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O número de deslocados forçados no mundo supera um novo recorde e atinge 120 milhões de pessoas

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13 Junho 2024

O relatório anual do ACNUR insta a comunidade internacional a estabelecer uma maior cooperação e esforços conjuntos para abordar os conflitos, as violações dos direitos humanos ou a crise climática.

A reportagem é de Maria d'Oultremont, publicada por El Diario, 13-06-2024.

O número de deslocamentos forçados atinge níveis históricos. Até maio de 2024, 120 milhões de pessoas foram obrigadas a escapar de suas casas segundo o último relatório anual da Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR). 2023 terminou com 117,3 milhões de deslocados forçados, uma cifra que se traduz em 3,6 milhões de pedidos a mais que o ano anterior. “Por trás dessas duras cifras, que continuam aumentando, escondem-se inúmeras tragédias humanas”, constata Filippo Grandi, Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados. “O sofrimento dessas pessoas deve impulsionar a agir com urgência para abordar as causas do deslocamento forçado”, reclama o mandatário à comunidade internacional.

O relatório destaca o “devastador” conflito do Sudão como uma das explicações para esse aumento de deslocados. Desde abril de 2023, só no Sudão foram registrados mais de 7,1 milhões de novos deslocamentos dentro do país e mais de 1,9 milhões de pessoas emigraram para fora do país. No final do ano anterior, mais de 10 milhões de pessoas sudanesas tinham sido deslocadas dentro e fora das fronteiras sudanesas. A fome é outro dos fatores que estão empurrando os habitantes do país africano a abandonar suas casas: 20 milhões de pessoas (42% de toda a população) enfrentam uma grave insegurança alimentar, especialmente nas zonas conflituosas de difícil acesso.

Os efeitos da destruição da Faixa de Gaza por parte de Israel também se refletem neste estudo. No final de 2023, seis milhões de refugiados palestinos estavam sob o mandato da UNRWA, que não se incluem dentro da população assistida pelo ACNUR. Com a entrada do exército militar de Israel, entre outubro e dezembro, mais de 75% da população foi obrigada a se deslocar para o sul da faixa. Apesar do aumento dos conflitos, a Síria lidera a maior crise de deslocamento do mundo, com 13,8 milhões de pessoas deslocadas à força dentro e fora do país.

Desde a organização, pedem que “as partes em conflito respeitem o direito internacional e as leis básicas da guerra. A realidade é que, se não houver uma maior cooperação nem esforços conjuntos para abordar os conflitos, as violações dos direitos humanos ou a crise climática, os números de deslocamento continuarão aumentando, o que trará consigo mais sofrimento e respostas humanitárias custosas”.

Por sua vez, desde que os militares tomaram o poder em fevereiro de 2021 em Myanmar, mais de 1,3 milhões de pessoas foram deslocadas dentro do país e outros 1,3 milhões de pessoas foram acolhidas em outros países. O desespero está levando os refugiados rohingya – grupo étnico sem reconhecimento em Myanmar – dos campos de Cox Bazar (Bangladesh) a arriscar suas vidas em perigosas rotas marítimas rumo à Indonésia e Malásia, descritas como umas das mais perigosas do mundo. Outro país que destaca o relatório do ACNUR é a República Democrática do Congo, onde o recrudescimento dos combates no leste do país agravou a situação de emergência humanitária que começou há quase duas décadas.

Ao contrário do ano anterior, a Ucrânia está experimentando um ritmo de deslocamentos internos mais lento. O número de pessoas que permaneciam deslocadas internamente na Ucrânia no final de 2023 se reduziu para 3,7 milhões, em sua maioria oriundas do leste e do sul da Ucrânia. Por outro lado, o número de refugiados provenientes deste país subia para 6 milhões no final do ano. Isso representa um aumento de 5% em comparação com o ano anterior e 25 vezes mais que há uma década. Desses, 44% foram acolhidos em países vizinhos. No total, 9,7 milhões de ucranianos seguiam deslocados à força.

