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Carlos Galli: Francisco deixará "muitos presentes, mas sobretudo ter promovido uma Igreja em sinodalidade"

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24 Março 2023

Dentro das sete assembleias continentais que compõem a Etapa Continental, "a região da América Latina e do Caribe distingue-se por dois aspectos principais", afirma Carlos Galli. O teólogo argentino recorda que "é a primeira região que a partir de 1955 começou a procurar ligações entre dioceses, bispos e conferências episcopais". A partir daí, sublinha que "esta experiência de caminhar juntos neste Sínodo sobre a Igreja Sinodal acolhe-nos com uma tradição histórica de intercâmbio entre as igrejas, como foi feito nas conferências gerais do episcopado latino-americano, a última em Aparecida".

A reportagem é de Luis Miguel Modino.

4 assembleias regionais como marco da Etapa Continental

Juntamente com isto, destaca-se o que foi realizado nos últimos três anos: a criação da Conferência Eclesial da Amazônia, a reestruturação do Celam e a realização da Primeira Assembleia Eclesial do Povo de Deus no continente. Quanto à segunda peculiaridade, Carlos Galli salientou a existência na América Latina, desde o período imediato pós-conciliar, e em preparação para a Conferência de Medellín em 1968, de trabalhos nas regiões, que tiveram mais ou menos importância dependendo dos tempos.

Tendo em vista a etapa continental, insistiu na importância de Celam ter realizado quatro assembleias regionais, "onde a diversidade dos membros do Povo de Deus organizados nos 22 episcopados poderia ser expressa". A partir daí, diz que existem duas características muito específicas, "um itinerário histórico latino-americano e caribenho para forjar uma sinodalidade que agora recebe um novo impulso com o Papa Francisco, e uma experiência de igrejas regionais que foi reavivada com 4 encontros com uma participação muito ampla de leigos, leigas, consagrados e consagradas, diáconos, padres e bispos, onde todos podiam falar em pé de igualdade, tentando escutar as moções que o Espírito fazia nos seus corações e com um método que ajudava todos a participar, todos podiam expressar a sua voz, e assim foram geradas centenas de páginas de síntese, que depois tivemos a tarefa de resumir e sistematizar aqui".

Carlos Galli | Foto: Luis Miguel Modino

Conversa espiritual

Em relação ao método da conversa espiritual, o membro da Equipe Teológica do Celam diz que "na Igreja da América Latina e do Caribe fizemos uma recepção criativa do método utilizado pela constituição Gaudium et Spes do Concílio Vaticano II, o olhar sobre a realidade histórica, o discernimento à luz do Evangelho e do ensino da Igreja, e as grandes orientações macropastorais, condensando isto na estrutura ver-julgar-agir". Galli recorda que "para o atual processo sinodal, a Secretaria do Sínodo promoveu o método da conversa espiritual, que, como a própria palavra indica, é uma conversa, um diálogo, articulado entre um primeiro momento de escuta e um momento decisivo, final e importante de discernimento comum".

"Espiritual significa, à luz do que o Espírito Santo desperta em cada um, o que cada um deve expressar, o que cada um deve aprender com os outros, aprender, um leigo aprender com um bispo e um bispo aprender com um leigo e uma leiga, e pô-lo em comum para encontrar consenso, fazendo acordos, discernindo prioridades, que a pedido da Secretaria do Sínodo tiveram a ver com grandes intuições, com as tensões que vemos na realidade e com propostas prioritárias para o futuro", insiste o teólogo argentino.

Escutar o Espírito para encontrar caminhos comuns

Daí ele diz que "a Igreja latino-americana está lentamente a enriquecer entre o método proposto para que as assembleias sinodais não sejam lugares de conferências teóricas ou debate parlamentar, mas uma escuta do Espírito para encontrar caminhos comuns, conversa espiritual, e o método hermenêutico pastoral que nasce da nossa tradição latino-americana, nascida do Vaticano II, e já antes, ordenada para encontrar linhas pastorais comuns".

