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Um ano após o ataque do Hamas, a ofensiva de Israel em Gaza não vê uma trégua à vista

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07 Outubro 2024

A pressão internacional para chegar a um cessar-fogo está crescendo, mas o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu está resistindo blindado por sua campanha militar no Oriente Médio.

A reportagem é de Guido Vassallo, publicada por Página 12, 07-10-2024.

Um ano após o ataque terrorista do Hamas em solo israelense e a resposta militar do governo de Benjamin Netanyahu ao bombardear a Faixa de Gaza, o fluxo constante de vítimas palestinas, principalmente mulheres e crianças, faz com que uma solução para o conflito pareça cada vez mais distante. O Hamas, que governa o enclave palestino, foi enfraquecido pela morte de vários de seus líderes e milhares de combatentes, sem fim à vista. O presidente francês, Emmanuel Macron, pediu ao mundo que pare de vender armas a Israel e a 124 países pediram semanas na Assembleia Geral da ONU o fim da ocupação israelense, mas Netanyahu está se mantendo no poder protegido por sua campanha militar no Oriente Médio.

Darío Teitelbaum nasceu em Caseros, província de Buenos Aires, e vive em Israel desde 1978. Ele é membro do Kibutz Gvulot, a poucos quilômetros da Faixa de Gaza, então ele diz que as hostilidades são diárias e precedem o fatídico 7 de outubro de 2023. Teitelbaum se define como "pró-palestino sem renunciar ao meu respeito pelo sionismo" e apoia "o direito à autodeterminação palestina ao lado de Israel e não no lugar dele". O ano passado, raciocina o presidente da União Mundial Meretz, "é um duro teste de minhas próprias convicções, e até mesmo de desespero, pois vejo a única solução possível de 'Dois Estados para Dois Povos' se afastando".

"Isso polarizou mais a sociedade israelense"

Para o rabino leigo Andy Faur, este ano foi um dos piores da história de Israel: "Polarizou a sociedade israelense mais do que era. Uma rachadura estava se abrindo que já se abriu profundamente e será muito difícil fechar. Segundo Faur, o governo de Netanyahu não quer que a guerra termine "porque é sua sobrevivência política, então aqui está um nó górdio: enquanto a guerra continuar, este governo continuará, e isso pode levar pelo menos até 2026".

Rubén Paredes Rodríguez, doutor em Relações Internacionais pela Universidade Nacional de Rosário, argumenta que tanto Israel quanto o Hamas concordam em "absolutizar os princípios do direito internacional" para legitimar suas ações. "Do lado do Hamas, recorre-se ao direito à resistência diante da ocupação da Cisjordânia e do bloqueio que pesa sobre Gaza desde 2007", explica Rodríguez, acrescentando que do lado de Israel "o direito à autodefesa é absolutizado sem levar em conta a lei que rege os conflitos armados e o direito humanitário que exige distinguir o inimigo combatente da população civil e da infraestrutura, entre outras questões".

As horas mais sombrias

O ataque terrestre, marítimo e aéreo do Hamas ao sul de Israel em 7 de outubro de 2023 é sem precedentes. Às 06h29, o exército israelense detectou milhares de foguetes lançados da Faixa de Gaza em direção às cidades fronteiriças no sul do país. Ao mesmo tempo, combatentes do Hamas cruzaram a fronteira em motocicletas, picapes e parapentes motorizados. Eles usaram explosivos e escavadeiras para romper a cerca que separa Gaza de Israel e atacaram quase 50 lugares diferentes, de kibutzim a bases militares e até mesmo um festival de música. Hoje, o número de mortos sobe para 1.205 mortos, incluindo os 251 reféns feitos pelo Hamas (97 deles ainda em cativeiro).

Os ataques retaliatórios israelenses atingiram todos os cantos de Gaza, matando cerca de 41.870 pessoas, de acordo com o último balanço do Ministério da Saúde do enclave, que não faz distinção entre combatentes e civis. Cerca de 85.000 toneladas de explosivos foram lançadas em Gaza por terra, mar e ar, deixando pelo menos 80.000 casas inabitáveis e 125 escolas e universidades totalmente destruídas. Essas incursões resultaram no deslocamento forçado de quase 90% da população.

