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A santa aliança entre a AfD e o catolicismo tradicionalista para conquistar a Europa

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08 Fevereiro 2024

Maximilian Krah, primeiro nome do partido alemão de extrema-direita nas eleições europeias, está ligado aos Lefebvrianos e às correntes mais reacionárias da igreja. As conexões com a direita católica nos EUA, o alarme do clero na Alemanha.

A reportagem é de Francesco Peloso, publicada por Domani, 07-02-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

A onda preta que corre o risco de cobrir a Europa nas próximas eleições para o parlamento de Estrasburgo também pode contar com uma aguerrida facção católica militante ultratradicionalista. Isso é demonstrado pelo caso do eurodeputado da AfD (Alternativa para a Alemanha) Maximilian Krah, escolhido pelos cerca de 600 delegados do movimento de extrema-direita que se reuniram em Magdeburg em julho passado, como primeiro nome para as eleições europeias marcadas para o início de junho.

Krah é um advogado católico, ligado à Fraternidade São Pio X (ou seja, os lefebvrianos), e outros ambientes de extremismo eclesial; para a Fraternidade, no passado, segundo o que documentou Semanário alemão Der Spiegel, ele também administrou enormes recursos financeiros, fundando sociedades no Liechtenstein, na Suíça e em Viena.

O eurodeputado alemão representa a ala mais conservadora da AfD que está assumindo o controle nos últimos meses sobre a componente ligeiramente mais moderada do partido. Krah vê favoravelmente a Liga de Matteo Salvini na Itália, na França apoiou nas últimas eleições presidenciais o nacionalista reacionário Eric Zemmour, mais à direita, se possível, que Marine Le Pen.

O principal candidato da AfD também é decididamente anti-OTAN e pró-Rússia em relação a Putin e ao conflito ucraniano, anti-UE e pró-chineses, de um modo mais geral, no plano interno, lançou o alarme pelo risco de uma espécie de substituição étnica pela imigração muçulmana na Alemanha, é ferozmente anti-LGBT e expressou teses revisionistas sobre a Segunda Guerra Mundial, como aquela que qualifica a invasão da União Soviética em 1941 mais como uma guerra preventiva de parte da Alemanha.

Por essas razões é mantido sob vigilância pela Secretaria Federal de Proteção à Constituição, instituição cuja tarefa é garantir o ordenamento democrático nos 16 estados da Alemanha.

Contra o Papa

Em entrevista ao semanário católico conservador Tagespost, disse que considerava o papa Francisco uma “catástrofe absoluta”. O pontífice, segundo o advogado e político da AfD, nem precisa dizer, está se afastando das posições católicas fundamentais: “Só posso alertar cada católico para não levar este papa muito a sério".

Uma foto de seu perfil no Instagram o mostra sorrindo ao lado do arcebispo de São Francisco Salvatore Cordileone, acérrimo inimigo dos democratas estadunidenses, a começar pelo presidente Joe Biden e a ex-presidente da Câmara, Nancy Pelosi. Cordileone liderou a campanha, que mais tarde fracassou, para não ministrar a comunhão aos líderes democráticos que apoiavam a liberdade de escolha em matéria de aborto; nesse interim, a diocese de São Francisco, bem como várias outras nos EUA tiveram que pedir falência no verão passado para lidar com os processos de ressarcimento por abusos sexuais de menores cometidos pelos sacerdotes.

Em outra imagem, Krah aparece ao lado de Steve Bannon, ex-assessor de Donald Trump para a campanha eleitoral e ligação com os círculos mais conservadores e anti-Bergoglio da igreja de Roma.

As relações entre Bannon e o cardeal estadunidense Raymond Leo Burke, ferrenho opositor do papa argentinos, são conhecidos; o próprio Burke, na Itália, tem ligações com grupos ultratradicionalistas dentro do Igreja católica, como o “Instituto de Cristo Rei Sumo Sacerdote”, que tem ramificações em vários países do mundo.

O instituto, que também hospedou Maximilian Krah, entrou em confronto nos EUA com o cardeal Blase Cupich, nomeado por Bergoglio chefe da diocese de Chicago; o arcebispo da metrópole estadunidense havia proibido o grupo de celebrar a missa em latim pré-conciliar, considerada em vez disso, “parte integrante do carisma do instituto”.

Não são cristãos

Mas o que preocupa os bispos alemães é a ascensão da AfD nas sondagens face às eleições europeias, crescimento que na realidade já começou há algum tempo e agora é coroado pela liderança "cristã" de Krah à vista das eleições para a renovação do Parlamento de Estrasburgo.

Além disso, o próprio Krah possui um passado na CDU antes de aderir à AfD em 2016. Já em 2019, a Conferência Episcopal Alemã havia esclarecido o seu pensamento sobre esse tipo de movimentos e partidos que iam se afirmando na Alemanha e na Europa, num documento em que declarava: “A Igreja deve continuar a resistir a qualquer tentativa de abusar do cristianismo como meio para excluir pessoas de outras origens ou mesmo para reinterpretá-lo em chave nacionalista".

Por último, foi destacado como os planos para a expulsão em massa dos imigrantes da Alemanha pela AfD represente uma ideologia de vieses inquietantes. Recentemente, Irme Stetter-Karp, presidente do Comitê Central dos Católicos Alemães (ZdK), declarou que não acreditava que os membros da AfD e seus valores fossem compatíveis com o cristianismo e definiu o seu recente aumento nas pesquisas como "perigoso". Assim, numa entrevista à revista católica online Kirche + Leben, Stetter-Karp afirmou: “Ao longo dos anos, a AfD moveu-se cada vez mais para a direita. E é claro que atitudes e declarações antissemitas, racistas e desumanas não têm lugar numa organização católica".

Mais ainda, um dos porta-vozes dos bispos alemães, Karl Jüsten, explicou: “Nunca poderemos concordar com uma visão de humanidade que subordina a igualdade à filiação religiosa, à raça ou à nação: nesse plano tudo cai".

Nesse sentido, é significativo o que afirmou Hendrik Wüst, governador da Renânia do Norte-Vestfália, membro da CDU. “Um partido onde as pessoas se reúnem para planejar a expulsão de pessoas que vivem na Alemanha, inclusive pessoas com passaporte alemão, um partido que se destaca pelos seus conteúdos nazistas, eu o chamo de partido nazista".

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