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Os “enigmas” da posição do Vaticano sobre a Ucrânia

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23 Mai 2022

 

Em seu blog, 19-05-2022, o vaticanista italiano Luigi Accatoli escreve: “Tento responder às seis perguntas sobre a posição do Vaticano que John L. Allen Jr formulou no dia 18, no Crux [disponíveis em inglês aqui], a revista online estadunidense da qual é fundador e editor. Com as seis perguntas, Allen dá corpo à afirmação de que, a quase três meses do início da guerra, a posição vaticana constitui ‘uma grande incógnita’. E lança um desafio: ‘Se alguém acha que tem respostas definitivas para essas perguntas, gostaria de ouvi-las’”.

 

Accatoli continua: “Aceito o desafio em nome da amizade: conheço bem o meu colega, já nos consultamos e entrevistamos reciprocamente várias vezes. Não tenho respostas definitivas e não tenho indiscrições para apostar: mas tenho respostas que me parecem claras e que me levam a afirmar que a posição vaticana não é, de forma alguma, uma incógnita para quem não aspira a obter do papa ou dos seus colaboradores uma escolha de campo em favor de um ou outro beligerante”.

 

A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis as perguntas de Allen e as repostas de Accatoli.

 

De quem é a culpa – A quem o Vaticano atribui a culpa pelo conflito? Ele reconhece que existem preocupações de segurança legítimas da Rússia ou vê essa guerra como uma agressão em grande parte não provocada?

 

Ele reconhece as “aspirações legítimas” russas, tanto as referentes à segurança quanto às populações de língua russa que estão dentro da Ucrânia. Ainda no primeiro dia da invasão, 24 de fevereiro, o cardeal Parolin convidava as partes a soluções que “protejam as legítimas aspirações de cada um”. O apelo à implementação dos acordos de Minsk feito pelo papa no encontro com Putin em 10 de junho de 2015 já sinalizava esse duplo reconhecimento. O Vaticano, portanto, reconhece a agressão e a invasão realizadas pela Rússia – e o papa e os seus usaram essas palavras várias vezes –, mas considera que houve uma provocação, e não apenas com “os latidos da Otan”, mas também com o descaso em relação a Minsk.

 

Sanções agressivas – O Vaticano apoia as sanções econômicas agressivas impostas pela maioria dos Estados ocidentais à Rússia?

 

Não. Ele as considera legítimas como instrumento para punir a agressão e a invasão, ou seja, a deslegitimação do direito internacional por parte da Rússia com o ato de invasão. Legítimas, mas que prenunciam gravíssimas consequências bilaterais e globais, destinadas a perdurar se não forem acompanhadas de uma iniciativa de paz adequada, que possa ser acolhida por ambas as partes. Portanto, legítimas para um estado de necessidade, mas a serem superadas o quanto antes.

 

O que Kirill diz – O Vaticano concorda com o diagnóstico da Igreja Ortodoxa Russa de que Putin é um defensor dos valores cristãos tradicionais, tanto em casa quanto no exterior?

 

Não. Ele está interessado em compreender a alma cristã do povo russo e como ela pode se manifestar hoje na política interna e internacional de um Estado moderno. Ele capta em tais manifestações elementos positivos misturados com outros negativos, mas não mais do que aqueles – positivos e negativos – que percebe em outros movimentos políticos ou sistemas estatais de orientação conservadora presentes hoje em países de tradição cristã.

 

Armas a Kiev – O Vaticano apoia os esforços para armar a Ucrânia como uma expressão legítima do direito à autodefesa, reconhecido pela doutrina social católica, ou vê a corrida para fornecer armas à Ucrânia como uma prescrição para a escalada do conflito?

 

Ele não apoia esses esforços. Ele considera obtorto collo legítima a escolha de fornecer armas ao agredido, dado o estado de necessidade de que se falava, mas não a compartilha e a considera portadora de uma escalada, pelo menos até que seja acompanhada de uma iniciativa de paz pensada como aceitável por ambas as partes e conduzida com igual empenho em relação àquele com o qual agora se fornecem armas. A atitude é de substancial desaprovação como e mais do que para as sanções: estas matam no longo prazo, especialmente com a crise alimentar que induzem nos países pobres; as armas matam imediatamente e, portanto, são ainda piores. Duas iniciativas – sanções e armas – legitimadas pela emergência, mas que sozinhas – e por enquanto permanecem sozinhas – não são portadoras de paz.

 

Rever as fronteiras? – O Vaticano estaria disposto a ver a Ucrânia cedendo ao controle do Donbass ou de outras partes do leste da Ucrânia com populações de língua russa como forma de acabar com a guerra, ou veria isso como um prelúdio inevitável para um conflito mais amplo?

 

Não cabe ao Vaticano – como a nenhuma terceira parte – entrar no mérito das soluções operacionais, que devem ser buscadas e avaliadas pelas duas partes. Mas, em um acordo global, indispensável para pôr fim ao conflito, também poderia haver espaço para alguma revisão das fronteiras, talvez ligada à garantia – com o apoio internacional – de que nenhuma outra reivindicação territorial se seguirá àquela.

 

Os latidos da Otan – O que o Vaticano pensa sobre a expansão da Otan, especialmente os pedidos de adesão imediata da Finlândia e da Suécia?

 

A ampliação da Otan intensifica e estende aquilo que o papa chamou e reprovou como um provocativo “latido à porta da Rússia”. Ainda mais provocativo poderia ser o deslocamento de bases da Otan para novos territórios. O quadro de segurança a ser proposto à Rússia deveria incluir um acordo sobre esta matéria: novas nações também poderiam entra na Otan, mas deveria ser garantida à Rússia uma adequada faixa de respeito quanto às instalações militares.

 

Nota final

 

O papa e os seus colaboradores realizam – diante do fogo deste conflito – uma pregação de paz que expressa a total desaprovação em relação à iniciativa do recurso às armas tomada pela Rússia, mas também uma radical insatisfação com as respostas de sanções e de ajudas militares que talvez sejam necessárias pela urgência de frear essa iniciativa, mas que de modo algum podem levar à paz. Por isso, gostaria da comunidade internacional uma proposta forte, um chamado à mesa de negociações, que implique – digamos – uma conferência sobre a segurança na Europa, que possa enquadrar a questão ucraniana em uma consideração mais ampla sobre a salvaguarda da paz no continente e no planeta.

 

Leia mais

 

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  • Guerra ucraniana, sonho ou pesadelo
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