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“O risco de que Bolsonaro não reconheça os resultados é alto”. Entrevista com Esther Solano

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22 Agosto 2022

 

“O Brasil está institucionalmente em alerta”, diz Esther Solano, doutora em Ciências Sociais pela Universidade Complutense de Madrid e professora da Universidade Federal de São Paulo, a menos de dois meses das eleições presidenciais. Os ataques do presidente do Brasil contra o voto eletrônico preocupam a autora de livros como O ódio como política: a reinvenção das direitas no Brasil e The Bolsonaro Paradox.

 

Para Solano, a falta de reconhecimento de uma eventual vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, nas eleições presidenciais de 2 de outubro, é um cenário provável.

 

A entrevista é de Ayelén Oliva, publicada por El Diario, 18-08-2022. A tradução é do Cepat.

 

Eis a entrevista.

 

Lula da Silva tem chance de vencer no primeiro turno?

 

É possível, mas, de fato, complicado. O cenário mais provável é que Lula vença, mas no segundo turno.

 

Ir para o segundo turno complica mais o candidato do PT?

 

Nesse caso, a eleição se reorganiza. Aqui, no Brasil, sempre dizemos que o segundo turno é uma eleição diferente. De fato, é assim. A campanha de Lula está trabalhando para que ele seja eleito no primeiro turno, com o risco de ir para um segundo turno e ter que recomeçar a estratégia eleitoral.

 

Por que a intenção de voto em Bolsonaro melhorou?

 

Há duas questões muito importantes: a questão econômica e a espiritual-religiosa. A grande ascensão de Bolsonaro corresponde ao crescimento no segmento religioso evangélico. O presidente está conseguindo fisgar boa parte do voto evangélico por meio de um processo retórico de demonização do Partido dos Trabalhadores (PT). Todo um processo de demonização baseado na ideia de que o PT representa o caos moral, o caos familiar, que é contra a família tradicional, contra os costumes, inclusive contra as próprias igrejas evangélicas.

 

Nesta parte da campanha, você considera as igrejas evangélicas um ator político relevante?

 

Notamos uma politização muito intensa das igrejas, que se tornaram uma enorme fonte de militância para Bolsonaro. O papel da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, tornou-se central nesta questão. Portanto, notamos um aumento na intenção de voto em Bolsonaro no segmento espiritual, religioso, evangélico, mas sobretudo pentecostal.

 

Programas de assistência social como o ‘Auxílio Brasil’ fazem parte da estratégia eleitoral de Bolsonaro?

 

Com o Auxílio Brasil, Bolsonaro ainda não conseguiu subir nas pesquisas porque as pessoas o entendem como uma medida desesperada, eleitoral.

 

Como você analisa a estratégia de Lula em indicar Geraldo Alckmin, adversário histórico, como seu candidato a vice-presidente?

 

Lula está ampliando o espectro de forças, o diálogo, as bases possíveis de governabilidade, não só para as eleições, mas também para um futuro governo. Alckmin é alguém com trajetória política, que é respeitado, tem muitos anos de experiência e representa uma política bastante sólida.

 

Lula conseguirá governar com uma aliança eleitoral de 10 partidos?

 

Lula é um especialista em governabilidade, naquilo que chamamos no Brasil de pulverização do sistema representativo brasileiro. Isto é: temos muitos partidos representados no Congresso. E Lula é justamente um especialista, um articulador político, mas evidentemente será difícil. Então, a primeira estratégia é evidentemente eleitoral, porque abre portas para segmentos políticos mais de direita, mas depois, na hora de governar, também deverá se articular com os diferentes partidos.

 

Não é a primeira vez que Lula traça grandes acordos eleitorais como este...

 

É muito importante reconhecer que não é a primeira vez que Lula usa essa estratégia. Quando Lula chega ao poder em 2003 é porque em 2002 se apresenta com José Alencar, figura de direita, um empresário muito reconhecido, em uma aliança relativamente parecida. Digamos que Lula faz uma escolha que é mais ou menos uma aliança, que é mais ou menos parecida, porque se sente confortável com essa forma de acordo.

 

Em sua avaliação, quais são os pontos fortes da campanha do PT?

