta ainda não está clara, mas uma pergunta ainda mais perturbadora se acrescentou. A analogia histórica mais adequada não é tanto a Tchecoslováquia de 1938, mas a Polônia de 1939. Assim como a Polônia foi atacada e ocupada tanto pela União Soviética quanto pela Alemanha nazista, será que a Europa hoje se encontra presa entre as garras militares da Rússia e a pressão política dos EUA de Trump? Em ambos os casos, o objetivo é compartilhado: dividir e enfraquecer, a ponto de destruir o projeto de integração europeia por meio da promoção de forças políticas eurocéticas e iliberais. É sob essa ótica que o discurso do vice-presidente dos EUA, JD Vance, deve ser lido. No ano passado, em Munique, participei de um painel justamente com Vance, na época senador de Ohio, e sua mensagem para os europeus parecia ter sido extraída do típico manual da direita estadunidense: os europeus devem gastar mais em defesa e assumir mais o ônus da segurança do continente porque os EUA devem se concentrar na China.

Este ano, Vance não disse uma palavra sobre a China, nem sobre a Rússia, a Ucrânia ou o Oriente Médio; nada sobre os principais desafios da política externa que dominam a agenda da conferência de Munique. Não, em vez disso, Vance declarou que a principal ameaça à Europa vem da própria Europa, ou seja, a “restrição da liberdade de expressão”, uma referência às tentativas de isolar a extrema direita e moderar os conteúdos nas mídias sociais, contra a desinformação e discursos de ódio. Se não estivéssemos a poucos dias das eleições na Alemanha e se o único encontro político de Vance não tivesse sido com o chanceler Olaf Scholz ou seu provável sucessor Friedrich Merz, mas com a líder da ultradireita AfD Alice Weidel, poderíamos ter interpretado a intervenção de Vance como bizarra: de todos os problemas que temos na Europa, a suposta restrição da liberdade de expressão certamente não está no topo da lista. Mas, na maneira e nas circunstâncias em que foi pronunciada, é difícil não interpretar sua investida como uma ingerência explícita nas eleições alemãs, bem como nas próximas eleições na Romênia (ela também presente no discurso de Vance).

Em ambos os casos, o objetivo evidente foi apoiar a ascensão da extrema direita. Paradoxalmente, essas são forças políticas que tendencialmente não se casam com a ideia de gastar mais em defesa, e não o fazem porque são apoiadas por Moscou. Para fechar o macabro círculo, nos corredores do Bayerischerhof, onde a conferência foi realizada, circulava um boato de que quem escreveu o discurso de Vance foi o filho de Tucker Carlson, ex-jornalista da Fox News, notoriamente próximo ao Kremlin, que, não por acaso, entrevistou Putin em Moscou na primavera passada.

Eis, então, que fica evidente como a Europa de 2025 corre o risco de se transformar na Polônia de 1939, atacada por duas frentes, neste caso a Rússia e os EUA. Os objetivos das duas potências não são os mesmos, mas convergem na ideia de que o mundo seja formado por impérios e que a Europa deve ser dividida e enfraquecida, e que o projeto de integração europeia, que certamente dá aos países europeus maior peso no tabuleiro de xadrez global, deve ser esvaziado. A maneira mais rápida e conveniente de conseguir isso é apoiar a ascensão das extremas direitas na Europa. Dos 27 estados da UE, já são oito aqueles em que partidos nacionalistas estão no poder, e outros três (Áustria, Romênia e República Tcheca) poderiam se acrescentar ainda este ano. Na França e na Alemanha, as perspectivas de governos de extrema direita não são imediatas, mas podem se materializar em uma ou duas rodadas de eleições.

Independentemente das simpatias políticas que cada um de nós possa ter, seja para direita ou para esquerda, como italianos e, portanto, como europeus, não podemos deixar de nos preocupar profundamente com essa perspectiva. A agenda política MEGA (Make Europe Great Again), ativamente promovida pelo governo Trump-Vance - e em particular pelo conselheiro especial de Trump (e “copresidente”, segundo os críticos) Elon Musk - certamente não se preocupa com os interesses da Europa. Assim como a Rússia de Putin usou seus “idiotas úteis” europeus para promover sua própria agenda imperial, Washington agora está fazendo o mesmo. Acreditar que, com exceção de algumas migalhas ou descontos no curto prazo, existam países europeus que possam ganhar com a vitória dessa dupla pressão do divide et impera putinista e trumpiana não é apenas idiota, mas suicida. 

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