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Selic matará o crescimento econômico em 2025 e 2026, abrindo espaço para o candidato de Campos Neto nas eleições presidenciais. Artigo de Luís Nassif

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13 Dezembro 2024

"Não há diferenças entre o presidente da Câmara Arthur Lira, e o presidente do BC, Roberto Campos. Aliás, há uma diferença: Lira quer sua parte à vista; já a parte de Campos consiste na inviabilização do governo Lula, para a volta dos seus amigos bolsonaristas. Ontem o mercado fechou com investimentos externos com 3.714.661 contratos em juros futuros. É o famoso bife a cavalo, em que o investidor é o ovo e a população o cavalo".

O artigo é de Luis Nassif, jornalista, sob o título "A última tacada de Campos Neto, o Flautista de Hamelin", publicado por Jornal GGN, 09-10-2024.

Eis o artigo.

Ontem o mercado fechou com investimentos externos com 3.714.661 contratos em juros futuros. É o famoso bife a cavalo, em que o investidor é o ovo e a população o cavalo.

Selic matará o crescimento econômico em 2025 e 2026, abrindo espaço para o candidato de Campos Neto nas eleições presidenciais.

Não há diferença entre o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o Centrão.

O Centrão conseguiu se apossar do orçamento e fazer maioria. Com a maioria, eterniza as emendas parlamentares garantindo a reeleição dos atuais e o aumento da bancada. Com isso, perpetua esse desequilíbrio para as próximas gestões.

No Banco Central, Campos Neto alimentou a instabilidade monetária com suas declarações, conseguiu elevar a Selic a níveis inimagináveis e, com esse movimento, perpetua o desequilíbrio fiscal, a manutenção da Selic em níveis absurdamente elevados, no esforço para inviabilizar o governo Lula.

A decisão de ontem do Copom provavelmente não foi unânime – a ata nada fala sobre isso. Mas amarra a próxima gestão a elevações sucessivas da Selic pelo menos até meados do ano que vem. Com isso, matará o crescimento econômico em 2025 e 2026, abrindo espaço para o candidato de Campos Neto nas eleições presidenciais.

A conta é simples:

Há dois álibis para a elevação da Selic: a inflação futura e a situação fiscal. A projeção do próprio mercado é do IPCA ser um pouco acima do limite superior da meta inflacionária.

Com a elevação da Selic em 1 ponto agora e mais 2 pontos nas duas próximas reuniões, qual o efeito fiscal?

No plano fiscal:

  1. Aumentará a relação dívida/PIB em níveis impossíveis de serem compensados por cortes fiscais.
  2. Muitas grandes empresas, que recorreram a créditos de mercado (amarrados à CDI), terão enormes dificuldades em honrar seus compromissos, provocando um aumento ainda maior nas recuperações judiciais. Haverá impacto sobre a arrecadação fiscal do varejo e, por consequência, da indústria.
  3. Haverá outro aumento da inadimplência das pessoas físicas, reduzindo ainda mais o potencial de demanda do mercado de consumo.

No plano inflacionário:

  1. A incapacidade de atender às novas exigências fiscais continuará pressionando o dólar, com impacto direto da inflação.
  2. O impacto na inflação reforçará o ciclo de alta da Selic.

Não há a menor lógica nessa loucura. Então porque o mercado endossa as medidas? Porque mercados têm a síndrome do Flautista de Hamelin – o flautista que, com sua música, atraía todos os ratos da cidade e os jogava ao mar.

Não se pense que uso a imagem do rato como depreciativo do mercado. Uso como representativo dos estudos de Skinner – o cientista que estudava a maneira como choques condicionam o comportamento dos roedores.

Não interessa ao mercado saber o que é bom ou não para a economia, o que leva ou não para o desastre. O papel do gestor é ganhar dinheiro para si ou para os clientes. E a maneira de ganhar dinheiro é acertar o que o BC iria fazer. Se o BC cometer um grande erro, ganha dinheiro quem acertar qual o erro cometido, pouco importa se levará a economia e o país para o buraco ou para um desastre próximo ou distante.

Aliás, grandes desastres são ótimas oportunidades para ganhar, se conseguir acompanhar os movimentos do cartel da Faria Lima.

 

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