 

Entre os pontos fortes da campanha está o legado, a memória histórica dos tempos lulistas, quando a questão econômica estava muito melhor em termos de emprego, com a inflação muito mais controlada. Era um país onde se vivia melhor materialmente, mas também em termos de orgulho de ser brasileiro. A ideia de que Lula também cuidava mais do país, cuidava mais das pessoas.

 

O cuidado em um sentido amplo?

 

Sim, por exemplo, o cuidado com o meio ambiente, com a Amazônia, com as minorias, as mulheres, os grupos LGBTI, o movimento negro. Um ponto forte da campanha do PT passa pela ideia de que enquanto Bolsonaro é alguém muito autoritário, muito violento, muito agressivo, Lula busca se apresentar como alguém conciliador, de diálogo, de moderação, do cuidado.

 

Bolsonaro apresenta como candidato a vice-presidente o ex-ministro da Defesa, o general do Exército Walter Braga Netto. Pode nos dizer quem ele é?

 

Braga Netto é um general muito importante dentro do Exército brasileiro, mas sobretudo é um dos generais mais políticos de Bolsonaro. É alguém que ganhou muita relevância retomando a intervenção federal no Rio de Janeiro. O Rio também é um estado muito importante do ponto de vista simbólico, porque é o Estado raiz do personalismo, o feudo do voluntarismo e é um lugar onde tudo o que acontece é de ordem da segurança pública. O Rio tem tudo para ser um simbolismo.

 

O que simboliza Braga Netto na chapa presidencial?

 

Sua presença simboliza a proximidade de Bolsonaro com as Forças Armadas, o papel de um Governo fortemente militar. Mas também um compromisso de Bolsonaro em garantir seu grupo político, sua base eleitoral favorita: masculina, de classe média, branca, do sul e sudeste, que se vê muito refletida nesse papel do militar como aquele que salvaguarda a ordem, os valores da hierarquia, da disciplina, da autoridade. É o militarismo político. Braga Netto vem reforçar esse papel do masculino, da ordem, da autoridade, da hierarquia, do continuísmo.

 

Existe o risco de Bolsonaro não reconhecer uma eventual vitória de Lula?

 

Sim, o risco de que Bolsonaro não reconheça os resultados é alto, sobretudo pelo que está acontecendo no Brasil. Por exemplo, a carta em defesa da democracia, o ato de 11 de agosto que reuniu muita gente em São Paulo, a resposta a Bolsonaro da justiça eleitoral, do Supremo Tribunal Federal. Tudo visa respeitar as eleições, respeitar a ordem democrática, para que Bolsonaro respeite isto. O Brasil está institucionalmente em alerta a este risco. Por isso, estão sendo criadas grandes frentes para bloquear esta possibilidade.

 

Quais são as regiões que podem definir o cenário?

 

Mais do que um mapa regional do voto, é preciso se ater aos grupos sociais que vão delimitar o potencial de voto de cada candidato. Há um mês e meio, a intenção de voto entre os evangélicos era mais ou menos de metade para Lula, a outra metade para Bolsonaro. Agora, em pouquíssimo tempo, a diferença é de 40-30%. Os evangélicos, em pouco tempo, inclinaram-se para Bolsonaro.

 

Que outro grupo social pode definir a eleição?

 

É preciso prestar muita atenção nas mulheres, porque representam o segmento da população que mais vota em Lula. Mas esse setor está sofrendo uma investida muito forte de Bolsonaro, sobretudo de Michelle Bolsonaro, mas também de muitas igrejas.

 

E por classe social?

 

Um terceiro grupo são os beneficiários do Auxílio Brasil, que por enquanto estão com Lula. O que as primeiras pesquisas dizem é que, até o momento, não houve uma debandada de votos para Bolsonaro. Ao contrário, a maioria das pessoas que recebe assistência social segue fiel a Lula.

 

A inflação joga contra o Governo?

 

A inflação já está mais controlada. É preciso prestar atenção nos grupos, que classificamos aqui entre dois a cinco salários mínimos, salários base, que são grupos que sentem muito o efeito das questões econômicas: o Auxílio Brasil, os preços, a inflação, a gasolina.

 

Para onde vão os votos dos mais impactados pela economia?

 

Lula bate recordes entre os mais pobres. As pessoas que ganham um salário mínimo votam em Lula, com 60%. Então, Lula tem muito a ganhar aí. O rótulo de “pai dos pobres entre os mais pobres” não mudará.

 

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