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A inteligência artificial não é um cineasta, mas pode manipular as nossas emoções

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03 Setembro 2024

“Questionar-se sobre o impacto da inteligência artificial na produção audiovisual é um desafio complexo. Não se trata apenas da capacidade dessa tecnologia de criar imagens e áudio, mas, acima de tudo, de influenciar as pessoas, moldando suas opiniões”.

A reportagem é de Arcangelo Rociola, publicada por La Stampa, 02-09-2024. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Paolo Benanti acabou de concluir sua apresentação no Pavilhão Itália do Festival de Cinema de Veneza quando o contatamos por telefone. “Um confronto de diferentes vozes”, ele a define, onde um ponto teve maior destaque: ”A IA não é apenas uma tecnologia, mas um facilitador que toca nos diferentes setores e os muda completamente, desde a base. E isso também acontecerá com o setor audiovisual”.

Um Rei Midas com um toque ambíguo. Não necessariamente positivo. Depende de como a IA for usada. E por quem for usada. Uma questão tão antiga quanto o impacto das novas tecnologias na sociedade humana. “Todas essas são perguntas ligadas ao tema de quem controla a inteligência artificial. Há muitos exemplos no cinema que nos falam da ambiguidade e dos riscos de seu uso. E não apenas com relação ao impacto sobre os profissionais do setor. Por exemplo, tornou-se comum para algumas empresas o uso de câmeras dentro de salas de cinema para observar os espectadores e analisar suas emoções em relação às cenas que estão vendo. Dados que são agregados e usados por um software apto a sugerir às novas produções o que fazer para tornar os enredos mais eficazes”, explica o teólogo franciscano, presidente da Comissão de Inteligência Artificial para a Informação e único membro italiano do Comitê das Nações Unidas sobre IA.

É um pouco como distinguir entre cozinha artesanal e produção industrial de alimentos, é a metáfora usada por Benanti. “A mesma coisa vale para o cinema. Podemos considerar arte aquilo que é produzido apenas para vender e saturar a resposta emocional dos espectadores? É isso, a IA é ambígua. Pode levar a qualquer direção. Pode desnaturar um setor ou aprimorá-lo com ferramentas úteis para produtores, roteiristas e técnicos”. Mas há outra questão. Porque o cinema também é uma poderosa máquina de soft power. Uma máquina que cria opiniões. “Aqueles que possuem essas ferramentas hoje têm condições de criar produtos, escrever trilhas, difundir ideias e valores. É mais ou menos a mesma função que o cinema teve após a Segunda Guerra Mundial. Mas agora as ferramentas são muito mais poderosas e perigosas”. Há menos receios com relação à questão da criatividade e ao papel dos criadores de filmes: “É como o impacto que a fotografia teve sobre a pintura. Cria novas maneiras de fazer as coisas, mas não necessariamente apaga ou substitui. Hoje temos muitos produtos criados pela IA, mas ainda é o homem que decide. E o próprio cinema nasceu da tecnologia. É uma imagem em movimento. Basta pensar no papel da computação gráfica, dos efeitos especiais. É provável que a criatividade dos autores e dos atores logo consiga incorporar as ferramentas disponibilizadas pela IA. E poderão estender suas capacidades e aumentar aquela do ser humano”.

Mas o tema da criatividade é complexo. Em 1944, Luis Borges imaginou um escritor francês, Pierre Menard, reescrevendo o Dom Quixote do zero. Ele não queria apenas copiar o original, mas reescrevê-lo linha por linha. Um experimento mental à beira do absurdo que levou a um resultado inesperado. Cada palavra do novo Dom Quixote carregou-se de um significado adicional. Os 300 anos de distância do primeiro, tornaram o segundo Dom Quixote (embora idêntico ao primeiro) “infinitamente mais rico, mais ambíguo”, conta Borges. Seria o mesmo se fosse uma IA a reescrevê-lo?

“É uma questão fascinante que levanta outra: mais cedo ou mais tarde, todos nós teremos que nos perguntar se os produtos que temos diante de nós são feitos por uma criatividade original ou reelaborada, pura ou mistura de coisas já vistas ou ouvidas. Não há uma resposta fácil. Mas, enquanto virmos a IA como oposta ao humano e não como ferramenta que pode ser usada por humanos para fazer outras coisas, não vamos sair disso. A máquina, por si só, nunca é neutra. É uma camada hermenêutica que se interpõe entre nós e a realidade e a reinterpreta. Uma lente que altera a própria percepção da realidade”. É por isso que seu uso e como regulá-lo se tornou um tópico de debate. Também em Veneza. “Esta é a primeira vez que me vejo discutindo IA e cinema nesse contexto”, explica Benanti. O encontro foi organizado pela subsecretária de cultura Lucia Borgonzoni e pela Cinecittà.

O fato do tema estar sendo discutido no Festival de Cinema é um efeito dos últimos dois anos do impacto da IA. Composta por ferramentas cada vez mais eficazes, inclusive no setor audiovisual. E empresas cada vez mais poderosas. A OpenAi, que deu início à revolução da IA, atingiu recentemente um valor de mercado de 100 bilhões de dólares. Tem investidores do calibre da Microsoft e da Nvidia. Uma enorme quantidade de dinheiro e poder, que tem principalmente um efeito: essas empresas agora precisam de clientes. E o cinema, como máquina de sonhos e dinheiro, está entre os mais cobiçados: “Está claro que, se usarmos a IA apenas para questões econômicas, o impacto sobre o setor será pesado. É fácil imaginar que essas ferramentas poderiam, no futuro, tirar trabalho e riqueza do setor, especialmente entre atores e autores, mas devo dizer que não estou convencido de que estamos indo nessa direção; pelo contrário, pelo que pude ver hoje, acho que estamos indo na direção oposta”. O que significa? “Que o caminho que está sendo buscado é o da colaboração, a intenção é usar essas ferramentas para melhorar o trabalho dos técnicos, dos editores, dos atores e dos próprios cineastas em alguns casos. É claro que estamos no início. Mas cenários catastróficos sobre o impacto da IA me parecem possível atualmente apenas nos livros de ficção científica”.

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