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15 Dezembro 2023

"Por enquanto, as sondagens não estão a favor de Netanyahu. Apesar da consciência da pesada responsabilidade dos líderes militares - eles sim assumiram-na publicamente - os israelenses hoje preferem depositar sua confiança no Ramatkal, o chefe de estado maior, em vez que no primeiro-ministro", escreve Fabiana Magrì, jornalista, em artigo publicado por La Stampa, 14-12-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Enquanto os Estados Unidos se perguntam - e questionam Israel – sobre qual deverá ser o futuro na Faixa de Gaza no final da guerra em curso, o instinto de sobrevivência política do primeiro-ministro israelense leva-o a não descuidar do seu próprio futuro, aquele dentro das suas fronteiras.

Quem dá como certa a renúncia de Benjamin Netanyahu, em algum momento no final da guerra com o Hamas, não conhece o arsenal de recursos de "Bibi hakosem", Bibi o mágico, um dos seus lendários apelidos. O que parece inconcebível para os seus opositores, Netanyahu sempre demonstrou capacidade de encontrar uma maneira de realizá-lo.

Ao longo da sua longa carreira como primeiro-ministro, é o primeiro-ministro mais longevo na história de Israel, Netanyahu demonstrou resiliência incansável aos pedidos de se demitir. Não o fez depois da acusação de corrupção (o processo está em curso). Nem em nove meses de protestos de rua contra a contestada reforma judiciária. Considerando que até o momento ainda não fez nenhuma declaração inequívoca de assumir a responsabilidade pelas circunstâncias que levaram ao massacre de 7 de outubro e à guerra em Gaza, não causaria surpresa se nos seus planos para o futuro se considerasse ainda firme na condução do país.

Se, além disso, no futuro dos Estados Unidos houvesse a reeleição de Donald Trump - a relutância de Netanyahu de se empenhar com os EUA no diálogo sobre o “dia seguinte” de Gaza está prejudicando politicamente Joe Biden e quase todas as recentes pesquisas entre os jovens estadunidenses mostram praticamente um empate entre ele e o ex-presidente no caso de confronto direto – o primeiro-ministro israelense poderia imaginar para em si também melhores perspectivas. Além disso, explicou o professor Amichai Cohen do Israel Democracy Institute ao site Jewish Insider, do ponto de vista legal “não está totalmente claro o que significa responsabilidade" e como o conceito possa se sobrepor ao de culpa. "Em Israel não existe nenhuma regra que preveja a renúncia imediata quando se assume a responsabilidade”, disse Cohen. E também as comissões de inquérito nacionais, nos moldes daquela que se seguiu à Guerra do Yom Kippur, por exemplo, têm o objetivo de investigar problemas sistêmico, não atribuir responsabilidades pessoais. Sem mencionar que, explicou ainda o professor, requerem muito tempo e permitem àqueles que testemunham elaborar narrativas diferentes sobre os eventos.

Em suma, mesmo depois da Guerra do Yom Kippur, foram necessários um movimento civil muito forte e um momento de caos político para que a Primeira-Ministra Golda Meir e o Ministro da Defesa Moshe Dayan renunciassem.

Por enquanto, as sondagens não estão a favor de Netanyahu. Apesar da consciência da pesada responsabilidade dos líderes militares - eles sim assumiram-na publicamente - os israelenses hoje preferem depositar sua confiança no Ramatkal, o chefe de estado maior, em vez que no primeiro-ministro. O mais tenaz biógrafo não oficial de Netanyahu, o correspondente político do Haaretz, Anshel Pfeffer publicou ontem uma análise feroz na qual acusa o primeiro-ministro de já ter lançado a sua campanha de reeleição e de manobrar o trauma e a raiva dos israelenses, em um momento em que o apoio à ideia de um Estado palestino está no mais baixo nível de todos os tempos, para adaptá-los às suas exigências eleitorais. Numa declaração ao Comitê para os assuntos exteriores e a Defesa do Knesset, na segunda-feira, Netanyahu comparou “o balanço das vítimas de Oslo ao de 7 de outubro”, uma referência aos acordos de 1993 com que de fato nasceu a Autoridade Palestina. E fortaleceu a retórica anti-Ramallah dizendo que a única diferença entre a ANP e o Hamas é que a primeira quer destruir Israel gradualmente enquanto o segundo quer fazê-lo imediatamente.

No dia seguinte, terça-feira, o líder da coligação governante publicou nas redes sociais um vídeo em hebraico – portanto dirigido a um alvo interno – no qual jurou que “não permitirá que Israel repita os erros de Oslo" e que Gaza "não será nem Hamastão nem Fatahstão". É a esse vídeo que se refere Pfeffer considerando a "tarde de 12 de dezembro, 67º dia da guerra de Israel contra o Hamas", o início da campanha eleitoral de Netanyahu. Para reforçar mais ainda a ideia, sempre o jornal Haaretz noticiou ontem que na semana passada, teriam acontecido pelo menos dois encontros entre o líder do Likud e os seus homens de confiança. Reuniões para discutir manobras políticas, mensagens, coalizões e declarações de sabor eleitoral. Ao seu principal adversário declarado do momento, o líder da oposição Yair Lapid, só resta se pronunciar igualmente contra o retorno da Autoridade Palestina ao governo de Gaza, em contraste com os aliados EUA, porém acusando ao mesmo tempo Netanyahu de usar intencionalmente esse discurso para abrir racha com os Estados Unidos para seu próprio ganho político. E no X escreve: “Netanyahu está fazendo o que fez durante toda a sua vida: incitar, mentir e produzir ódio. Só que agora o está fazendo no meio de uma dura guerra, quando soldados são mortos todos os dias."

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