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Ucrânia, as armas sem fio da diplomacia do Vaticano

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03 Mai 2023

O desmentido que vem de Kiev é pesado: o governo da Ucrânia não está ciente de uma missão de paz promovida pela Santa Sé para deter o conflito em curso e, além disso, “o presidente Zelensky não concordou com tais discussões em nome da Ucrânia". O Papa Francisco, durante a viagem de volta de Budapeste, informou que o Vaticano estava tentando jogar as suas cartas no tabuleiro de xadrez da diplomacia internacional: “mesmo agora – disse o pontífice - uma missão está em andamento, mas ainda não é pública. Veremos como. Quando será pública, vou contar".

A reportagem é de Francesco Peloso, publicada por Domani, 02-05-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Talvez uma afirmação precipitada, porém recebida com irritação pelas autoridades ucranianas que informaram sua opinião sobre o assunto através da rede estadunidense da CNN, e em casos como este também o canal escolhido para responder tem seu significado. A seguir, Moscou também divulgou que desconhece qualquer tipo de intervenção da diplomacia do Papa; desta vez o porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov falou via Tass, a agência de imprensa oficial.

As palavras do Pontífice permanecem, portanto, envoltas em dúvidas e incertezas, certamente não o melhor cenário para uma ação diplomática eficaz.

As suspeitas de Kiev

Afinal, desde o início da invasão, Francisco tentou de todas as formas exercer um papel de mediação entre Moscou e Kiev, o Vaticano tentou repetidamente, também por meio da obra de um diplomata experiente como o secretário de Estado Pietro Parolin, abrir um caminho para a negociação, para um cessar-fogo ou uma trégua que permitisse que representantes russos e ucranianos se sentassem a uma mesa ou para iniciar um diálogo pelo menos à distância.

No entanto, é fato que essa estratégia até agora não trouxe resultados concretos. O governo de Kiev sempre viu o ativismo vaticano com certa desconfiança, acreditando que a Santa Sé fosse demasiado equidistante ao avaliar as razões do agressor e aquelas do agredido, avaliação repetida até bem recentemente. Moscou, por sua vez, jogou esconde-esconde por um tempo com o Vaticano, alternando disponibilidade e fechamentos repentinos e elevando os tons conforme chegasse uma palavra mais ou menos explícita de condenação à conduta russa na guerra.

Em dezembro passado, o próprio Parolin, explicando como o próprio Vaticano está desempenhando todos os esforços para parar o conflito, admitia que não havia condições para abrir um diálogo, portanto concluía: “Estamos tentando levar adiante iniciativas que possam levar à paz, mas são sempre confiadas à vontade das partes de se pôr um fim. Sem essa vontade, não será possível construir, apesar dos esforços e tentativas”. Naturalmente numa crise dessa magnitude que tem implicações econômicas e geopolíticas relevantes, uma virada é sempre possível, porém o impasse diplomático é evidente.

Incertezas vaticanas

O que influiu negativamente no papel da Igreja de Roma, pelo menos na primeira fase do conflito, foi a dificuldade com que o papa reconheceu as responsabilidades de Moscou na abertura das hostilidades; uma posição que, posteriormente, foi modificada ao afirmar, segundo determinados critérios éticos e de proporcionalidade, o direito à autodefesa diante da invasão e o princípio de uma paz que fosse fundada no respeito pelo direito internacional.

Novamente, e constantemente, a voz do Papa levantou-se para denunciar o risco de uma escalada nuclear e o problema relacionado aos recursos destinados aos armamentos que se multiplicam a cada conflito, incluindo aquele ucraniano. Nessa frente, as intervenções do pontífice provavelmente contribuíram para sensibilizar as opiniões públicas de vários países sobre o risco de um recurso aos arsenais atômicos que, embora apenas ameaçado, nunca havia estado tão próximo.

Nesse ínterim, deve-se recordar, de parte da Santa Sé, bem como das estruturas católicas empenhadas nos países que fazem fronteira com a Ucrânia e no próprio território ucraniano, que foi realizado um importante papel humanitário, tanto através das ajudas à população civil residente como aos milhões de refugiados que fugiram para o resto da Europa para escapar das bombas.

A mediação humanitária

Não só: o Vaticano conseguiu mediar a libertação de vários prisioneiros ucranianos detidos pelos russos e, finalmente, está tentando fazer retornar para a Ucrânia as crianças sequestradas e levadas para a Rússia. Nesse sentido, o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, em visita ao papa nos últimos dias, pediu a ajuda do papa. Francisco, em sua viagem de volta da capital húngara, disse a respeito que isso é possível "porque a Santa Sé atuou como intermediária em algumas situações de troca de prisioneiros, e através da embaixada isso deu certo, penso que possa dar certo também essa outra (das crianças)”.

“É um problema de humanidade - acrescentou – mais que um problema de espólio de guerra ou de deportação. Todos os gestos humanos ajudam, e os gestos de crueldade não ajudam. Temos que fazer tudo o que for humanamente possível". Essa situação explica que, em todo caso, canais entre a Santa Sé em Kiev e Moscou estão abertos, mas a questão parece limitar-se ao aspecto humanitário.

O problema de Kirill

Também porque uma via de comunicação com Moscou para o Vaticano podia ser representada pela relação com o patriarcado ortodoxo de Kiev; mas o próprio Kirill, tentando dar uma cobertura ideológica ao Kremlin, ou seja, definindo a invasão da Ucrânia como uma espécie de guerra santa contra os valores decadentes do Ocidente, perdeu toda a credibilidade, tanto que o próprio Francisco teve que lembrá-lo que os líderes religiosos não devem comportar-se como "clérigos de Estado". Também não se pode esquecer que o conflito ucraniano teve pesadas consequências na frente religiosa, dividindo o mundo ortodoxo na Ucrânia e ampliando o isolamento de Moscou.

Parece, portanto, que a típica ostpolitik da Guerra Fria não possa mais ser o método da diplomacia na crise atual, nem mesmo daquela do Vaticano. Nesse sentido é também relevante a recente viagem de Francisco a Budapeste, instrumentalmente utilizada pelo governo de Viktor Orban, o líder europeu mais próximo de Vladimir Putin, sobretudo para tentar reabilitar sua imagem internacional mais que para servir de respaldo político à tentativa do Vaticano de abrir uma negociação entre Moscou e Kiev.

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