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Qual cultura, comunidade e tradição são necessárias para a Igreja de hoje? Artigo de Gilberto Borghi, Sergio Di Benedetto e Sergio Ventura

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11 Janeiro 2023

Podemos repropor o evangelho em uma condição de transformação cultural sem tê-la ouvido por muito tempo? Nessas passagens históricas, a cultura precisa ouvir mais o evangelho ou o evangelho precisa ouvir mais a cultura?

A reflexão é de Gilberto Borghi, Sergio Di Benedetto e Sergio Ventura. Borghi é teólogo leigo, filósofo e psicopedagogo clínico italiano, formador na cooperativa educativa Kaleidos. Di Benedetto é professor de literatura italiana da Universidade da Suíça Italiana, em Lugano. Ventura é jurista italiano.

O artigo foi publicado por Vino Nuovo, 05-01-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Há poucos dias, Massimo Borghesi publicou um interessante artigo no qual retoma uma conversa que teve com Riccardo Cristiano e que foi publicada por este último no dia de Natal.

O cerne da questão era o futuro da Igreja e aquilo sobre o qual ela deve refletir para tornar (mais uma vez) atual o anúncio cristão, para se dirigir à humanidade de hoje com pensamentos e linguagens compreensíveis.

Tentamos cruzar os nossos pensamentos com o de Borghesi, de modo a animar um diálogo (e, portanto, uma salutar dialética) que possa ser construtivo e o mais amplo possível.

Borghesi concentra-se em três tensões polares. A primeira diz respeito à “dialética entre a formação intelectual do clero e a prática pastoral”. O artigo sublinha que a ratio studiorum atual dedicada aos futuros presbíteros é às vezes carente e até pouco orgânica, com suas “orientações tendencialmente idealistas” e “transcendentais”, que, de fato, não são adequadas para pensar “um mundo complexo e profundamente secularizado”.

O filósofo propõe, então, uma revisitação dessa ratio que articule melhor a relação entre teologia e filosofia, e reavalie a “perspectiva realista”: “A antropologia ganharia muito com a adoção de tal modelo”.

Estamos plenamente de acordo quanto à necessidade de tal revisão, mas a referência à antropologia, justamente, exige uma ampliação da reflexão. Em um mundo que já não tem mais as conotações da modernidade, mas sim as da pós-modernidade, não é mais possível ignorar os componentes emocionais e corporais, talvez por imaginar que são estranhos ou, pior, por imaginar que interferem no componente intelectual.

Intelectualismo x operatividade

Hoje, cada vez mais, as emoções e os impulsos naturais passam a dominar os comportamentos, também eclesiais, das pessoas. Uma formação séria deve trabalhar para reconstruir um pensamento, sempre perfectível e nunca exaustivo, que, porém, seja o resultado de uma reunificação dessas dimensões antropológicas. Caso contrário, permaneceremos sempre na fratura entre um intelectualismo asfixiado e abstrato e uma operatividade prisioneira da extemporaneidade das emoções.

Nesse sentido, a ratio studiorum deveria se abrir definitivamente às ciências humanas e, se reconhecermos que a crise antropológica também é ambiental, às ciências naturais – como indica, embora timidamente, a constituição apostólica Veritatis gaudium (cf. Proêmio, §2, §5; Parte II, artigos 70-71; Parte IV, artigo 85; Normas de aplicação, artigos 55, 66, 70).

Em primeiro lugar, isso poderia ajudar o Ocidente a inverter essa desvalorização – que há anos assistimos quase impotentes – do studium, do conteúdo, da reflexão crítica, do tempo de descanso, em favor de uma aceleração global que vê a formação e o estudo aprofundado como pouco “úteis” de um ponto de vista sobretudo economicista e tecnicista da educação.

O objetivo certamente não seria o de se chegar a uma síntese (VG 3), que hoje deve ser totalmente reconstruída, mas pelo menos (como Borghesi também deseja) desenvolver uma abordagem ao real mais transdisciplinar e menos eclética ou fragmentada (VG 4).

Leigos mais comprometidos e formados

Por outro lado, essa ampliação da ratio studiorum deve dizer respeito também aos sujeitos envolvidos: como o número dos padres está destinado a diminuir, pensa-se realmente em incidir eficazmente na cultura eclesial por meio de um pequeno grupo de pessoas que não terá mais, mesmo que apenas por razões numéricas, aquele papel que, no raciocínio de Borghesi, ainda parece poder desempenhar? E a proveniência desses futuros presbíteros de contextos de fato desprovidos de secularismo não corre o risco, na ótica proposta por Borghesi, de alimentar curtos-circuitos e incompreensões profundas em relação à secularização como sinal dos tempos? Não estamos, de fato, ainda dentro do “modelo clerical ocidental” que Francisco repetidamente pede para mudar?

É, portanto, todo o povo de Deus, pelo menos a partir dos leigos mais comprometidos, que deveria ser sujeito e objeto de uma formação mais ampla, mais aprofundada, mais intercultural, que tenha os rudimentos de teologia, de filosofia e de exegese bíblica, em diálogo, segundo os carismas de cada um, com as ciências humanas e com as ciências naturais – sempre a partir das vivências efetivas das pessoas de hoje e sem excluir os temas que as experiências emocionais das pessoas trazem à tona e custam a resolver.

