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Na Cisjordânia, a “lei” dos colonos afasta qualquer sonho de paz

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18 Dezembro 2023

Na estrada para Nablus, depois de uma breve parada para dar uma olhadinha num assentamento israelense em território palestino, logo após uma curva fechada, um veículo blindado do exército bloqueia o nosso caminho, enquanto um colono armado desce da colina poeirenta em seu off-road. É o colono, um civil armado, que dá as ordens. “Se eu enxergar você de novo, quebro suas pernas”, grunhe para o nosso guia, um árabe israelense. “Dois povos e dois estados”, parecia uma boa promessa quando a Cisjordânia era apenas a Palestina e Israel era apenas Israel.

Mas hoje, na “Cisjordânia”, a margem ocidental do Jordão, que serve de fronteira com a Palestina até as muralhas erguidas por Israel, os assentamentos de ocupação, fortificados e protegidos com as armas dos civis e dos militares, são mais de cem e a Cisjordânia não é mais uma ininterrupta região palestina, mas uma província mista onde vivem 700 mil colonos e 4 milhões de palestinos.

A reportagem é de Nello Scavo, publicada por Avvenire, 17-12-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

A convivência não está nos planos dos ocupantes. “No primeiro semestre de 2023, os colonos realizaram 591 ataques na Cisjordânia ocupada, uma média de 95 por mês, cerca de três por dia”, explica um relatório do International Crisis Group (ICG). Mesmo antes de o Hamas realizar o massacre de 1.200 pessoas em 7 de outubro, o número médio de agressões atribuídas aos colonos havia aumentado em 39% em relação a 2022. Mas as emboscadas de que a ONU acusa os colonos aumentaram depois de 7 de outubro, com “as forças israelenses acompanhando ou apoiando ativamente os agressores”, escreve o ICG. Que alerta: "Muitos atos de violência dos colonos não são documentados, porque comportam intimidação ou assédio, mas não danos materiais ou lesões físicas. Mas mesmo nesses casos os atos criam uma profunda sensação de insegurança entre os palestinos locais, que temem ameaças persistentes aos seus meios de subsistência". Para confirmar isso, existem algumas organizações israelenses, entre as quais a “Yesh Din - Voluntários pelos Direitos Humanos", fundada em 2005 por um grupo de israelenses comprometidas "por uma melhoria estrutural e a longo prazo dos direitos humanos nos Territórios Palestinos Ocupados".

Hussam Aida, um agricultor palestino que vive em Sinjil, na fronteira norte com a Jordânia, relatou que os colonos israelenses danificaram seu poço depois de ter arruinado anteriormente a colheita e a fazenda. “Até 100 mil famílias palestinas da Cisjordânia dependem das azeitonas e do azeite como fonte primária ou secundária de renda. Nos últimos meses – denunciam as organizações humanitárias israelenses –, e especialmente desde 7 de outubro, registaram-se repetidos atos de violência dos colonos que obrigaram quase 1.000 palestinos a abandonar as suas casas, entre os quais pelo menos 98 núcleos familiares, expulsos por quinze comunidades de pastores beduínos".

O exército de Jerusalém, no melhor dos casos, fica parado olhando. O chefe do Estado Maior das Forças de Defesa Israelenses (IDF), Herzi Halevi, em junho passado foi claro: “O terrorismo e as suas terríveis consequências levam algumas pessoas a cometer atos que são legalmente eticamente proibidos". Para ser franco, de acordo com Halevi, “um oficial das IDF que fica parado olhando enquanto um cidadão israelense está planejando jogar um coquetel molotov contra uma casa palestina, não pode ser um oficial". De vez em quando alguns colonos são presos e submetidos à detenção administrativa, mas não há notícia de condenações nem de normas que desencorajem o faroeste. E a partir de 7 de outubro, a espiral de ódio desencadeada pelo Hamas só piorou as condições de vida dos palestinos da Cisjordânia, prejudicando o caminho acidentado rumo a uma paz cada vez mais distante.

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