• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

México. Pelo menos 38 mortos em um incêndio em um centro do Instituto Nacional de Migração em Ciudad Juárez

Mais Lidos

  • As tensões surgiram pela primeira vez na véspera do conclave: o decano não mencionou Francisco na homilia e parabenizou Parolin no final

    LER MAIS
  • Especialistas internacionais e nacionais – Andrea Grillo, Maria Cristina Furtado, Faustino Teixeira, Ivone Gebara e Alzirinha Souza – apresentam suas primeiras impressões após a eleição de Robert Francis Prevost, o primeiro papa estadunidense da Igreja

    Papa Leão XIV. Desafios e expectativas. Algumas análises

    LER MAIS
  • Esquerdas governamentais, conciliatórias e apaziguadoras reduziram-se a “salvar o capitalismo dele mesmo” e não conseguem canalizar inconformidade e indignação, tarefa que o fascismo desejado e reivindicado pelas massas tomou para si com sucesso

    A internacional fascista como modo de vida. Entrevista especial com Augusto Jobim do Amaral

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

29 Março 2023

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, garante que a tragédia foi causada pela queima de colchões depois que os migrantes, a maioria da Guatemala, souberam que seriam deportados. Há outros 28 feridos gravemente.

A reportagem é de Beatriz Guillén, publicada por El País, 28-03-2023.

Um incêndio nas instalações do Instituto Nacional de Migração em Ciudad Juárez, na fronteira com os Estados Unidos, deixou pelo menos 38 mortos na noite desta segunda-feira, segundo confirmou o Instituto Nacional de Migração (INM), que chegou a contabilizar os falecidos em 39. As vítimas são migrantes, a maioria da Guatemala, que foram detidos nas instalações do centro federal. Eles haviam sido presos no mesmo dia na cidade fronteiriça e aparentemente estavam dentro de quartos trancados com cadeados, segundo uma fonte do Governo do Estado de Chihuahua disse ao EL PAÍS.

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, atribuiu o incidente ao fato de que os migrantes queimaram esteiras em protesto quando pensaram que seriam deportados. Há pelo menos mais 28 feridos em estado "grave", segundo o INM, que foram transferidos para seis hospitais da localidade.

Agentes do Instituto Nacional de Migração detiveram mais de 70 pessoas em Ciudad Juárez na segunda-feira por supostos distúrbios nas vias públicas. A mídia local informou que os migrantes vendiam artesanato ou pediam dinheiro, motivo pelo qual as autoridades queriam retirá-los das ruas. Após a prisão, eles foram instalados em várias celas do posto de imigração, que não é um abrigo, como apontou o presidente na terça-feira, mas um prédio onde os migrantes são mantidos.

Na mesma segunda-feira, por volta das 21h30, o incêndio começou. López Obrador destacou em sua conferência que os migrantes “ficaram sabendo que iam ser deportados”: “Em protesto, colocaram esteiras na porta do abrigo e atearam fogo. Eles não imaginavam que isso iria causar esse terrível infortúnio.

O fogo começou na área masculina e se espalhou a partir daí, segundo o governo do estado. Todas as vítimas mortais são homens: 37 morreram no local e outros três perderam a vida no Hospital Geral. 15 mulheres “sem ferimentos” também foram evacuadas do prédio da imigração, segundo o Executivo de Chihuahua. No total, 83 migrantes e sete funcionários foram evacuados.

O Instituto de Migração da Guatemala afirmou que 28 dos mortos são da Guatemala. Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores, Tony García, identificou as 13 mortes em Honduras. Isso dá um total de 41 mortes, uma a mais do que o INM reportou até agora. Além disso, a Procuradoria-Geral da República, que assumiu a investigação, confirmou que outros 12 venezuelanos, 12 salvadorenhos, um colombiano e um equatoriano completariam o número de feridos, segundo os números atuais tratados pelas autoridades.

O ministro das Relações Exteriores da Guatemala, Mario Búcaro, indicou em entrevista coletiva que os falecidos de seu país já foram totalmente identificados, pois foram entrevistados antes do incidente naquele mesmo posto de imigração por "pessoal consular". Ele afirmou que não há menores de idade entre as vítimas. "As famílias estão certas de que faremos todo o possível para trabalhar de mãos dadas com o México, primeiro para descobrir o que aconteceu, depois para encontrar os responsáveis ​​e buscar um julgamento, punição e reparação", disse Búcaro, que garantiu que o guatemalteco governo vai se encarregar da repatriação dos corpos.

As primeiras imagens da manhã desta terça-feira mostraram dezenas de corpos empilhados ao redor da propriedade, que fica na Ponte Internacional Stanton-Lerdo, a poucos metros do Rio Grande, que marca o limite de Ciudad Juárez com El Paso, nos Estados Unidos. Os bombeiros e a Guarda Nacional deslocaram-se ao local para atender as vítimas.

