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02 Junho 2023

"Um cristianismo já minoritário só pode ser socialmente significativo caso se apresentar com um alto perfil espiritual", escreve Fúlvio Ferrario, teólogo italiano e decano da Faculdade de Teologia Valdense, em Roma, em artigo publicado por Confronti, junho-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

A notícia é de alguns meses atrás: em uma comunidade protestante na Alemanha, pastores e pastoras montaram um gazebo, com uma mesa e uma Bíblia. Uma manifestação evangelística?

Não no sentido clássico do termo: ao lado da Bíblia havia uma bacia com água e quem desejasse podia pedir para ser batizado/a, se já não o tivesse sido/a, ou para batizar o filho ou filha. Assim, na hora.

E a catequese? A preparação dos pais, ou da madrinha, ou do padrinho? Reduzidas ao mínimo, uma breve conversa antes do batismo à jato.

Claro, Lutero, Melanchthon, Calvin, teriam coisas a objetar. O sentido da proposta, porém, é claro: se as pessoas, na Europa descristianizada, não vão à Igreja, a Igreja vai às pessoas. Quanto à preparação, continua a raciocínio, não estamos mais no século XVI, é impensável propor os mesmos parâmetros. Diante da queda vertical do número de batismos, é necessário reduzir as exigências por parte dos Igreja e facilitar o acesso a ela tanto quanto possível.

Escolhi um exemplo bastante chamativo e de matriz protestante, mas poderia ter mencionado outros, confessionalmente "bipartidários", pelo menos nos países onde estão presentes ambas aquelas que antigamente eram as grandes confissões do Ocidente.

Toda a pastoral dos ritos de passagem (não só o batismo, mas também a primeira comunhão, a crisma-confirmação, o matrimônio, mas sobretudo o funeral, cujo pressuposto mínimo, a morte, continua a se apresentar com desagradável regularidade mesmo na sociedade secular) tende a se mover na mesma direção; mas se poderiam acrescentar a defesa do ensino confessional na escola ("onde se encontram os jovens") e, em geral, o que resta de presença eclesiástica cristã nas instituições públicas, dos hospitais às forças armadas: é uma questão de atingir a maior audiência possível (ou menos restrita), ainda que pagando uma taxa sobre a profundidade dos conteúdos.

Essa ideia está em continuidade com um modelo consolidado: outrora chamava-se Igreja do povo ou de massa. Hoje, esses rótulos parecem meio engraçados, mas poder-se-ia falar de Igreja difusa: um perfil menos exigente, qualificado, seletivo e, portanto, uma ideia menos forte de pertença (membership) deveriam permitir a adaptação à nova situação.

Também existe uma possibilidade que se move exatamente na direção oposta. Aqueles que a sustentam pensam mais ou menos assim: como o sistema simbólico cristão e as agências que afirmam representá-lo já não são hegemônicos na sociedade europeia, mais um enfraquecimento da mensagem e das práticas corre seriamente o risco de reduzi-las à total irrelevância, que só pode prefigurar o desaparecimento.

Um cristianismo já minoritário só pode ser socialmente significativo caso se apresentar com um alto perfil espiritual.

As exigências que isso implica irão operar mais uma seleção, talvez até acelerem os processos de contração numérica das Igrejas, colocando com maior clareza a alternativa: dentro ou fora. No entanto, deveria emergir uma estrutura eclesial mais motivada, capaz de dialogar com a sociedade em termos qualificados e, por isso, mais interessantes. Em palavras simples: melhor uma Igreja menor, mas consciente, do que uma tentativa, inevitavelmente perdida, de desacelerar a erosão pela redução do preço (um slogan publicitário vem à memória: dar o Oito por mil para alguma Igreja “não custa nada”: justamente; mas ser cristãos custa).

Que modelo prevalecerá? Difícil dizer. Mais fácil prever qual hipótese é certamente destinada a conduzir em pouco tempo à dissolução das Igrejas que fossem tentadas a adotá-la. Uma Igreja pequena, de diáspora, que pretenda pensar como uma Igreja que já foi “de massa", considerando normal um baixo perfil de membros (pouco ou nenhum compromisso financeiro, participação inconstante na liturgia, baixo nível de formação catequética), não tem nenhuma esperança de resistir à erosão secular. Um futuro para as Igrejas pequenas não é impossível: mas devem tentar se lembrar o que significa crer em Jesus.

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