A primeira resposta de Israel, de acordo com o analista político Daniel Kupervaser, foi "a marca registrada de um valentão de bairro". É assim que o autor do livro Israel ficou bêbado e não vinho explica a lógica do exército: "Em poucos dias vamos colocá-los de joelhos: Gaza não receberá água, comida, eletricidade, remédios, nada. Houve quem propusesse demolir e arrasar toda Gaza e outro parlamentar propusesse lançar uma bomba atômica sobre eles. Esse absurdo custou a Israel a acusação de tentativa de genocídio na Corte Internacional de Justiça, e então eles reverteram o curso e passaram para a estratégia de que a libertação de reféns seria alcançada apenas por pressão militar, e então eles partiram para conquistar toda a Gaza.

Uma nova frente: o Líbano

A pressão de organismos internacionais como Haia, somada à agitação interna sobre a situação dos reféns, parece ter pouco efeito sobre o governo israelense. "Netanyahu, em seus quase consecutivos 16 anos de governo, de fato fortaleceu o Hamas em detrimento da Autoridade Nacional Palestina", explica Teitelbaum. Para o professor do Centro de Treinamento de Liderança Majon Le'Madrijim, em Jerusalém, há três "feridas sangrentas" para a população israelense: os reféns em cativeiro do Hamas; a multidão de mortos no ataque da milícia palestina; e serviço militar ao qual a maioria dos cidadãos israelenses é afetada, enquanto os parceiros do governo ortodoxo de Netanyahu estão isentos do serviço.

"Se você adicionar a toda essa situação a tentativa de 'golpe de Estado judicial' que este governo promoveu desde o primeiro dia, pode-se entender que todos os olhos dos denunciantes estão voltados para Netanyahu, que se recusa a declarar sua própria responsabilidade", diz Teitelbaum. De acordo com uma pesquisa do diário israelense Maariv publicada em 27 de setembro, a ofensiva de Israel no Líbano aumentou a popularidade do partido no poder. Embora Netanyahu não tenha conseguido que os reféns em Gaza voltassem para suas casas, ele viu sua imagem e a de seu partido melhorarem desde os recentes ataques com bipes e walkie-talkies contra o Hezbollah. O problema, adverte Kuperser, é que, por outro lado, "os partidos de oposição 'judeus' não seriam capazes de formar um governo porque em Israel os parlamentares dos partidos árabes são publicamente considerados 'traidores' e não estão politicamente aptos para fazer parte de uma coalizão de governo".

Sem fim à vista?

O Hamas governa Gaza desde 2007. Dois de seus principais líderes estão na mira de Israel: Yahya Sinwar, considerado o mentor dos ataques de 7 de outubro; e Mohamed Deif, chefe das Brigadas Ezedin al-Qassam, o braço armado do Hamas, cuja morte Israel anunciou em várias ocasiões. Sinwar foi nomeado chefe político do movimento após a morte de Ismail Haniyeh em um ataque atribuído a Israel em 31 de julho em Teerã. As instituições governamentais do Hamas estão enfraquecidas e a maioria dos edifícios oficiais foi danificada ou destruída.

A guerra em Gaza reacendeu as discussões sobre a chamada "solução de dois Estados", um israelense e um palestino vivendo lado a lado em paz, mas esse objetivo hoje parece inatingível. A comunidade internacional propõe que a Autoridade Palestina assuma a ordem civil em Gaza, como na Cisjordânia, argumenta Kupervaser. "Netanyahu vetou a Autoridade Palestina, o que levou à retirada das forças dos países árabes sunitas. Diante de tal situação, Israel não teria alternativa a não ser assumir a responsabilidade pela ordem civil de Gaza ao lado da ordem militar, o que implica a necessidade da presença permanente de dezenas de milhares de soldados, uma missão impossível para Israel fora dos contínuos ataques de combatentes do Hamas escondidos na população civil." explica este argentino formado em Economia que emigrou para Israel em 1973.

O rabino Andy Faur acredita que o governo de Netanyahu carece de uma estratégia política para o dia seguinte em Gaza, além do que pode acontecer no Líbano quando as capacidades operacionais do Hezbollah se esgotarem. "Este governo não é capaz de uma estratégia global, ele simplesmente permanece na tática de reagir e devolver o golpe militar", explica o sociólogo. Por sua vez, Paredes Rodríguez sustenta que a guerra na Faixa é "mais um capítulo de violência que pode ser encerrado em algum momento com o tão esperado cessar-fogo, mas em nenhuma circunstância isso significa a solução definitiva, baseada em uma paz justa e duradoura do conflito palestino-israelense".

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