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Francisco, aos católicos italianos: “A democracia não é uma caixa vazia, está ligada aos valores da pessoa, da fraternidade e da ecologia integral”

Foto: Wikimedia Commons

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08 Julho 2024

  • Zuppi: "Os católicos na Itália não querem ser um lobby, e nunca se tornarão partidários, porque o único lado que defendem é o da pessoa".

  • "A democracia não coincide simplesmente com o voto do povo, mas exige que se criem as condições para que todos possam se expressar e participar".

  • "Temos algo a dizer, mas não para defender privilégios. Devemos ser uma voz que denuncia e propõe em uma sociedade frequentemente sem voz e onde muitos não têm voz".

  • "A democracia exige sempre passar do partidarismo à participação, da 'ovação' ao diálogo".

  • "Infelizmente, esta categoria - 'o povo' - é frequentemente mal interpretada e poderia levar à eliminação da própria palavra 'democracia' ('governo do povo')".

  • "Iniciar processos é mais sábio do que ocupar espaços. Este é o papel da Igreja: envolver na esperança, porque sem ela administramos o presente, mas não construímos o futuro".

A reportagem é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 07-07-2024.

Viajem rápida do Papa a Trieste no meio de suas 'férias', para encerrar a 50ª Semana Social dos católicos italianos. Francisco chegou a Trieste um pouco antes e foi recebido pelo cardeal Zuppi. "Os católicos na Itália não querem ser um lobby, e nunca se tornarão partidários, porque o único lado que defendem é o da pessoa", destacou o cardeal em sua apresentação, um dos homens de confiança de Bergoglio.

A democracia e seu coração foram os temas centrais desta semana social, como Francisco quis reafirmar em seu discurso aos participantes do evento. "Sejam artesãos da democracia e testemunhas contagiantes da participação", concluiu o Papa, após ouvir os palestrantes que reivindicaram a 'Fratelli Tutti' como um caminho também para a participação política 'cristã'.

"A democracia não goza de boa saúde no mundo atual"

Após revisar as "Semanas" e sua conexão com a história da Itália, Francisco defendeu "uma Igreja sensível às mudanças na sociedade e empenhada em contribuir para o bem comum". Lembrando o fundador desses encontros, o Beato Giuseppe Toniolo, o Papa advertiu que "a democracia não goza de boa saúde no mundo atual. Isso nos interessa e preocupa, porque está em jogo o bem do homem, e nada do que é humano pode ser estranho para nós".

Ao mesmo tempo, o Papa enfatizou que "assim como a crise da democracia é transversal às diferentes realidades e nações, da mesma forma, a atitude de responsabilidade diante das transformações sociais é um chamado dirigido a todos os cristãos, onde quer que estejam vivendo e trabalhando, em todas as partes do mundo".

Um coração ferido pela corrupção

Uma missão que tem como base o coração. A partir dessa imagem, Francisco propôs duas reflexões. "Na primeira, podemos imaginar a crise da democracia como um coração ferido", apontando que "o que limita a participação está diante de nossos olhos".

"Se a corrupção e a ilegalidade mostram um coração 'ferido', as diversas formas de exclusão social também devem nos preocupar. Sempre que alguém é marginalizado, todo o corpo social sofre", denunciou o Papa, destacando como "a cultura do descarte desenha uma cidade onde não há lugar para os pobres, os não nascidos, os frágeis, os doentes, as crianças, as mulheres, os jovens", e "o poder se torna autorreferencial, incapaz de ouvir e servir as pessoas".

Recordando Aldo Moro, Francisco enfatizou que "a democracia não coincide simplesmente com o voto do povo, mas exige que se criem as condições para que todos possam se expressar e participar". E a participação "não se improvisa: se aprende desde criança, desde jovem, e deve ser 'treinada', mesmo de maneira crítica em relação às tentações ideológicas e populistas". Daí a necessidade de reconhecer a contribuição do cristianismo para as sociedades democráticas, a partir dos princípios de solidariedade e subsidiariedade.

"A democracia exige sempre passar do partidarismo à participação, da 'ovação' ao diálogo", acrescentou Bergoglio, que ressaltou que "enquanto nosso sistema socioeconômico continuar produzindo vítimas e houver excluídos, não poderá haver celebração da festa da fraternidade universal. Uma sociedade humana e fraterna é capaz de trabalhar para que todos sejam acompanhados de maneira eficaz e estável em seus caminhos de vida, não apenas para satisfazer suas necessidades básicas, mas para que possam dar o melhor de si, mesmo que seu desempenho não seja o melhor, mesmo que avancem devagar, mesmo que sua eficácia não seja grande".