Como um dos participantes na sua elaboração, assinala que "uma forma que exprimimos neste Documento de Síntese, ao mesmo tempo que propomos que a assembleia de outubro aborde esta questão, é como três momentos que não estão separados, mas numa circularidade permanente, progredindo de forma criativa, enriquecem-se mutuamente". Estes três momentos são: o primeiro, VER, contemplar, escutar, escutar é uma característica sinodal; o segundo momento, a que historicamente chamamos JULGAR, mas a palavra que Jesus usa nos Evangelhos é discernir, interpretar; o terceiro momento, destinado à ação (AGIR), a que podemos chamar responder à realidade, ou projetar grandes prioridades pastorais comuns, segundo o teólogo.

Um processo de ir e vir

Este documento, elaborado pela Comissão de Síntese, faz parte de um duplo processo de ir e vir, diz Carlos Galli, para quem "todo o processo sinodal iniciado pelo Papa Francisco em 2021, que terá uma assembleia da Igreja universal em outubro de 2023, com um segundo momento em outubro de 2024, é um ir e vir entre diferentes instâncias da vida sinodal da Igreja". É um processo que "começou nas igrejas locais, continuou nas conferências episcopais, e está agora a passar por esta etapa regional-continental, e com estas contribuições está ordenado para que as sete regiões continentais da Igreja no mundo colaborem com os seus contributos para a elaboração do Documento de Trabalho ou Instrumentum laboris, que será tratado na Assembleia Sinodal em outubro", sublinha o padre argentino.

As conclusões desta Assembleia "serão novamente enviadas às igrejas locais para aí serem trabalhadas, depois nas conferências episcopais e encontros regionais, para preparar o segundo momento da assembleia sinodal em 2024", afirma Galli. Trata-se de um processo continental que "é também um retrocesso, porque a partir do que foi feito nas dioceses e nas conferências episcopais, foram preparadas as quatro assembleias regionais", recordando que delas surgiram centenas de páginas de síntese resumidas em 150 páginas, ordenando intuições, tensões e prioridades, das quais nos últimos dias a Equipe de Síntese Continental produziu um projeto de documento de 18 páginas, que está agora a ser discutido com os secretários gerais e presidentes das conferências episcopais.

Encontro Episcopal Celam | Foto: Luis Miguel Modino

Assumindo o ser Igreja no continente

O membro da Equipe Teológica do Celam insiste que os bispos "não são solicitados a corrigi-lo em pormenor, nem a aprová-lo formalmente, mas a tomar conta do que foi feito nas assembleias da nossa região, e ao mesmo tempo, com a autoridade de representar as suas conferências episcopais, impulsar o Celam a apresentar este texto como um texto de síntese de toda a Igreja da América Latina e do Caribe".

Em relação ao significado da sinodalidade no âmbito do atual pontificado, o Padre Galli afirma "parafraseando o que dizemos sobre a Eucaristia na vida da Igreja, que ela é a fonte, o centro e o cume". Explicando isto, assinala que "a fonte no sentido de que Jorge Mario Bergoglio vem da Igreja latino-americana, que tem uma rica experiência de um caminho, que hoje chamaríamos sinodal, também colegial, do Concílio Vaticano II, de Medellín a Aparecida".

Bergoglio, Aparecida e Francisco

Neste sentido, recorda que "Jorge Bergoglio, sendo presidente da Conferência Episcopal Argentina, foi eleito presidente da comissão de redação da Assembleia de Aparecida, e viveu o processo de reflexão e redação que temos no Documento de Aparecida, onde temos grandes propostas, por exemplo, a conversão pastoral ou uma Igreja em processo de missão permanente, que, ao ser eleito Bispo de Roma, tomou de Aparecida como contributos para as grandes linhas de uma Igreja em saída missionária". Dali afirma que "há uma raiz ou uma fonte sinodal, porque não se pode separar o Bergoglio de Aparecida de Francisco neste pontificado de dez anos. Bergoglio colaborou com Aparecida, e Aparecida contribui para o ministério petrino de Francisco".

