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Gaza recebe menos de metade da ajuda humanitária necessária para evitar a fome

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22 Março 2024

As restrições de Israel a uma maior entrada de suprimentos e a forma como gerencia o conflito podem implicar o uso da inanição como arma de guerra, alerta a ONU.

A reportagem é de Marc Español e Antonio Pita, publicada por El País, 20-03-2024.

Com a fome causando estragos em Gaza após cinco meses de devastadora campanha militar israelense e diante da previsão de que os níveis catastróficos de desnutrição aumentem nos próximos meses, as restrições de Israel ao acesso à ajuda humanitária, crucial para conter a situação, estão novamente sob escrutínio. Nas últimas semanas, apesar de um leve aumento no fluxo de suprimentos, a Faixa continua recebendo menos da metade da quantidade de alimentos necessários para suas necessidades mínimas. Quase toda a população de Gaza enfrenta uma crise de insegurança alimentar, de acordo com um relatório divulgado na segunda-feira pela entidade de referência no assunto, composta por agências da ONU e grupos humanitários.

Mais de 870.000 pessoas estão em estado de emergência e mais de 670.000 em situação catastrófica, um limiar abaixo do qual 1,1 milhão de gazenses, quase metade, correm o risco de cair até julho, de acordo com o cenário mais provável previsto pelo relatório da Classificação Integrada das Fases de Segurança Alimentar (conhecida como IPC).

A crise é especialmente severa entre as crianças, apesar de muitos adultos estarem reduzindo sua ingestão para ceder-lhes comida. Há casos como o de Fadi al Zant, um menino de seis anos que sofre de fibrose cística. Antes da guerra, ele tomava uma medicação que sua família não consegue mais encontrar e mantinha uma dieta equilibrada, hoje impossível, conforme relatou à agência Reuters sua mãe, Shimaa al Zant. "Sua condição está piorando. Ele está cada vez mais fraco. Está perdendo a capacidade de fazer as coisas", acrescentou. O menino, com as costelas à mostra, os olhos afundados e as pernas fracas, permanece internado em uma cama no hospital Kamal Adwan, no norte de Gaza.

El niño de la foto se llama Fadi al Zant, vive en Gaza, tiene seis años y sufre fibrosis quística. Reuters contó su historia y publicó fotos del pequeño previas a la guerra y de ahora. Antes, tomaba una medicación y mantenía una dieta, pero ya no es pos... https://t.co/2rwd6UOs6T pic.twitter.com/RHmLWMbuqQ

— EL PAÍS (@el_pais) March 20, 2024

O nível de desnutrição aguda entre os mais jovens quase dobrou em fevereiro em relação a janeiro, e já afeta 31% dos menores de dois anos no norte e 10% em Rafah, no sul, onde chega mais ajuda humanitária, segundo a Unicef. As autoridades de saúde locais, por sua vez, relataram nas últimas semanas a morte de mais de 20 crianças por desnutrição e desidratação, a grande maioria em hospitais do norte, de onde cada vez mais imagens de crianças famintas estão surgindo.

O IPC e a Unicef ​​observam que, além das hostilidades, o rápido aumento da insegurança alimentar em Gaza se deve ao acesso extremamente limitado à ajuda humanitária. Também destacam que a fome só pode ser contida com um cessar-fogo e a intervenção irrestrita das agências humanitárias. Desde o início da ofensiva militar israelense, em outubro passado, os suprimentos básicos têm chegado em conta-gotas. Eles não puderam aumentar significativamente porque continuam esbarrando em um processo restrito, lento e confuso imposto por Israel, que inclui obstáculos burocráticos, inspeções e limites aos pontos de entrada.

“Não acreditamos que haja inanição em Gaza. Não é que não haja dificuldades em algumas áreas, mas estamos fazendo tudo o que podemos para facilitar grandes quantidades de ajuda”, disse um porta-voz da COGAT ao jornal The Times of Israel na terça-feira. COGAT é o órgão do Ministério da Defesa israelense responsável por coordenar os assuntos civis nos territórios palestinos ocupados, e ele afirma que não está limitando a entrada de ajuda.

O porta-voz do governo israelense, Eylon Levy, afirmou na segunda-feira na rede social X que as previsões do relatório do IPC estão desatualizadas porque não incluem as "iniciativas humanitárias" impulsionadas na última semana, inclusive no norte. No entanto, o Programa Mundial de Alimentos da ONU estima que são necessários pelo menos 300 caminhões com alimentos por dia para atender às necessidades básicas da população. Na primeira metade de março, em média, entraram 159 caminhões por dia, dos quais apenas 111 transportavam exclusivamente comida e apenas mais 10 uma carga mista. Isso representa 40% da quantidade mínima necessária, segundo dados da ONU. Antes da ofensiva israelense, entravam em média 500 caminhões por dia útil, incluindo os de combustível.

