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Igreja sinodal e desafios atuais. Artigo de Eliseu Wisniewski

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05 Março 2024

"Um texto provocante e cheio de esperanças... Concordamos com o autor quando diz que transformar mentalidades, mudar hábitos adquiridos, tocar no imaginário de toda uma geração, nunca acontece com a rapidez que queremos e desejamos", escreve, Eliseu Wisniewski, presbítero da Congregação da Missão (padres vicentinos) Província do Sul, mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em artigo sobre o livro Igreja sinodal e desafios atuais, de Mario de França Miranda [1], em artigo enviado ao Instituto Humanitas Unisinos — IHU.

Eis o artigo.

Caminhar juntos é elemento constitutivo da própria Igreja... Falar de sinodalidade é  um modo de expressar a participação ativa de todos na vida da comunidade e em sua ação evangelizadora... Para entendermos a sinodalidade devemos remontar ao desígnio primeiro de Deus de se manifestar na história e vir ao encontro da humanidade através de um povo, o Povo de Deus. Todo o sentido deste povo era revelar e transmitir o projeto de Deus para a humanidade. Portanto, e este ponto é essencial, todo o sentido da vida deste povo não se limitava a si próprio, mas se justificava apenas enquanto realidade histórica às voltas com uma missão: viver e anunciar ao ser humano o sentido último de sua existência e o destino final da mesma numa vida eterna com Deus...

Igreja sinodal e desafios atuais (Loyola, 2023, 154 p.) | Mario de França Miranda

Estas noções, fundamentações teológicas da sinodalidade bem como as condições para se configurar no futuro uma Igreja realmente sinodal e as condições requeridas para que essa sinodalidade se torne uma realidade na Igreja se encontram na obra:  Igreja sinodal e desafios atuais (Loyola, 2023, 154 p.) de autoria de Mario de França Miranda, mestre em Teologia pela Universidade de Innsbruck, Áustria, e doutor em Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma.

Tendo em conta que o tema da sinodalidade constitui hoje uma questão das mais importantes para a vida da Igreja -, o referido autor salienta que o termo “sínodo”, enquanto evoca um caminhar juntos, que significa um agir juntos numa instituição missionária, resume muito bem o que vem sucedendo na Igreja com o Papa Francisco e constitui-se o assunto que na primeira parte da obra intitulada: “Uma Igreja sinodal” (p. 11-79), o autor aborda a partir de diversas perspectivas.

Inicialmente no capítulo “Espírito Santo e a sinodalidade” (p. 13-34) enfatiza-se a decisiva importância do Espírito Santo na fundamentação e na execução efetiva da sinodalidade eclesial. A reflexão destas páginas tem por objetivo apresentar e justificar o que Miranda caracteriza como “sinodalidade básica”, que abarca todos os membros da Igreja, destacando a ação do Espírito Santo em todo o Povo de Deus, e as sérias consequências daí decorrentes. Duas verdades da fé são decisivas. Primeiramente, todo o Povo de Deus é o destinatário primeiro do desígnio salvífico de Deus, com a missão de proclamar o reino de Deus (p. 16-20). A segunda verdade básica diz respeito à ação contínua do Espírito Santo em todos os membros deste Povo de Deus, iluminando e estimulando não só sua fé, mas também as práticas dela decorrentes (p. 20-27). Posta a fundamentação teológica dessa sinodalidade básica, o autor aborda numa parte posterior como poderá configurar no futuro uma Igreja realmente sinodal e as condições requeridas para que essa sinodalidade básica se torne uma realidade na Igreja (p. 27-34).