Em relação ao centro, o Pe. Galli insiste que "o Papa Francisco promoveu processos sinodais não só neste Sínodo para a Sinodalidade, mas já nos anos 2013-2014, promoveu uma nova forma de preparar as duas assembleias sinodais sobre a família, através da qual qualquer fiel cristão no mundo, ou mesmo qualquer pessoa que quisesse colaborar, poderia enviar a sua contribuição à Secretaria do Sínodo, embora também a enviassem à diocese ou à Conferência Episcopal. Os sínodos não foram apenas lugares onde o Bispo de Roma ouviu e depois emitiu a sua exortação pós-sinodal, mas também encontros de discernimento comum”.

Um novo toque à vida sinodal

O teólogo recorda que para o Papa Francisco "o processo sinodal é todo o processo de escuta e preparação, o momento de celebração e reunião, e todo o terceiro momento, que é sinodal, não pós-sinodal, de recepção e execução pastoral". Ele deu este toque à vida sinodal da Igreja".

Refletindo sobre a cúpula, Galli diz que "se se olhar em perspectiva, sem saber o que acontecerá no futuro, parece que este processo orientado, cujo tema é "Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão", poderá ser um ponto culminante ou uma etapa coroadora deste pontificado, que deixará à Igreja do século XXI e aos seus futuros sucessores muitos dons, mas acima de tudo isto, ter promovido uma Igreja na sinodalidade".

Carlos Galli | Foto: Luis Miguel Modino

O papa do sul do Sul

Olhando para o futuro do pontificado do Papa Francisco e da Igreja, com base no que se vive hoje, o teólogo assinala que "devemos compreender o pontificado de Francisco, em continuidade criativa com os seus antecessores, como sinal de uma nova etapa na vida da Igreja Católica no mundo". Eis uma afirmação que deriva do fato de que "o Espírito de Deus moveu aqueles que discernem e elegem, neste caso no Conclave dos Cardeais de 2013, que elegeram pela primeira vez na sua vida um Bispo de Roma que vem, como disse o Papa Francisco, do fim do mundo, ou como eu gosto de dizer do sul do Sul. Ele não é apenas o primeiro papa jesuíta e o primeiro papa a tomar o nome de Francisco, mas o primeiro papa do sul do Sul, da Igreja Latino-americana”.

Algo para olhar, sublinha Carlos Gallli, "numa perspectiva de longo prazo, outros papas virão das Igrejas da América Latina, Ásia e África, bem como das Igrejas da Europa e América do Norte, porque Francisco, com toda a sua rica personalidade e experiência pastoral, marcará uma nova etapa na história da Igreja Católica". Analisando, ele diz que "o primeiro milénio foi caracterizado pelas Igrejas do Oriente, que hoje permanecem não só nas Igrejas Ortodoxas, mas também nas Igrejas Católicas Orientais, que tiveram a sua própria assembleia continental no Médio Oriente". Relativamente ao segundo milénio, "caracteriza-se pela presença e direção da Igreja Ocidental. Não me refiro apenas à Igreja de Roma, que preside na caridade e confirma na fé, mas à forma ocidental de viver o catolicismo, europeu ocidental, latino, latino-americano".

Para o terceiro milênio, o que o Pe. Galli prevê, espera e trabalha para isso, "é uma Igreja configurada de forma intercultural e policêntrica a nível pastoral, onde vemos o rosto, não só das igrejas de antiga tradição, das Igrejas Orientais ou das Igrejas Europeias, mas também das igrejas nascidas na modernidade, e delas, e que estão a adquirir a sua própria fisionomia nos continentes do Sul". A partir daí ele sublinha que "tal como podemos dizer que a Conferência de Aparecida ou o Pontificado de Francisco representam o rosto latino-americano e caribenho da Igreja, no futuro, Deus certamente quererá bispos de Roma que caminhem conosco, e ao mesmo tempo nos guiem, representando o rosto africano, o rosto asiático ou os diferentes rostos de uma Igreja em todo o mundo".

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