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COP28, combustíveis fósseis no banco dos réus. O mundo tenta escrever o veredito final

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07 Dezembro 2023

O adeus ao carvão, ao gás e ao petróleo está escrito preto no branco. Pela primeira vez na história das Conferências da ONU sobre o clima (COP28). O único precedente remonta a dois anos atrás, em Glasgow, quando no documento final, após uma exaustiva maratona de negociações, foi inserido o termo “fontes fósseis” para as quais era solicitada a "redução gradual". A COP28 no Dubai poderia ir mais longe. Mas ainda é apenas um rascunho. Em duas das três formulações - uma com mais nuances, a outra mais firme – fala-se de parar. A comunidade internacional, porém, poderia optar pela terceira, da qual a cláusula é cancelada.

A reportagem é de Lucia Capuzzi, publicada por Avvenire, 06-12-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

A próxima semana será crucial para medir a vontade concreta de cortar as emissões, a fim de conter o aquecimento dentro do limiar de equilíbrio de 1,5 graus. Como a opção de publicar o texto de 193 artigos com 24 horas de antecedência, no dia dedicado à energia, a transição dos combustíveis fósseis é o tema principal da cúpula. O chamado balanço global ou “global stocktake” pela primeira vez faz um balanço sobre a aplicação dos acordos de Paris pelos 197 Países signatários mais a União Europeia (UE). Como antecipado em setembro pelas próprias Nações Unidas, houve progressos na redução de CO2. No entanto, não são suficientes em comparação com a gravidade da crise climática em curso. Com os atuais compromissos, as temperaturas aumentarão num valor entre 2,4 e 2,8 graus até o final do século, quase o dobro em relação ao nível que a ciência considera como sustentável. Além de fotografar a situação existente, a COP28 tem como principal tarefa indicar novos objetivos para a próxima década, a fim de corrigir o rumo. O ponto delicado é como fazê-lo.

O último relatório do Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC) considera indispensável a saída – obviamente gradual – dos combustíveis fósseis. Até 2050, explicam os pesquisadores internacionais mais renomados no tema, o emprego do carvão deverá ser zerado e o de petróleo e gás reduzido em 60 e 70 por cento, respectivamente. Mais uma confirmação chegou ontem do último relatório do Projeto Global de Carbono, um grupo de dezenas de estudiosos com mais de noventa instituições internacionais que monitorizam a evolução do dióxido de carbono, o principal gás com efeito estufa.

Nos últimos 17 anos, a indústria de combustíveis fósseis aumentou constantemente a quantidade liberada na atmosfera, com exceção de 2008, o ano da crise econômica, e 2020, durante a pandemia.

Em 2023 – o mais quente da história – haverá um novo aumento de 1,1%. Neste ritmo - conclui o Projeto global de carbono – o limite de 1,5 graus torna-se uma miragem. A ciência, no entanto, deve acertar as contas com a economia. Ou melhor, com os interesses bilionários ligados à extração de hidrocarbonetos: 4 trilhões de dólares em lucros em 2022, mais que o dobro da média de anos anteriores de 1.500 bilhões. A aposta em jogo para os países produtores é enorme. Isso explica a mobilização recorde de lobistas enviados pelas empresas de combustíveis fósseis a Dubai: 2.456, quatro vezes mais que os presentes na cúpula anterior de Sharm el-Sheikh. Apesar dos anúncios, nenhuma das nove grandes companhias mundiais têm planos concretos para a suspensão das perfurações, como demonstra a análise do Net zero tracker, consórcio independente do qual faz parte a Universidade de Oxford. Das 69 empresas monitorizadas, apenas três pretendem interromper a produção. O restante pretende continuar ou expandir. Incluindo a Abu Dhabi national oil company (ADNOC), liderada pelo sultão Ahmed al-Jabar, CEO e, ao mesmo tempo, presidente da COP28.

Carvão, petróleo e gás já se tornaram o ponto central da diplomacia ambiental. As diferentes formulações do artigo 35 – como resulta do rascunho – refletem a divisão da comunidade internacional. A primeira versão do ponto C pede, em termos inequívocos, "a eliminação justa e ordenada das fontes fósseis", como gostariam 106 nações, primeiramente os Estados insulares. A segunda fala em “acelerar os esforços” para a parada. A terceira reflete o ponto de vista das petro-potências– da Arábia Saudita à Rússia e aos EUA em posição ambígua –: a ideia delas é fazer desaparecer do documento final qualquer referência aos combustíveis fósseis, incluindo o fim dos “subsídios ineficientes” aos hidrocarbonetos, aproximadamente sete bilhões de dólares. Maior consenso recebe a primeira parte do artigo 35 que triplica a capacidade das energias renováveis e duplica a eficiência energética até 2030. “Sem acabar com os fósseis, será apenas greenwashing”, trovejaram também ontem os ativistas, presentes em grande número em Dubai, onde, no entanto, só podem manifestar-se dentro do Centro de Exposições. Mesmo assim, os limites impostos pelos Emirados não os desanimaram. Desde o início da COP, os protestos são diários. Em Sharm el-Sheikh, seu papel foi determinante para dar luz verde à criação do fundo para ajudar os países pobres a enfrentar os impactos do aquecimento global. “Desta vez – dizem – estamos ainda mais determinados”.

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