Em seguida, nas páginas que compõe o capítulo “A dialética humano-divina na sinodalidade eclesial” (p. 35-50), explicita-se a diversidade presente na Igreja, que deve ser acolhida numa perspectiva sinodal, pelo simples fato de a Igreja ser uma realidade humano-divina. Mais especificamente neste texto, Miranda busca esclarecer a vertente antropológica e histórica subjacente a todo o embate em torno da sinodalidade eclesial. Essa questão é tratada num primeiro momento, indicando sua importância para a teologia (p. 37-41). Na segunda parte, o autor examina a ação do Espírito santo nas pessoas, que não violenta nem destrói a identidade de cada uma, resultando assim numa diversidade plural no interior da Igreja, sem prejuízo de sua unidade (p. 41-45). Numa terceira e última parte chama-se atenção para o necessário discernimento para que a comunidade dos fiéis siga as atuações autênticas do Espírito Santo e se afaste das falsas manifestações a ele atribuídas (p. 45-50).

Num terceiro capítulo “Sentir numa Igreja sinodal” (p. 51-69) examina-se em quatro momentos como uma sintonia do fiel com a Igreja é fator decisivo na sinodalidade. Na primeira parte Miranda começa pela própria noção de sinodalidade e sua fundamentação respectiva (p. 54-59).  Em seguida, numa segunda parte, aborda a problemática inerente à própria sinodalidade (p. 59-63); numa terceira parte o autor chama a atenção para a necessidade e a importância do discernimento no contexto eclesial (p. 63-67) e, na parte final desta reflexão, apresenta uma breve conclusão sobre este tema.  (p. 67-69).

Finalmente, de modo conciso no último capítulo desta primeira parte “Igreja uma na diversidade” (p. 71-79), avalia-se como a diversidade não rompe a unidade eclesial, observados certos pressupostos: a) a historicidade da fé cristã (p. 72-73), b) a diversidade na unidade da fé (p. 74-75), c) a Igreja como sacramento da salvação de Deus (p. 75-77), d) o papa como guardião e símbolo da unidade eclesial (p. 77), e) o sentir com a Igreja (p. 78-79).

Na segunda parte (p. 81-147) são tratados alguns desafios atuais à Igreja, a serem respondidos numa perspectiva sinodal -, com a participação e a colaboração de todos.

O primeiro desafio abordado por Miranda é a questão da evangelização em instituições confessionais, que abrigam membros de religiões e culturas diversas (p. 83-101). O autor entende ser fundamental um novo enfoque pastoral que consiga sensibilizar diferentes mentalidades e crenças, e, de outro, se manter fiel à mensagem evangélica (p. 86-87). Apresenta, por isso, uma fundamentação teológica indispensável para podermos compreender a correta missão da Igreja, em vista desta nossa atual sociedade. Num primeiro momento Miranda recorda noções básicas, como a pessoa de Jesus Cristo, ao anunciar o Reino de Deus (p. 87-89), a distinção entre fé e religião, de grande atualidade devido às transformações socioculturais hodiernas e às correspondentes mudanças na instituição eclesial (p. 89-91), e, por fim, a própria missão da Igreja (p. 91-93). Numa segunda parte, o autor oferece pressupostos para podermos entender a estratégia pastoral. Tais pressupostos tratam de temas como o humanismo cristão (p. 93-95), o cristianismo como realidade simbólica (p. 95-96) e a tarefa missionária em nossos dias (p. 97-99), para podermos entender a estratégia pastoral proposta como conclusão (p. 99-101).

O tema seguinte “A alegria do amor e a maioridade cristã” (p. 103-113), fala da maioridade cristã pressuposta na Encíclica do Papa Francisco, sobre a alegria do amor. O autor examina primeiramente a dimensão institucional da fé cristã: sua necessidade, sua finalidade e sua historicidade (p. 106-107). Em seguida aborda a dimensão pessoal da fé cristã: a ação do Espírito Santo em cada cristão, a imediatidade com Deus, implicada na opção da fé, a importância da consciência individual e, consequentemente, a liberdade inerente à própria fé (p. 107-1120.  O item que conclui este capítulo enfatiza a importância decisiva que nesta questão desempenha a imagem que temos de Deus (p. 112-113).

