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Gaza: parar a “carnificina” e restaurar a força do direito internacional. Artigo de José Geraldo de Souza Júnior

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23 Fevereiro 2024

"Note-se que a manifestação não é a de uma voz isolada. O Vaticano, pela palavra do cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado, também falou de uma resposta 'desproporcional' em comparação com o ataque do Hamas. É preciso 'parar a carnificina'", escreve José Geraldo de Sousa Júnior, em artigo publicado por Correio Brazileirense, 22-02-2024.

José Geraldo de Sousa Júnior foi reitor da UnB, é membro benemérito do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de Brasília e coordenador do projeto O Direito Achado na Rua.

Eis o artigo.

O governo do Brasil afirmou, em manifestação na Corte Internacional de Justiça, em Haia, na Holanda, nesta terça-feira (20), que a comunidade internacional não pode normalizar a ocupação de territórios na Palestina por Israel. No espaço das audiências públicas para ouvir a posição dos países-membros das Nações Unidas sobre os 56 anos de ocupação de Israel em territórios palestinos, que a CIJ realiza, a avaliação do Brasil busca interromper o curso de uma resposta unilateral de Israel que, descolada da via jurídica do direito internacional, acaba levando a uma ação não de força, mas de pura violência, "desproporcional e indiscriminada", que não expressa uma disposição de justiça e se cobre de finalidade geopolítica, neocolonial.

A intensidade da ação militar na região havia levado o presidente Lula a classificá-la como "genocídio", na esteira das preocupações lançadas pela CIJ, a ponto de comparar a ofensiva como equivalente àquela infringida aos judeus na Alemanha nazista. 

A manifestação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, feita durante a 37ª Cúpula da União Africana, não foi um arroubo. Só a vê assim aqueles que, por posicionamento ou tática política de mobilização de interesses e de alianças, estão de acordo com a prepotência da intervenção de força para concretizar hegemonias de qualquer matiz, estratégica, econômica ou ideológica. No local ou no global, acaba difundido uma narrativa que esconde a intencionalidade de suas razões, deslocando a objeção que deveria se dirigir ao argumento, para desqualificar o oponente.

Note-se que a manifestação não é a de uma voz isolada. O Vaticano, pela palavra do cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado, também falou de uma resposta "desproporcional" em comparação com o ataque do Hamas. É preciso "parar a carnificina". O direito à defesa, o direito de Israel de garantir a justiça para os responsáveis pelo massacre de outubro, não pode justificar essa carnificina.

A posição do presidente Lula, desde o início do conflito, mantém-se coerente e firme, na chamada à mediação pelo direito internacional, como pela possibilidade mediadora de um conjunto de países, com assento na Assembleia Geral, mas que não têm seus interesses estratégicos envolvidos na região e no conflito, ou em sua ideologia.

Em minha participação, juntamente com Cristovam Buarque — os dois únicos sul-americanos convidados e presentes no Colóquio Internacional de Argel - Encontro de Personalidades Independentes sobre o tema "Crise du Golfe: la Derive du Droit", instalado exatamente em 28 de fevereiro de 1991, dia do cessar-fogo na chamada Primeira Guerra do Golfo, o que procuramos foi indicar, a partir da premissa de convocação do Colóquio, que a crise coloca o direito à deriva, tendo perdido o seu rumo no trânsito ideológico entre a "historicidade constitutiva dos princípios que consignam a sua força e força mesma, representada como Direito porque formalizada como norma de Direito Internacional".

Já então, uma inquietação com o emprego hegemônico de razões de fato, para que, em qualquer caso, principalmente quando há nítida disparidade entre forças, inclusive militares, que se deixem arrastar por um pretenso "direito de violência ilimitada", cuja resultante "sugere a cessação da beligerância pelo aniquilamento inexorável de toda forma de vida". Minhas razões completas estão no texto "A crise do Golfo: a deriva do Direito" (in SOUSA JÚNIOR, José Geraldo de. Sociologia jurídica: condições sociais e possibilidades teóricas. Porto Alegre: Sergio Fabris Editor, 2002, p. 133-144).

O que urge é "restaurar a humanidade incondicional em Gaza". Essa é afirmação de um médico sem fronteiras. O que assistimos aqui, diz ele, em matéria que me enviou o querido amigo Alessandro Candeas, o incansável e presente diplomata brasileiro, embaixador do Brasil na Palestina: é um "bombardeamento indiscriminado [que] tem de acabar. O nível flagrante de punição coletiva que está atualmente a ser aplicado ao povo de Gaza tem de acabar". É preciso "parar a carnificina". Resgatar o humano que se perde nesse drama. E restaurar a mediação dos verdadeiramente fortes, que confiam e aplicam a força cogente (Hannah Arendt) do direito internacional e dos direitos humanos.

Leia mais

  • O relator da ONU para os deslocados: “Ao exigir que Israel tome medidas, pode-se entender que os juízes estão pedindo um cessar-fogo”
  • Denúncia de genocídio contra Israel é reação do Sul Global a Gaza. Entrevista com Danny Zahreddine
  • “Israel comete atos de genocídio em Gaza”. A acusação da África do Sul em Haia
  • Hamas igual ao nazismo? Assim se ofende a memória. Artigo de Gad Lerner
  • Ao subir o tom contra Israel, Lula coloca Brasil na liderança de movimento contra massacre em Gaza
  • Gaza: o genocídio e a dor de um mundo em guerra. Destaques da Semana no IHU Cast
  • A verdade sobre a guerra. Artigo de Raniero La Valle
  • O quadro do extermínio. Artigo de María García Yeregui
  • “O que estamos vendo em Gaza é um genocídio clássico”. Entrevista com Raz Segal
  • Fome em Gaza: “Alimento meus filhos com pedaços de pão seco, a nossa situação é humilhante”
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  • As palavras apodrecem. Artigo de Luiz Eduardo Soares
  • A guerra do fascismo em Netanyahu, compaixão de Lula em Faulkner. Artigo de Tarso Genro
  • Einstein, Arendt e o fascismo em Israel. Artigo de Andrew Feinstein
  • Com 5 mil dólares eu poderia escapar de Gaza, mas sou jornalista e ficarei
  • Frente à carnificina, testemunhar. O quê? Uma resposta do cristianismo de libertação. Artigo de Jung Mo Sung
  • IA: o experimento Gaza
  • “Gaza é a epítome de toda a crise mundial, tal a apresentar-se diante de nós como o ponto de virada para ir em direção à salvação ou à catástrofe”. Artigo de Raniero La Valle

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