Quanto aos dados mais qualitativos, as crianças representam 40% de todos os deslocados forçados. Além disso, o ACNUR estima que entre 2018 e 2023 mais de 2 milhões de crianças nasceram como refugiadas, o que equivale a cerca de 339.000 crianças por ano. Um 27% são mulheres e meninas entre 18 e 59 anos, porcentagem similar aos homens que se deslocam à força nessa mesma faixa etária (27%). Os homens e mulheres com mais de sessenta anos representam 2% e 3% dos deslocados, respectivamente.

Efeitos extremos pelo cambio climático

Diante da intensidade de fenômenos meteorológicos extremos, como secas, inundações e calor extremo, o relatório também oferece uma nova análise sobre a crise climática: “Se não forem adotadas medidas urgentes de adaptação e mitigação, prevê-se que os efeitos das mudanças climáticas afetem cada vez mais, e de maneira desproporcional, os Estados e as comunidades vulneráveis ao clima”, constata o ACNUR.

Segundo o mesmo, três quartos dos deslocados forçados viviam em países com uma extrema exposição a perigos relacionados com o clima. Por sua vez, cerca de 20 países em todo o mundo que acolhem milhões de refugiados, solicitantes de asilo e deslocados internos estão experimentando riscos crescentes de perigos relacionados com o clima, assim como de conflitos.

O Sudão é o país mais exposto a esses riscos, além dos conflitos, seguido pela República Democrática do Congo, Somália, Síria e Iémen. Em concreto, a Somália, país assolado pela seca e, posteriormente, por inundações que deixaram mais de um milhão de deslocados, no final de 2023 abrigava 3,9 milhões de pessoas ainda deslocadas. Junto a esta situação, acrescenta-se a necessidade de enfrentar doenças esquecidas como a cólera. Por outro lado, o número de somalis que solicitaram proteção internacional também aumentou em 177.600, até alcançar um milhão, a maioria deles no Quênia e Etiópia.

Irã, o país que mais refugiados acolhe

O número total de refugiados sob o mandato do ACNUR, ou seja, aquelas pessoas que foram reconhecidas oficialmente com o estatuto, atingiu os 37,4 milhões no final de 2023, o que equivale a um aumento de 8% em relação ao final do ano anterior. Em comparação com há uma década, o número total de refugiados no mundo triplicou. Desde que os talibãs tomaram o controle do país, o Afeganistão lidera a lista de países de origem de refugiados (6,4 milhões). Atrás dele, encontram-se Síria, Venezuela, Ucrânia e Haiti, país sufocado pela violência de gangues armadas.

Por sua vez, a República do Irã é o país que mais acolhe refugiados (3,8 milhões), incluindo as pessoas que necessitam de proteção internacional. Ao regime iraniano, seguem-se Turquia (3,3 milhões), Colômbia (2,9 milhões), Alemanha (2,6 milhões) e Paquistão (2 milhões). Em sua maioria, os refugiados costumam permanecer deslocados em seus países vizinhos (69%) ou em países com rendas médio-baixas (75%) e por um período de tempo prolongado. Quanto aos países que receberam novos pedidos de asilo, mais da metade se concentraram em apenas cinco países: Estados Unidos (1,2 milhões), Alemanha (329.100), Egito (183.100), Espanha (163.200) e Canadá (146.800) estão entre os países que mais recebem pedidos de asilo.

Embora o número de deslocamentos forçados se encontre em níveis históricos, o ACNUR reforça que mais de 5 milhões de pessoas deslocadas internas e um milhão de pessoas refugiadas retornaram aos seus lares em 2023. Uns números que, segundo a organização, mostram avanços em direção a soluções a longo prazo. No entanto, Grandi pede “solidariedade” e estabelecer “uma mão amiga” às pessoas que foram obrigadas a deixar suas casas. “Todas elas podem contribuir para a sociedade, e de fato o fazem, quando há inclusão”, acrescenta o alto comissário do ACNUR.

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