Em seguida aborda o importante tema da fraternidade universal num mundo tão diversos e dividido. Miranda ressalta que a Encíclica Fratelli Tutti, centrada na noção de fraternidade, vai  dirigida  a  toda  a  humanidade,  como  se  depreende  de  sua  leitura.  Entretanto,  esta  noção  básica  tem  raízes  judaico-cristãs. Como  ficam  as demais religiões? Daí a questão do título: Fraternidade: uma noção universal? (p. 115-131). Numa parte inicial se examina a relação da religião com seu contexto sociocultural (p. 117-120); em seguida se apresenta a atuação do Espírito Santo como fator universalizante da fé cristã, embora sua ação seja diversamente captada e expressa (p. 120-123). Numa terceira parte se estuda a gênese histórica do conceito de fraternidade, sua  compreensão  por  parte  da  fé  cristã  e  a  dificuldade  de  exportá-la  para outras tradições religiosas (p. 123-127). Contudo, numa parte final, por serem as religiões entidades porosas que se influenciam mutuamente, a noção de fraternidade pode ser acolhida, embora sofrendo certa limitação em seu sentido. Por isso mesmo, no final, o autor propõe a noção mais geral de dignidade humana, fundamental numa época em que o ser humano é sacrificado ao lucro e à produtividade (p. 127-131).

Finalmente, o desafio da realidade da cultura virtual para a Igreja é também exposto (p. 133-147). A reflexão deste último capítulo que traz como título “Fé cristã e cultura virtual” não consiste em entrar detalhadamente na problemática que a cultura virtual provoca, mas simplesmente considerá-la partir da fé cristã.  Diante disso, numa primeira parte Miranda constata que o que hoje chamamos de “virtual” constitui uma característica já presente e atuante na própria Bíblia e, consequentemente, no próprio cristianismo (p. 134-138). Num segundo momento são indicadas algumas características principais da mídia atual, sem a pretensão de abarcar toda a amplitude e complexidade dessa cultura virtual (p. 139-141). Na terceira parte o autor aborda as condições requeridas para que a fé cristã possa ser devidamente proclamada e acolhida, seja por parte do emissor, seja por parte do receptor (p. 141-147). Tais condições constituem segundo Miranda requisitos fundamentais para a própria sobrevivência do cristianismo, já que foram latamente significativas no passado e continuam sendo ainda hoje para enfrentarmos o desafio da cultura cibernética.

***

A sinodalidade como desafio e tarefa... A presente obra do professor emérito de Teologia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro tem por objetivo apresentar e justificar o que poderíamos caracterizar como uma sinodalidade básica, que abarca todos os membros da Igreja, destacando a ação do Espírito Santo em todo o Povo de Deus e as sérias consequências decorrentes disso. Embora bem fundamentada e vivida nos primeiros séculos do cristianismo e na época patrística e retomada, em parte, no Concílio Vaticano II, os esforços do Papa Francisco para torná-la uma realidade na Igreja atual vem encontrando forte resistência por parte de alguns setores da hierarquia e do laicato católico.

Mario de França Miranda nesta obra ajuda-nos a esclarecer e a aprofundar o significado da sinodalidade em vários níveis, desde o uso teológico e pastoral, afastando o risco que soe demasiadamente vago e genérico ou que pareça uma moda passageira.

Um texto provocante e cheio de esperanças... Concordamos com o autor quando diz que transformar mentalidades, mudar hábitos adquiridos, tocar no imaginário de toda uma geração, nunca acontece com a rapidez que queremos e desejamos. Apenas podemos iniciar um processo que irá exigir muitos anos para amadurecer e produzir frutos. De qualquer modo, é mais importante desencadear processos do que possuir espaços de poder, confiando verdadeiramente na ação do Espírito Santo cujo ritmo não é necessariamente o nosso, mas que nem por isso deixa de contar com a nossa colaboração na gestação de uma Igreja realmente sinodal.

Referências

MIRANDA, Mario de França. Igreja sinodal e desafios atuais. São Paulo: Loyola, 2023, 154 p. ISBN 9786555043273

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