Na manhã desta terça-feira, um grupo de migrantes se reuniu em frente aos escritórios da imigração para protestar contra as condições que sofrem: “Queremos que entendam que não somos animais, somos seres humanos”.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu uma investigação aprofundada sobre o ocorrido, enquanto o governo de Joe Biden aproveitou o incidente para alertar sobre os perigos da migração. “Esta tragédia é um lembrete doloroso dos riscos que migrantes e refugiados enfrentam em todo o mundo”, disse o vice-porta-voz do Departamento de Estado, Vedant Patel, em entrevista coletiva na terça-feira.

Pressão migratória

Ciudad Juárez tornou-se uma panela de pressão com a chegada de numerosos grupos de migrantes que tentam cruzar o norte ou, entretanto, buscar asilo no México. A região vive um fluxo migratório recorde, com 2,76 milhões de pessoas detidas na fronteira EUA-México em 2022.

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) afirma que o fluxo migratório aumentou 8% em território mexicano. Somente em dezembro passado qualquer registro de imigração foi pulverizado: os agentes de fronteira dos EUA detiveram 251.487 pessoas, ou seja, em média, mais de 8.000 pessoas por dia. No mesmo mês, mas em 2019, foram apenas 40.000.

Desses detidos, segundo dados do Gabinete de Alfândega e Controlo de Fronteiras (CBP), 202 mil foram submetidos ao chamado Título 8, que permite a sua deportação para os seus países de origem, e os restantes, quase 50 mil enviado ao México sob o controverso Título 42.

Esta antiga diretiva, que foi retomada por Donald Trump, permite a rejeição de cidadãos estrangeiros, incluindo requerentes de asilo, alegando motivos de saúde, neste caso, a pandemia do coronavírus. Um pretexto rejeitado por organizações de direitos humanos e que o governo de Joe Biden ainda não retirou.

Nesse contexto, com o México transformado em uma tensa sala de contenção e sob pressão dos Estados republicanos, Biden anunciou em 5 de janeiro a implementação de um novo programa para conceder 30.000 permissões especiais por mês a migrantes da Venezuela, Cuba, Haiti e Nicarágua.

No entanto, esses vistos, que são projetados para desencorajar travessias terrestres, só podem ser solicitados se você estiver entrando no país por via aérea e não tiver tentado cruzar a fronteira ilegalmente. Enquanto isso, milhares de migrantes ficaram retidos no México sem a possibilidade de acessar essas autorizações e sem receber asilo no país.

Leia mais

  • Sobre migração, Biden é mais trumpista que Trump. Editorial do La Jornada
  • Choque nos EUA, agentes chicoteiam migrantes na fronteira mexicana
  • México. Rede Clamor sobre a situação da caravana de migrantes: “Exortamos o governo mexicano a ser fiel à sua história, a dar sinais claros de hospitalidade e acolhida”
  • EUA-México. De norte a sul, o muro do exército nas fronteiras. O objetivo é não deixar ninguém passar
  • Sobre migração, Biden é mais trumpista que Trump. Editorial do La Jornada
  • Os mortos que ninguém vê na fronteira do México com os Estados Unidos
  • EUA. Suprema Corte ordena Biden a restaurar política de fronteira de Trump
  • Biden quadruplica o número de refugiados admitidos por Trump e os bispos o aplaudem
  • EUA. Mantendo a promessa feita em evento jesuíta, Biden aumenta limite anual de refugiados para 125 mil
  • Os esquecidos também rezam. Prostitutas e dependentes químicos de Ciudad Juárez falam sobre a chegada do Papa
  • Em silêncio, Francisco lembra os que cruzaram a fronteira EUA-México
  • México. Entre o inferno e o paraíso
  • Sobreviventes do ‘caminhão da morte’ no Texas relatam momentos de horror
  • Bispo de El Paso, Texas, denuncia discurso de ódio e militarização da fronteira
  • México: 178 migrantes abandonados em um caminhão são salvos. Revezavam-se para respirar por um buraco
  • Religiosos que combatem o crime no México: “Somos ameaçados pelos narcotraficantes e pelo Governo”
  • No México, uma pessoa some a cada duas horas
  • México. A Igreja e a tentação de pactuar com o narcotráfico
  • Solalinde, o padre dos migrantes que desafia os narcotraficantes
  • Os bispos do México e Estados Unidos, unidos contra a construção de um muro na fronteira
  • Migrantes no Mediterrâneo. “Salvar o maior número de vidas”. Entrevista com Massimo Cacciari

Notícias relacionadas

  • Pesquisa revela alta rejeição a refugiados e imigrantes no mundo

    A decisão britânica de se separar da União Europeia no plebiscito do "brexit" e a ascensão do candidato republicano à Casa [...]

    LER MAIS
  • Marcha para unir as famílias separadas pela fronteira

    Ocorreu nessa quarta-feira, 10 de agosto, a marcha binacional (EUA-México) organizada para pedir a reunificação das famílias s[...]

    LER MAIS
  • Jornal revela novo escândalo de corrupção próximo ao presidente do México

    A primeira-dama do México, Angélica Rivera, utiliza um apartamento de luxo na Flórida que pertence ao grupo Pierdant, uma empre[...]

    LER MAIS
  • Menino egípcio viaja por 10 dias no mar para ir à Itália salvar o irmão

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados