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O que está por trás do ataque especulativo à moeda brasileira

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03 Julho 2024

Conforme economistas, os fatores que levam à especulação são os mais variados, entre eles uma centena de banqueiros e agentes do mercado ouvidos pelo Banco Central - BC, que impõem sua pauta a um governo que precisa saber lidar com essa situação.

A reportagem é de Marcelo Menna Barreto, publicada por Extra Classe, 02-07-2024.

A recente disparada do dólar no mercado de câmbio brasileiro já é aceita como um ataque especulativo ao Real por economistas. As opiniões sobre os motivos são as mais variadas. “Mensagens truncadas” do Banco Central; dissonância entre falas do presidente Lula e do ministro Fernando Haddad e “jogo de braço” de grandes conglomerados financeiros para impor sua pauta ao país.

De consenso, só a existência de um ataque especulativo em contraponto à ausência de maiores justificativas diante de uma economia que apresenta variáveis melhores do que a de anos anteriores, com o PIB crescendo acima do esperado e indicadores de emprego mostrando recuperação de atividades econômicas.

Um dos primeiros a usar a expressão ataque especulativo foi o economista André Perfeito em comentários enviados a clientes. Na opinião dele, que é mestre em economia política e se destacou por sua atuação no mercado de capitais, o mercado se posicionou contra o Real “depois de tantas mensagens truncadas” do Banco Central.

“Não consigo pensar em outro motivo que não seja a sinalização por parte da Autoridade Monetária que há uma crise contratada por conta do fiscal”, diz Perfeito.

André Roncaglia, professor de economia da Universidade Federal do Estado de São Paulo - Unifesp concorda com análise e acredita que o BC, em especial seu presidente, Roberto Campos Neto, não tem feito um bom trabalho de coordenar expectativas.

Governo pressionado

Só que para o professor, tudo isto isso já faz parte do ambiente. “Esse é o ponto. A gente não está numa situação em que essas posições do Banco Central têm sido entendidas pelo mercado como sendo um problema”, declara.

Para Roncaglia, a moeda nacional está passando por uma fase especulativa devido a causas conjunturais e estruturais.

As estruturais estão relacionadas à sensibilidade do Real aos ciclos de liquidez internacional. Com o aumento das taxas de juros pelo Banco Central dos EUA, há uma tendência de desvalorização. Os investidores movem recursos para os Estados Unidos. Além disso, lembra Roncaglia, a moeda brasileira é vista como uma moeda commodity que é utilizada em mercados derivativos, o que a torna mais volátil.

Conjunturalmente, Roncaglia vê nas reclamações de Lula sobre Campos Neto e as discrepâncias entre os posicionamentos da Fazenda, a geração dos ruídos que intensificam a especulação.

Mesmo assim, o professor afirma que isso não justifica alta tão exagerada da moeda americana frente à brasileira.

Como pano de fundo, as incertezas sobre a futura presidência do BC e a questão fiscal criam um cenário pessimista e são usadas pelo mercado para pressionar o governo.

O que chamam de mercado é uma centena de pessoas

“Não teria nenhum argumento do ponto de vista da economia real, dos fundamentos macroeconômicos para um movimento como esse”. É assim que o doutor em economia e membro da carreira de Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental do governo federal, Paulo Kliass, fala sobre o que define como “uma jogada para ganhar na especulação”.

A crescente disparada do Dólar frente ao Real, no entendimento de Kliass, é “um jogo de braço dos grandes conglomerados financeiros que atuam no câmbio para tentar desgastar o governo Lula”.

A ironia é que o movimento especulativo acaba responsabilizando também quem Kliass chama de “queridinho” do mercado, o presidente do BC, Campos Neto.

O economista faz questão de lembrar que o dito mercado a que se refere não tem nada de mercado no sentido amplo da palavra.

“Quem domina as operações no câmbio são grandes conglomerados financeiros que você conta na ponta dos dedos. No limite, são aqueles que contribuem na pesquisa Focus publicada semanalmente pelo Banco Central e que ouve 160 pessoas. São donos de bancos, dirigentes de bancos, diretores de bancos e de instituições financeiras. Você dizer que isso corresponde ao mercado no sentido das empresas brasileiras, sejam empresas produtivas, do agronegócio, do setor de serviços de comércio, está muito longe”, ironiza.

Quem ganha e quem perde com o ataque especulativo

Os principais setores exportadores brasileiros (de commodities) com presença forte na bolsa de valores (B3), portanto diretamente beneficiados pela alta do dólar são pela ordem: soja, minério de ferro e seus concentrados, açucares e melaços, carne bovina fresca, refrigerada ou congelada, farelos de soja e outros alimentos para animais, celulose, milho não moído e carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas.

Para Kliass, o governo federal diante do ataque especulativo está numa situação difícil. “Ele (governo) teria recursos das reservas internacionais que estão superiores a 350 bilhões de Dólares para se contrapor, mas, de qualquer maneira, vai ter perda. Agora, o pior dos mundos é continuar o câmbio sendo desvalorizado, porque isso, no limite provoca aumento do custo dos produtos importados e pode ter algum efeito inflacionário”.

Como sempre, destaca o economista, “quem acaba sendo prejudicado é a grande maioria da população que vive apenas dos seus salários”.

“Só ganha com este ataque quem vende em Dólar lá fora; quem justamente montou posição para ganhar dinheiro quando o real é desvalorizado”, explica o Roncaglia.

Ao lembrar que o Brasil importa muito, o professor da Unifesp, pontua que a escalada do Dólar tende a pressionar os preço de medicamentos, maquinários e de insumos produtivos, entre outros.

“Por isso que uma preocupação importante é resolver esse problema logo. Se o câmbio persistir com essa volatilidade, a tendência é isso rapidamente repassar para a inflação. Se repassar para a inflação, a taxa de juros volta a subir. Voltando a subir a taxa de juros, volta a anemia econômica, volta todos os problemas que a gente está reclamando há pelo menos dois anos”, conclui o professor ao evidenciar o quanto é sensível tudo o que está ocorrendo na variação cambial dos últimos dias.

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