A indiferença, um câncer para a democracia

"Todos devem sentir-se parte de um projeto comunitário; ninguém deve sentir-se inútil", clamou Francisco, denunciando certas formas de assistencialismo, e como "a indiferença é um câncer para a democracia".

A segunda reflexão do Papa girou em torno do coração curado, pedindo "exercitar a criatividade". "Se olharmos ao nosso redor, vemos tantos sinais da ação do Espírito Santo na vida das famílias e das comunidades. Mesmo nos campos da economia, da tecnologia, da política, da sociedade", destacou, lembrando exemplos de solidariedade entre empresários e trabalhadores.

"Pensemos naqueles que deram oportunidades a pessoas com deficiência em suas empresas; nos trabalhadores que renunciaram a um de seus direitos para evitar a demissão de outros; nas comunidades de energias renováveis que promovem a ecologia integral, cuidando também das famílias em situação de pobreza energética; nos administradores que incentivam a natalidade, o emprego, a escola, os serviços educativos, a habitação acessível, a mobilidade para todos e a integração dos migrantes".

E é por isso que, acrescentou Bergoglio, "a fraternidade faz florescer as relações sociais e, por outro lado, o cuidado com os outros exige o valor de se considerar como um povo". "Infelizmente, esta categoria - 'o povo' - é frequentemente mal interpretada e 'poderia levar à eliminação da própria palavra 'democracia' ('governo do povo')", advertiu. "Mas o termo 'povo' é necessário". "Uma democracia com o coração curado continua a cultivar sonhos para o futuro, aposta nas pessoas, exige o envolvimento pessoal e comunitário". Sonhar o futuro. "Não tenham medo disso".

"Não nos deixemos enganar por soluções fáceis. Comprometamo-nos, ao invés disso, com o bem comum. Não manipulemos a palavra democracia nem a distorçamos com títulos vazios capazes de justificar qualquer ação. A democracia não é uma caixa vazia, mas está ligada aos valores da pessoa, da fraternidade e da ecologia integral", insistiu Francisco.

Como católicos, concluiu, "não podemos nos contentar com uma fé marginal ou privada". Isso significa "não tanto exigir ser ouvidos, mas, acima de tudo, ter a coragem de propor justiça e paz no debate público. Temos algo a dizer, mas não para defender privilégios. Devemos ser uma voz que denuncia e propõe em uma sociedade frequentemente sem voz e onde muitos não têm voz", enfatizou.

Participação no meio do povo

Uma forma de caridade, que "permite à política estar à altura de suas responsabilidades e afastar-se das polarizações, que empobrecem e não ajudam a compreender e enfrentar os desafios". Assim, "toda a comunidade cristã é chamada a esta caridade política, na distinção de ministérios e carismas. Formemo-nos neste amor, para fazê-lo circular num mundo carente de paixão cívica. Aprendamos mais e melhor a caminhar juntos como povo de Deus, a ser fermento de participação no meio do povo do qual fazemos parte".

Assim deve ser um político, que "deve ter o olfato do povo. Se um político não tem o olfato do povo, falta-lhe o principal", improvisou, entre os aplausos dos participantes.

Reivindicando Giorgio de la Pira, que concebeu um sistema de pontes para o diálogo político, o Papa perguntou: "Por que não reativar, apoiar e multiplicar os esforços para uma formação social e política que comece pelos jovens? Por que não compartilhar a riqueza da doutrina social da Igreja?". E pediu que isso se tornasse possível: "Podemos oferecer espaços de debate e diálogo e promover sinergias para o bem comum. Se o processo sinodal nos formou no discernimento comunitário, que o horizonte do Jubileu nos veja ativos, peregrinos da esperança, pela Itália de amanhã. Como discípulos do Ressuscitado, nunca deixemos de alimentar a confiança, certos de que o tempo é superior ao espaço e que iniciar processos é mais sábio do que ocupar espaços. Este é o papel da Igreja: envolver na esperança, porque sem ela administramos o presente, mas não construímos o futuro".

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