Os suprimentos humanitários acessam a Faixa de Gaza quase exclusivamente por dois pontos de passagem na fronteira localizados no sul, principalmente o de Kerem Shalom, com Israel, e em menor medida o de Rafah, com o Egito. Para que a ajuda chegue ao norte de Gaza, são necessárias aprovações diárias das autoridades israelenses, que geralmente se traduzem em longas esperas em um posto de controle no meio da Faixa, onde os comboios – muitas vezes não autorizados – estão sujeitos a saques. O Programa Mundial de Alimentos só conseguiu enviar nove comboios para o norte este ano.

A entrada não é o único desafio. Também a distribuição. O porta-voz do COGAT, Shimon Freedman, destaca para este jornal que a proteção dos comboios com ajuda humanitária é responsabilidade da agência que os organiza e o exército não a garante. A polícia do governo do Hamas tenta preservar o controle da distribuição, que se tornou um exercício caótico após a invasão, com multidões famintas ou máfias que buscam revender a ajuda no mercado negro assaltando os caminhões. No entanto, geralmente evita acompanhar os comboios em público porque expõe os agentes a bombardeios do exército israelense. "A polícia do Hamas é Hamas", resume Freedman. Precisamente nesta terça-feira, um bombardeio aéreo israelense matou Abu al Nur al Bayumi, chefe da polícia do campo de refugiados de Nuseirat, no centro de Gaza, juntamente com outras quatro pessoas que estavam no mesmo veículo.

Neste contexto, Israel tem colocado as agências em contato com "contratantes privados" para proteger os comboios, explica o porta-voz do COGAT. Na semana passada, um site ligado ao Hamas advertiu os gazatenses para não cooperarem com Israel na proteção dos comboios, e os meios de comunicação em árabe relataram que a milícia islâmica assassinou o líder de um poderoso clã familiar com o qual teve conflitos no passado, os Dogmush. O plano de Israel para o dia seguinte à guerra é convencer clãs familiares a administrá-lo. O ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, afirmou nesta terça-feira em uma entrevista na televisão que o plano está progredindo à medida que a invasão avança. "Quanto mais fraco o Hamas estiver, mais alternativas surgirão", declarou.

Outros clãs, grupos da sociedade civil e facções armadas palestinas começaram a fornecer segurança aos comboios, segundo fontes oficiais palestinas e do Hamas citadas pela agência Reuters. "O plano de Israel de encontrar clãs dispostos a colaborar com seus projetos piloto de criar uma alternativa ao Hamas não teve sucesso, mostrou que as facções da resistência palestina são as únicas capazes de assumir o controle, de uma forma ou de outra", afirmou uma das fontes oficiais.

O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, alertou na terça-feira que o alcance das restrições de Israel à entrada de ajuda em Gaza e a direção das hostilidades podem equivaler ao uso da inanição como arma de guerra. Isso constituiria um crime de guerra. O procurador do Tribunal Penal Internacional, Karim Khan, alertou anteriormente que impedir a entrega pode ser um crime e destacou que Israel deve garantir que os gazatenses recebam alimentos, água e suprimentos médicos. Além disso, a Corte Internacional de Justiça da ONU, que está analisando a demanda da África do Sul contra Israel por suposto genocídio, instou o país em janeiro a permitir um fluxo adequado de ajuda.

Diante do alarme gerado pela incipiente fome em Gaza, Estados Unidos e União Europeia, juntamente com vários países da região, têm impulsionado nas últimas semanas alternativas para fornecer ajuda à Faixa por via aérea e marítima. As medidas foram criticadas por suas grandes limitações em relação à magnitude da crise e por desviar o foco das responsabilidades de Israel. Os aviões militares que transportam suprimentos podem levar cerca de 10 vezes menos do que um único caminhão e o primeiro envio através do corredor marítimo com Chipre entregou 200 toneladas de comida, o equivalente a entre 10 e 15 caminhões, segundo estimativas da ONU. O envio de ajuda por ar e mar também apresenta importantes desafios logísticos e de distribuição, além de ser muito mais caro. No final de fevereiro, o porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, apontou que no Egito há 1.000 caminhões com 15.000 toneladas de alimentos aguardando aprovação israelense para entrar em Gaza.

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