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O algoritmo. Artigo de Raniero La Valle

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10 Junho 2023

"Zelensky respondeu novamente que não precisa de mediadores, e que a Ucrânia decide sobre a sua guerra, e que 'só pode ser ucraniano o algoritmo para acabar a guerra'. O problema é que o algoritmo dá a sua resposta escolhendo entre um número infinito de variantes, enquanto Zelensky considera apenas uma, a vitória. Só que desse algoritmo não depende apenas o destino de um governante, mas de todo um povo, o seu, de muitos outros povos e talvez do mundo inteiro", escreve Raniero La Valle, jornalista e ex-senador italiano, em artigo publicado por Chiesa di Tutti, Chiesa dei Poveri, 09-06-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

A barragem do Dniepre explodiu. O desastre que resultou poderia, por um lado, dificultar a contraofensiva ucraniana na área de Kherson, por outro, poderia tirar água potável da Crimeia russa, deixando-a sem água. Portanto, não se pode dizer quem se beneficia com a catástrofe, pois afeta a ambos, como no julgamento de Salomão, cortar a criança ao meio significava tirá-la das duas mães. Em todo caso, estamos no mesmo nível do envenenamento dos poços, no "morra Sansão com todos os filisteus", nos poços de petróleo incendiados pelos iraquianos derrotados ao abandonar o Kuwait em 1991.

Quem fez isso? Zelensky, a OTAN, quase todo o Ocidente afirma que foram os russos, cujos soldados, aliás, foram os primeiros a serem atingidos na margem oriental do rio; a Rússia diz que foram os ucranianos; o conselheiro de segurança nacional dos EUA e o secretário-geral da ONU, Gutierrez, dizem que não se sabe, que é preciso investigar.

No entanto, todos concordam que foi um ato de terrorismo. Portanto, se faltam informações para entender o que aconteceu, é preciso questionar a história e a razão. Elas dizem que o terrorismo é a arma dos fracos e dos derrotados, não dos vencedores e dos poderosos que não precisam dela, pois dispõem do terror institucionalizado, têm armas e conduzem a guerra.

Em Hiroshima e Nagasaki foi terror, não terrorismo, na Guerra Fria as grandes potências jogaram terror contra terror, mas repudiaram o terrorismo. Nem se pode dizer que todos os terroristas sejam criminosos e loucos, há entre eles também homens ilustres; no final do mandato britânico na Palestina, Menachem Begin, que mais tarde se tornaria primeiro-ministro de Israel, assumiu o comando da organização terrorista Irgum e explodiu a embaixada britânica em Roma e o hotel King David em Jerusalém.

Depois foram os palestinos, por desespero, que recorreram ao terrorismo sequestrando aviões e navios de turismo, depois com quatro canivetes nos aviões comerciais foram os árabes a desafiar os Estados Unidos e destruir as Torres Gêmeas de Nova York; e nesta guerra já houve a sabotagem dos oleodutos do Mar Báltico, que segundo o "Washington Post", valendo-se de fontes da "Inteligência", foi organizada pelos ucranianos para bloquear a exportação de petróleo russo para a Europa, já pressionada por sanções, enquanto já dentro do território da Rússia, confirmando o perigo de ter a OTAN nas fronteiras, o terrorismo antirrusso está sendo praticado com armas da OTAN em benefício da Ucrânia.

Neste final da guerra russo-ucraniana, a Ucrânia é a parte mais fraca, apesar da retórica da vitória que teria sido propiciada pelas armas que lhe foram enviadas por meio mundo, e é a Ucrânia que sente a iminência da derrota, a menos que se passe para a guerra total.

Mas é justamente a guerra, em todo o caso, a verdadeira matriz deste ato de terrorismo. De forma que a culpa é de quem começou a guerra, e foi Putin, e de quem não quis que ela acabasse, e foram muitos, começando pela OTAN, quando já nos primeiros dias uma negociação promissora estava em andamento em Ancara.

E a responsabilidade é de quem ainda não quer que acabe.

Ao G7 de Hiroshima o Japão convidou o Brasil, a Índia e a Indonésia, que se iludiram pensando que poderiam discutir planos de paz para a Ucrânia e, em vez disso, os Grandes não fizeram nada além de relançar sanções e guerra; depois, na conferência de segurança do Indo-Pacífico em Cingapura, o ministro da defesa indonésio propôs um plano bastante razoável de retirada dos dois exércitos de 15 quilômetros de cada lado, um cessar-fogo, uma intervenção das forças de paz da ONU na área assim desmilitarizada e, em seguida, uma referendo convocado pelas próprias Nações Unidas para permitir que as populações dos territórios em disputa decidam com quem querem ficar. A autodeterminação dos povos! Mas lhe disseram imediatamente que não, a começar pelo Alto Representante para os Assuntos Estrangeiros da União Europeia, segundo o qual esta não é “a paz que a Europa quer”. Mas que paz quer a Europa, e com que direito ele o disse, sem um mandato da Comissão, do Parlamento Europeu, dos governos de toda a Europa? Então, quem o Representante representa?

Depois Zelensky disse que agora não é a hora de negociar, mas é hora de uma contraofensiva, graças à qual os territórios perdidos serão libertados, mesmo que isso signifique a morte de muitos soldados ucranianos. Territórios em vez de vida.

Depois chegou o Cardeal Zuppi; enviado pelo Papa Francisco antes de ser internado no hospital para uma cirurgia complicada, apesar da recusa já recebida em Roma; enviou-o para tentar o impossível e para mostrar que um cristão não pede a paz apenas com palavras, mas se entrega inteiramente a isso, até a doação da própria vida. E Zelensky respondeu novamente que não precisa de mediadores, e que a Ucrânia decide sobre a sua guerra, e que "só pode ser ucraniano o algoritmo para acabar a guerra". O problema é que o algoritmo dá a sua resposta escolhendo entre um número infinito de variantes, enquanto Zelensky considera apenas uma, a vitória. Só que desse algoritmo não depende apenas o destino de um governante, mas de todo um povo, o seu, de muitos outros povos e talvez do mundo inteiro.

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