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Argentina. A sombra do Papa paira sobre as eleições presidenciais

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17 Novembro 2023

Francisco não está oficialmente interessado em política, nem mesmo no seu país natal. Mas é regularmente citado pelo populista Javier Milei, candidato à presidência da República no segundo turno eleitoral em 19 de novembro.

A reportagem é de Gilles Biassettes, publicada por La Croix International, 13-11-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Augustin indica com a mão aquele que foi seu colégio, um grande prédio de estrutura clássica no bairro Flores, em Buenos Aires, capital argentina. “Bem, foi onde estudei, no Instituto Nossa Senhora da Misericórdia. Como o Papa Francisco! Ele também foi aluno aqui”. A família Bergoglio morava nesse bairro, e Augustin, hoje estudante da Universidade de Buenos Aires está decididamente orgulhoso de ter compartilhado as carteiras escolares, mesmo décadas depois, com o jovem Jorge Mario que se tornou Papa Francisco após a sua eleição em 13 de março de 2013.

Sendo católico, Augustin é particularmente sensível a certas posições assumidas pelo Papa argentino, em particular sobre a homossexualidade. Mas outras intervenções papais desagradam a esse militante engajado a favor de Javier Milei, um economista ultraliberal que tentará, no domingo, 19 de novembro, assumir a liderança da Argentina no segundo turno das eleições presidenciais. "O Papa fez algumas declarações há alguns meses na CSN, uma rede próxima ao poder, nas quais disse que desconfiava dos recém-chegados à política, daqueles que pretendem ter o papel de salvadores. Lembrou o surgimento de Hitler na Alemanha, não disse o nome de Javier Milei, mas todo mundo entendeu que estava se referindo a ele”, deplora.

Foi uma resposta indireta aos numerosos e virulentos ataques formulados por Javier Milei desde a sua aparição no cenário político graças à pandemia? Economista ultraliberal, 53 anos, afirma ser capaz de resolver os numerosos problemas da Argentina, reduzindo drasticamente o papel do Estado, incluindo os impostos. E ele é católico. Mas ele igualmente criticou e até insultou o Papa, considerando-o muito à esquerda. Ele definiu Francisco como um “jesuíta que promove o comunismo”, “personagem nefasto”, “imbecil”, “representante do Maligno sentado no trono da casa de Deus"... A tal ponto que, no início de setembro, vários párocos das favelas de Buenos Aires decidiram concelebrar uma missa em apoio ao Papa Francisco.

À medida que se aproximava o primeiro turno das eleições presidenciais que aconteceram em 22 de outubro, o tom de Javier Milei suavizou um pouco. Uma escolha racional no momento de convidar os eleitores a votar.

“É claro que a Argentina já não é mais tão clerical como antigamente, mas continua em grande parte católica. Neste país, descontar na Igreja não é algo favorável”, destaca Carlos Tortora, diretor do site Informador Publico e responsável de uma pequena formação de direita radical que apoia Javier Milei. Mas pouco antes da votação houve outro deslize: numa reunião Alberto Benegas Lynch, economista, defensor do liberalismo na Argentina e mentor do sulfuroso pretendente à presidência, convidou ao rompimento das relações diplomáticas com o Vaticano em caso de vitória.

Um escândalo no país do papa, que o candidato do partido peronista, Sergio Massa que liderou no primeiro turno, ao contrário, define “o argentino mais importante da história”.

Será a hostilidade de Javier Milei para com Francisco a causa de um resultado inferior às suas expectativas? Obteve 30% dos votos, sete pontos a menos que Sergio Massa, enquanto estava com o vento a favor depois de vencer as primárias em agosto (uma espécie de ensaio geral do primeiro turno, aberto a todos os candidatos). “É difícil dizer, mas é certo que, onde a Igreja é forte, perdemos votos entre agosto e outubro, explica um assessor de Javier Milei. Foi o que aconteceu na periferia de Buenos Aires, nas províncias de Salta, Tucumán, San Juan... Será uma coincidência? Eu duvido".

Essas eleições também destacam as complexas relações entre o Papa Francisco e o peronismo, corrente política fundada por Juan Domingo Perón na década de 1940. Costuma-se dizer na Argentina que o Papa é próximo dessa família política. O que não significa um apoio ao partido, nem boas relações com os seus dirigentes.

Uma polêmica antiga o coloca até mesmo contra Sergio Massa, atual ministro da Economia. “Os fatos remontam ao mandato de Nestor Kirchner, presidente de 2003 a 2007, afirma Pablo Touzon, jornalista do site Panamá e consultor político. As relações eram muito tensas entre o chefe de Estado e Jorge Mario Bergoglio, então arcebispo de Buenos Aires, devido a certas opções decididas por Nestor Kirchner para a sua concepção de poder. Sergio Massa, que era chefe de gabinete do presidente, supostamente o teria instigado a manobras que prejudicariam Bergoglio”.

A informação chegou aos ouvidos do futuro papa que, segundo alguns, sempre teria sido um pouco contrário a Sergio Massa. “Trata-se mais de uma não-relação”, modera a opinião Juan Grabois, figura em ascensão na ala esquerda do partido, líder sindical e membro do dicastério para a promoção do desenvolvimento humano integral no Vaticano. “Em geral, não creio que o Papa seja o peronista que se afirma. Esse boato circula porque nós, peronistas, temos a tendência de tornar peronistas todos os argentinos famosos... O Papa, Diego Maradona, etc. Acredito que, na realidade, no que diz respeito ao Papa, se trata de um peronismo mais cultural do que político. Ele e o nosso partido têm em comum uma proximidade com as camadas populares, com o mundo da classe trabalhadora”.

A cerca de dez dias das eleições, o segundo turno promete ser bastante aberto. Sérgio Massa encarna a continuidade, mas também um governo incapaz de resolver os problemas do país. Javier Milei promete a mudança e também um salto radical rumo ao desconhecido. Porém, os dois pretendentes evitam assumir riscos. O desafiante concentra-se na economia e reserva os seus ataques ao poder. Mas os argentinos sabem que o sucesso poderia mudar a agenda do Vaticano: Francisco deu a entender que a viagem que se prepara para fazer à sua terra natal no próximo ano poderá ser repensada se não se sentisse bem-vindo.

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