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“Necessitamos de uma luta coletiva contra a expansão das práticas de produção”. Entrevista com Nikolaj Schultz

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28 Março 2023

O sociólogo dinamarquês, coautor do livro com o falecido filósofo francês Bruno Latour, defende a constituição de uma “nova classe ecológica”, um sujeito coletivo capaz de articular as lutas que hoje estão dispersas.

A entrevista é de Paula Sabatés, publicada por Página/12, 20-03-2023. A tradução é do Cepat.

O diagnóstico é este: é urgente dar mais consistência e mais autonomia ao ecologismo, para que possa, como outros “ismos” ao longo da história, definir o horizonte político. A estratégia: constituir uma “nova classe ecológica”, um sujeito coletivo capaz de articular as lutas que hoje estão dispersas e travar, a partir do zero, “a batalha cultural pela hegemonia”. Isso é, em linhas gerais, o que propõem o filósofo francês Bruno Latour – falecido recentemente – e o sociólogo dinamarquês Nikolaj Schultz em Manifiesto Ecológico Político [o livro já está disponível em português com o título Memorando sobre a nova classe ecológica, Vozes, 2022], um compêndio de ideias que a Siglo XXI Editores acaba de publicar na Argentina.

Embora a tradução espanhola evoque esse tipo particular de escrita programática, Schultz conta ao Página/12 que, mais do que um manifesto, eles pensaram nele como um “memorando” (embora escrevam que “um fantasma percorre o mundo: o fantasma do ecologismo”…). Dividido em dez partes, trata-se de eixos temáticos que se concatenam e desenvolvem a tese central. “Não são soluções definitivas; sugerimos humildemente um conjunto de coisas que devem ser debatidas, pensadas e promovidas para que a ecologia saia de seu estágio incipiente”, explica o coautor.

Mas para além do esclarecimento sobre a forma, a verdade é que o livro se inscreve de forma mais do que evidente na tradição do Manifesto do Partido Comunista de Marx e Engels, desde a própria adaptação da ideia de “classe”, à afirmação quanto à ligação que o mundo, com uma classe ecológica ativa e autoconsciente, teria com a produção, aspecto central da proposta dos filósofos alemães.

Por que fazer o debate em termos de classe, mesmo quando o que chamam de “classe ecológica” não está claramente definido? Schultz explica: “Basicamente porque se quiser adquirir uma forte consistência ideológica, a ecologia política deve aceitar, abraçar e representar seu projeto político em termos de conflito, criar um ‘Nós’, um ‘Eles’ e uma direção na história”.

Para ele – que como professor e pesquisador trabalha com as disciplinas geossociais – a narrativa das classes tem sido historicamente muito útil porque descreve uma estrutura social, indica como as pessoas se posicionam de forma antagônica nessa paisagem e, por sua vez, oferece perspectivas para a ação política. “É por isso que retomamos o conceito: porque nosso argumento é que, da mesma forma, uma análise ecológica deve oferecer tanto uma descrição das condições de subsistência coletiva das sociedades como a identificação de um conjunto de linhas de conflito nas quais as pessoas podem se posicionar”, argumenta.

No entanto, os autores discutem com o materialismo histórico o que está relacionado com as forças e condições de produção. Enquanto para esta corrente (o marxismo) a existência continuada da sociedade é regida pela produção, Latour e Schultz argumentam que “hoje isso não explica como os interesses de classe mudam de forma, nem como as sociedades subsistem, já que no nosso Novo Regime Climático elas não sobrevivem graças à produção mas apesar dela”. Por isso, postulam no livro que “a questão central não é, como antes, apenas a questão dos conflitos de classes dentro do sistema de produção, mas a questão da relação necessariamente polêmica entre a preservação das condições de habitabilidade e o sistema de produção”.

Seguindo essa ideia, eles dedicam várias seções à reflexão sobre uma “nova materialidade” e à análise de “uma época de catástrofes ecológicas e de mudanças climáticas onde de fato tudo o que é sólido desmancha no ar, como disse Marx”. Nessa linha, como resultado dessa transformação material, postulam que o que precisa ser desenvolvido analítica e normativamente é a compreensão de um “novo tipo de conflito e de interesse de classe”. “Não se trata simplesmente de uma luta de classes para se apoderar dos meios de produção. Pelo contrário, necessitamos de uma luta coletiva contra a expansão das práticas de produção, seus horizontes e consequências destrutivas”, argumenta Schultz.

De resto, ao longo do livro os autores desenvolvem ideias como a de que não há dúvida de que a classe ecológica é – e deveria ser – de esquerda e que a disputa ecológica é inevitavelmente um conflito geracional. Sobre a primeira questão, dirão que se deve à resistência mais geral de uma sociedade que cuida do planeta em vez de deixar que a economia determine o horizonte. Sobre a segunda questão, que “os jovens de hoje estão fartos das promessas vazias e modernistas de progresso e desenvolvimento” e que faz sentido que sejam eles que liderem o caminho.

Em suma, ser “materialista” hoje implica levar em conta as condições de habitabilidade do planeta? “É exatamente isso que estamos tentando dizer. Que hoje a sociedade tem outra base material, assentada em uma longa lista de condições terrenas de subsistência que permitem a sobrevivência humana coletiva. É o que as ciências ecológicas destacaram nos últimos cinquenta anos, embora esse conhecimento ainda não tenha se transformado em ação política”, resume Schultz.

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