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O insustentável custo ecológico do boom da IA

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06 Julho 2024

A inteligência artificial consome muita energia e matéria-prima. Sem questionar o setor, os seus promotores apostam numa versão melhorada da IA, supostamente “mais verde” e mais “sóbria”.

A reportagem é de Nastasia Hadjadji, publicada por Reporterre, 04-07-2024. A tradução é do Cepat.

IA não rima com clima. O atual boom no setor da inteligência artificial (IA) compromete especialmente os planos de “net zero” das grandes empresas de tecnologia. Um gráfico recente dos resultados trimestrais da Microsoft mostra que, à medida que os seus investimentos em IA explodem, a gigante tecnológica se afasta de uma hipotética neutralização das suas emissões de carbono até 2030.

De acordo com uma projeção da Agência Internacional de Energia, a indústria global de data centers, da inteligência artificial e dos criptoativos deverá duplicar o seu consumo de energia até 2026, gerando um excedente de 37 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera. O que representa o equivalente ao consumo anual de um país como o Japão. Na França, só este setor deverá gerar 50 milhões de toneladas de CO2 por ano em 2050, alertam as autoridades reguladoras Arcep e Arcom.

Sam Altman, CEO da OpenAI, empresa que popularizou o uso da IA generativa com seu programa ChatGPT, reconheceu em janeiro passado que não “sabia realmente como medir as necessidades energéticas desta tecnologia”, alimentando uma questão incômoda: será que o boom da IA agravará a desregulamentação climática?

Corrida pela capacidade computacional

Energia, água, terras raras, hardware (o conjunto dos componentes de um computador): a pegada material desta indústria digital permanece há muito tempo um ponto cego. Até hoje continua a ser “muito difícil ter dados robustos para quantificar o real peso ecológico desta indústria”, alerta Valentin Goujon, especialista em inteligência artificial e doutorando em sociologia no Medialab da Sciences Po. Em questão? “A falta de transparência dos gigantes digitais que comunicam muito pouco sobre as suas infraestruturas informáticas, consideradas ativos estratégicos”.

No entanto, uma observação das ordens de grandeza disponíveis dá vertigem. Porque o boom da IA é, acima de tudo, uma corrida pelo poder de cálculo. E é, antes de mais nada, o setor dos data centers que está em ebulição. A construção de data centers de “alta capacidade” deverá triplicar dentro de seis anos, estima a Synergy Research. Uma curva ascendente que impacta na procura de energia.

Na França, esta aceleração já é muito concreta, particularmente na Île-de-France. Só o setor dos data centers poderá mobilizar a potência de 5 a 7 reatores nucleares até 2030, afirma Cécile Diguet, diretora do departamento de Transformações Urbanas da Agência de Urbanismo da Île-de-France, nas colunas do Le Monde. E alerta: “Cuidado para não enfraquecer a rede, como na Irlanda”.

Rede saturada, estresse hídrico e terras raras

Na Irlanda, um país que quer estar na vanguarda desta indústria, este boom deverá mobilizar um terço da produção total de energia elétrica do país em 2026, segundo uma projeção da Agência Internacional de Energia, divulgada pelo The Guardian. No caso de um choque de demanda devido a fenômenos sazonais, como um inverno rigoroso ou uma tempestade, esta elevada demanda poderá levar à saturação da rede elétrica.

Esta tensão já é muito palpável nos Estados Unidos, onde a construção de data centers está explodindo, gerando uma triplicação prevista do consumo de energia do setor para 2030. O que alimenta as preocupações dos cidadãos, em particular porque certos Estados como o Texas também devem apoiar o muito significativo consumo de mineradores de Bitcoin.

Além da demanda por energia elétrica, há a demanda por água, que é amplamente utilizada para resfriar equipamentos. O Google reporta assim para 2023 um aumento líquido no seu consumo de água de 17% a mais do que em 2022, enquanto na Microsoft se fala de um aumento de 34% em 2021. No entanto, a água não é a única matéria-prima em tensão.

É preciso considerar também, a montante da cadeia produtiva, a demanda por minerais e terras raras que são utilizados na composição de chips e microprocessadores, como os fabricados pela gigante estadunidense Nvidia. Atualmente, é especialmente o cobre que está vendo a sua produção “desviada” para a indústria da inteligência artificial, segundo o Wall Street Journal.

Ora, estes metais preciosos são extraídos em condições sociais e ambientais muitas vezes desastrosas. Na Birmânia, esta indústria alimenta uma “pilhagem generalizada dos recursos naturais”, alerta a ONG Global Witness. Em Taiwan, principal produtor mundial de microeletrônica avançada, esta indústria estratégica acentua o estresse hídrico de um país regularmente atingido pela seca, mostra o pesquisador Gauthier Roussilhe.

Embriões de regulação

No momento em que as mudanças climáticas estão se agravando, o desafio ambiental colocado pelo boom da IA não pode mais ser ignorado. Nos Estados Unidos, um projeto de lei chamado Lei de Impactos Ambientais da Inteligência Artificial (Artificial Intelligence Environmental Impacts Act) foi apresentado no Congresso no início de 2024 para examinar em profundidade as consequências ecológicas deste setor e propor uma regulamentação adequada. Um voluntarismo exibido que contrasta com a timidez da Lei Europeia de IA que, embora ofereça um primeiro quadro regulamentar para o setor, não se preocupa com o seu custo ambiental.

Na França, o grupo Ecolab, do Estado, abordou o assunto e propõe uma perspectiva da “IA frugal” como resposta à gula deste setor por energia e matérias-primas. Para isso, a agência pretende contar com as pepitas francesas da GreenTech, empresas comprometidas com a construção de tecnologias mais verdes e econômicas.

A nível internacional, o compromisso de redução do custo ambiental da inteligência artificial é apoiado pela Green Software Foundation, que reúne os principais fabricantes do setor, apoiados por grandes empresas de consultoria.

Geoengenharia como paliativo

Os donos dos principais gigantes tecnológicos envolvidos na corrida pela IA parecem estar acordando para o problema do custo ambiental da sua indústria. Mas para eles a questão continua sendo principalmente financeira. O CEO da Alphabet, empresa controladora do Google, reconheceu em uma conversa com a Reuters que a integração do Bard, seu chatbot dotado de IA, ao mecanismo de busca, levaria a um aumento de dez vezes no custo por consulta. Na verdade, para uma consulta simples, o Google utiliza dados já indexados na internet, enquanto adicionar uma camada de IA para o mesmo serviço requer um poder computacional muito maior. Para o mesmo serviço, a IA usa trinta vezes mais energia, observa a pesquisadora Sasha Luccioni, da empresa de IA Hugging Face.

Questionado pela Disconnect sobre o futuro de uma indústria que consome tanta energia e matérias-primas, Sam Altman optou por apostar no progresso científico e na inovação. Única forma, segundo ele, de absorver a demanda exponencial de seu setor. Declara-se confiante nos princípios da “geoengenharia como paliativo”.

Uma declaração com conotações tecnosolucionistas que não surpreende Loup Cellard, pesquisador membro do Medialab na Sciences Po e editor-chefe da revista crítica Tèque: “A crise climática é vista como uma crise de eficiência. Os fabricantes de IA confiam, portanto, em soluções tecnológicas para otimizar o setor, sem nunca questionar a sua fuga para frente”.

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