A segunda questão enfocada por Borghesi diz respeito à tensão polar “entre paróquia e movimentos”. Também nesse caso, o filósofo levanta uma questão importante, mas que deveria ser ampliada: o cerne diz respeito à necessária transição de uma fé apenas “territorial” para uma fé também de “âmbitos”, ou, melhor, de ambiente – especialmente nas grandes cidades, acrescentamos nós, onde as estatísticas afirmam que, até 2030, viverão 70% da população mundial.

Aqui, porém, Borghesi parece mais preocupado em demonstrar que o Papa Francisco ainda crê “na fecundidade e na utilidade dos movimentos” em oferecer um “testemunho cristão adulto e criativo” nos âmbitos extraparoquiais, embora reconhecendo que o bispo de Roma tem “uma predileção particular pelo modelo paroquial”, enquanto frequentemente evidenciou sobretudo “os limites” dos movimentos.

Na realidade, não podemos ignorar um fato: não só as paróquias, mas também os movimentos estão em profunda crise – e estes últimos muito mais do que Borghesi quer reconhecer (já que agora parecem se reproduzir apenas em seu interior), sinal de que, em ambos os casos, não existe mais uma realidade verdadeiramente atraente e significativa para a sede de espiritualidade que hoje persiste no mundo lá fora, pelo menos para quem nasceu nos anos 1990.

Além disso, depois de décadas de pastoral de ambiente confiada a movimentos carismáticos (especialmente no Ocidente), é difícil que a paróquia, pelo modo como Bergoglio a viu se desenvolver na América do Sul (popular e dotada de lideranças leigas), possa ter a força para assumir o papel que o Papa Francisco vê para ela. Prova disso é o processo sinodal: foi escassa, senão praticamente nula, a contribuição das paróquias na escuta da chamada realidade ad extra, apoiada nisso pelos próprios movimentos, que, como tais, deram até agora uma contribuição muito limitada, senão inexistente.

Não é por acaso que, do processo sinodal, também se espere a inspiração graças à qual a paróquia, os movimentos ou as novas formas emergentes (de carismas e ministérios) se reinventem no seu gesto de darem corpo ao ser cristão, para que a Igreja (aquela concreta, da porta ao lado) volte a ser atraente para as pessoas. Então talvez, devamos nos perguntar mais uma vez: por que não somos atraentes? Será que o problema não está em uma crise de fé ou, melhor – à luz do que foi dito antes –, de inculturação da fé, precisamente de quem ainda pertence às realidades eclesiais, sejam elas paroquiais ou ligadas aos movimentos?

A terceira tensão polar captada por Borghesi é aquela “entre Ocidente e não Ocidente”, com o convite a não abandonar o desafio lançado pelo Ocidente “secularizado” (e pelos seus jovens “novos pagãos”) em favor das “periferias do mundo (…) mais receptivas à mensagem cristã”.

Ora, não se pode mais ignorar, porém, que o Ocidente (não reduzido à anglosfera) é hoje muito variado nos fenômenos, nas estruturas, nas sociedades, sobretudo do ponto de vista religioso, assim como o não Ocidente é ainda mais variado: a China não é a Índia, a América Latina não é a África.

Espaço-tempo ressignificado

“Fora do recinto”, diria Alessandro Castegnaro, tudo é diferente do que parece dentro do recinto: os incrédulos são crentes de outra forma, os sem religião são pessoas espirituais, os crentes de hoje poderiam ser os agnósticos ou os ateus de amanhã. Por isso, imaginar revitalizar a tradição cristã ocidental com as duas primeiras tensões polares (como espera Borghesi), mas sem tê-las ampliado (no sentido por nós proposto), corre o risco de se revelar, desde o início, um caminho interrompido.

Mas, mesmo que essa tensão polar fosse revista e conduzida para aquela entre periferias e centro do mundo – que Francisco, há muito tempo, colocou sobre a mesa –, devemos lembrar que hoje também não podemos ignorar o fato de que o espaço geográfico é cada vez menos relevante, enquanto cresce a presença, transversal em todas as latitudes, do virtual: basta pensar apenas no “espetáculo” diante do caixão de Bento XVI que muitos comentaristas estão destacando.

Como, portanto, reapresentar a Tradição cristã em um espaço-tempo que se move cada vez mais (em sentido pós-moderno) para o virtual e o instantâneo, mas cada vez menos para as raízes e as perspectivas culturais? Será que a plenitude do poliedro – neste caso das culturas (com os seus tempos) – ficou sendo uma bela imagem que não foi pensada até o fundo?

No fim, talvez, seja possível que esta reflexão põe em causa o peso e o alcance da passagem epocal que estamos vivendo e que ainda não parece ser plenamente compreendida no mundo eclesial. Os fundamentos da nossa época estão mudando, e não apenas a teologia e a filosofia, mas também as ciências humanas e naturais, como as conhecemos até agora, não parecem capazes de nos dar direções claras.

Podemos repropor o evangelho em uma condição de transformação cultural sem tê-la ouvido por muito tempo? Nessas passagens históricas, a cultura precisa ouvir mais o evangelho ou o evangelho precisa ouvir mais a cultura?

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